Ama-te primeiramente

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Amor é o segredo de toda a vivência
A fé, a esperança, na vida acreditar
É sentir no coração a competência
É deixar fluir o sorriso, saber amar
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É sentir a alma doce, pura, divertida
Caminhar num passo seguro e certo
Poder sorrir abertamente para a vida
Saber perceber o desígnio do incerto
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Existem enigmas que causam a solidão
Presos, disfarçados dento do fixo olhar
Nos caminhos ocultos do douto coração
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Para que consigas olhar a vida de frente
Para que em felicidade possas caminhar
Abre o sorriso e, ama-te primeiramente

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"" R y k @ r d o ""

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O que passou, esquece, morreu.

 

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Não vale a pena de, no passado, pensar
Quando corta o sentimento como adaga
Para quê feridas de amor fazer lembrar
Quando deixam a alma em dor e chaga
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Quando a lágrima brota e se fica sem ver
Como se na noite não existissem estrelas
Recordar momentos de pranto, é sofrer
E o coração, mágoas, deve esquecê-las
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Lamento os erros que no passado cometi
Recordar é sofrer por robusta tempestade
Que na vida, todo o ser humano, a viveu
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Não quero lembrar tudo o que já esqueci
Porque a vida é viver em tons de verdade
O que passou, meu amor, esquece, morreu

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"" R y k @ r d o ""

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Teimosia como bênção de Deus

 ( Foto da net )

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Tão jovens, quando te conheci
Olhando-te, desde logo senti
Aquele forte bater do coração
Não me perguntes o porquê
Talvez um não sei bem o quê

Gerou em mim, doce atracção
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Calça justa, cabelo loiro, ao vento
Senti logo naquele momento

Que o meu coração ficou contigo
Num mágico instante de ternura
Que até hoje vive e perdura
Nas memórias que trago comigo
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Lembro que nem para mim olhaste
Pois reparei que o olhar desviaste
E sempre no teu andar harmonioso
Caminhaste na contrária direcção

E eu mudei a minha, pois então
Seguindo-te com um falar teimoso
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Perante a minha subtil insistência

Paraste o andar apenas por decência
E num olhar de jovem convencida
Muito séria, quase de improviso

- Rapaz vê lá se ganhas algum juízo -
Tenho namorado, sou comprometida

Senti logo ser uma mentira piedosa
Pois não tinhas cara de mentirosa
E tão bonitos eram os lábios teus
Meu amor, digo-te sinceramente

Depois de tantos anos, felizmente

Ser teimoso, foi uma bênção de Deus

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Para todas as amigas e amigos um feliz domingo 

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"" R y k @ r d o ""

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Não me apetece escrever poesia

 

Hoje não me apetece escrever poesia

Estou assim. meio aborrecido e triste

Sei muito bem que amanhã é outro dia

E que o hoje termina, não mais existe

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Para quê pensar no que já aconteceu

Quando o que passou não volta mais

Ser como um poeta bem melhor que eu

Ou apanhar fruta de dentro de quintais

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Por isso não me apetece escrever nada

A minha inspiração está como o dia

Nostálgica, melancólica, meio nublada

E assim o poema era triste, sem magia

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Vou dar um passeio pela minha cidade

Ouvir o canto das aves, respirar, viver

Talvez regresse repleto de criatividade

E escreva poesia que alguém queira ler

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"" R y k @ r d o ""

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Sentimentos como folhas de Outono

 

Cheira a Outono e nos nobres caminhos
Encontram-se folhas caídas, amareladas
Esvoaçam ao vento sem terem miminhos
Ontem tão jovens, hoje velhas, cansadas
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Assim é o homem e a mulher que na vida
Caminham aliados pelo destino, juntinhos
Ninguém imaginando aquela dor sentida
Quando começam a sentir estar velhinhos
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Como folhas inertes por um destino cruel
Nas aldeias ainda se vive sentado à porta
Onde se degusta, pão barrado, a fino mel
Dando-se a saudação e nada mais importa
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Sente-se na soalheira da porta que há vida
E velhinhos falam, recordando a meninice
Assim numa forma de vida mais comprida
Se louva essa, e uma terna e suave velhice
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É tão triste saber que num lar se vai acabar
Mas não se julgue que a família fica bem
Tantas vezes são as lágrimas que dão lugar
À falta da presença do querido pai ou mãe

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"" R y k @ r d o ""

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Amores de costas voltadas

Quando passas não consigo, não te olhar
E tu passando, finges que eu, não existo
Nada do que vivemos se consegue apagar
E na alma deixas dores a que não resisto
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Porque te desvias quando na rua me olhas
Como se a minha presença te fizesse mal
Sabendo tu que sempre as nossas escolhas
Foram feitas numa conversa livre, normal
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Não podemos esquecer todo um passado
Quando ambos jurámos amor no coração
Como esquecer os sonhos de amor jurado
Entres beijos e abraços, de meiga afeição
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Não se deve pensar que o destino é traidor
Nem acreditar que não temos nada a fazer
Para que nesse destino, exista paz e amor
E esse, em nós, não se pode deixar morrer

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Para todas as amigas e amigos votos de um feliz domingo. Se sair de casa, use máscara. Lembre-se que a Pandemia ainda não acabou, e que, a doença, não acontece só nos outros. 

"" R y k @ r d o ""

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Quero inalar o teu perfume

( foto da net )

 

Quero inalar o teu fino perfume
Fazer parte da tua louca paixão
 Regar-te como se rega uma flor
Aquecer-te a alma em fino lume
Ser suspiro da tua doce emoção
Sussurrar-te ao ouvido: Meu amor
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Dos teus lábios sentir o ar quente
Olhar – te embebecido, contente
Beber-te como água pura da fonte
O teu sorriso, ser o brilho do Céu
Respeitar-te, ser homem, ser teu
Seres o meu pôr-do-sol no horizonte
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Quero ver-te no meu pensamento
Seres o meu suave lençol de linho
Onde se enleia todo o meu frescor
Seres o meu suspiro, ameno vento
A luz que ilumina o meu caminho
A minha pétala de frescura e amor
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"" R y k @ r d o ""

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Campos queimados por triste maldade

 

Fui criança, brinquei entre campos verdejantes
Por vales, lindas encostas, manhãs orvalhadas
Cresci e verifiquei, já nada ser como era antes
Tão triste ver vales, campos, serras queimadas
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Fui criança, subi árvores, fui até alegre pastor
Pastei ovelhas, levando-as pelos campos afora
Correr pelos campos era um ato de feliz amor
Hoje, apenas queimadas, saudades do outrora
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Passando pelos campos onde já existiu verdura
Vêem-se árvores infelizes, ardidas pela loucura
De quem no coração, não possui, alma sentida
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Que a chuva chegue e que ofereça outra alegria
A campos, vales e serras que antes eu percorria
Que por cada caule queimado, nasça nova vida

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"" R y k @ r d o ""

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Mulher Afegã tem de ser livre

 Poema dedicado a todas as mulheres do mundo, em geral e, em particular, às mulheres AFEGÃS, que sofrem as maiores atrocidades às mãos de homens que, de humanos, apenas têm a forma do corpo.

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Crava-se um punhal na beleza do teu peito
Tapas o rosto, enfrentando o destino cruel
Sem sorriso, no amor, sentimento desfeito
Nos fios da tristeza, o sangue, é negro fel
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Vive em ti um sorriso tão quente e perfeito
Que ao mundo que te ama, queres mostrar
És mulher, ser humano, carregas no peito
A dor da maldade de quem não sabe amar
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Queres ser flor num jardim a que pertences
Queres ser solta, voar pelo sonho, ser gente
Não ficares fechada, amarrada nessas vestes
Que não te deixam sorrir e falar livremente
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Não podes estudar, trabalhar, carro conduzir
Falar,  a não ser, com quem se diz, teu dono
És utilizada para sexo, ser mãe, filhos parir
Objeto sem vida como folha seca no Outono
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Que mundo é este, tão hipócrita, tão insano
Onde a liberdade é dor, sem sentido sequer
Onde o homem te trata como trapo humano
Quando apenas queres ser livre, ser mulher

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Desejo de coração, para todas/os vós, um domingo muito feliz, extensivo aos vossos familiares e amigos

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"" R y k @ r d o ""

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Espinhos em doces beijos

 

( imagem da net )

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Sabia que eras uma rosa com espinhos
Mesmo assim quis pedir-te namoro
Desejava receber de ti suaves beijinhos
Afinal também recebi algum vil choro
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Não foi chorar, por não me aceitares
Pois sempre me ofereceste miminhos
Foi por ao abraçar-te, tu me picares
Com os teus duros e afiadas espinhos
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Claro que dei um brado ao ser picado
Claro que reparei como ficaste aflita
Qual o homem que ao ser abraçado
Sentindo uma forte picada, não grita?
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Confesso que antes queria, que no beijo
Em vez de espinhos, ter a pétala da flor
Não ser picado seria um distinto desejo
Trocar os espinhos por um beijo de amor
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Quem olha esse teu sorriso encantador
Não vislumbra os teus espinhos afiados
Quem ama, enlaça e cinge, com amor
Vê esses bicos como afetos enamorados
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»» R y k @ r d o ««

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Silêncio por resiliência

 

Reside no meu silêncio uma forte resiliência
Nem o meu isolamento faz qualquer sentido
Quando em meu coração a espera é vivência
Na melancolia dum trilho jamais percorrido
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Lembro esse caminho com muita frequência
Um caminho que nunca me coube percorrer
Na minha solidão sinto a tua falta, ausência
Desse teu sorriso que não consigo esquecer
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Confesso não saber se o meu silêncio é ruim
Ou é bom, se o considerar um sinal sem fim
Nem quero sobre o dito, fazer juízo de valor
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Talvez tenha a resposta, em certa hora ou dia
Em que esse silencio deixe de ser melancolia
E deixe de em meu coração, causar triste dor

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"" R y k @ r d o ""

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É linda a renovação da natureza

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Caem folhas, que deslizam pelos caminhos
Levadas pelo vento que as toca, docemente
Por vezes entrelaçam-se como os velhinhos
Quando esses de amor se olham ternamente
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Que seria do mundo sem o aroma das flores
Que aromam a vida como o sol que ilumina
A alma, o coração, aquecendo doces amores
Em jardins floridos, por rosas de pétala fina
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Lindas as árvores, despidas de secas folhas
Lembram areais donde saem frescas bolhas
Refrescando os pés de amor e suave beleza
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Entra a alegria no coração que embebecido
Olha as árvores nuas e pensa para consigo
É linda a renovação da deliciosa natureza

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Votos de um domingo muito feliz para todas as amigas e amigos deste cantinho, extensivo aos vossos familiares

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"" R y k @ r d o ""

 

Amor impossível

 

Tinha uma vizinha estudante de filosofia
Na sua janela um papagaio malandrão
Cantava à noite e já ninguém dormia
Tinha um olhar provocante o rapagão
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Esse papagaio falava, bonitão, jovem, maroto

Apaixonou-se quando passou uma rapariguita

Dengoso, olhar atrevido, sorridente o garoto

Nem viu que a miúda, era uma bela piriquita

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Essa, menina bonita, de educação esmerada
Vendo aproximar-se de si o alegre papagaio
Mexendo-se sem jeito, um pouco atrapalhada
Não viu quem era, até pensou ser um gaio
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Não posso com um gaio conversar e namorar

Somos aves pertencentes a um outro mundo

Mas nada impedia o belo papagaio de avançar

Pois tinha por ela um amor doce e profundo

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Esperto o papagaio disse-lhe serenamente
Tira as últimas quatro letras do meu nome
Vamos viver o amor que nos une docemente
Acredita que eu sou uma ave de renome
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Na janela em frente, onde morava a piriquita

Ouvia-se cantares de musicas lindas, antigas

Mostrava a sua melancolia, tristeza e desdita

Por não poder namorar como outras raparigas

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E assim um amor lindo não pode acontecer
Dia e noite, ambos se continuam olhando
Ele, canta, para que ela o consiga entender
Ela, num amor impossível, canta, chorando

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Para todas as amigas/os, votos de um feliz fim de semana, extensivo a todos os vossos familiares.

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"" R y k @ r d o ""

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Não olhes para trás

NOTA PRÉVIA:- A separação é sempre um momento de tristeza, dor, algum "ódio". As minhas ilustres amigas devem ler - homem - onde está escrito - mulher -, e os meus ilustres amigos ler, como está escrito.

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Apaga a luz, fecha a porta, quando saíres
Não olhes para trás para veres a tristeza
Sai sorrindo, mostra elevação ao partires
Sê mulher apenas por uma vez que seja
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Que importa se partes de coração gelado
Quando sabes que esse nunca foi quente
Não olhes para trás para veres o culpado
Uma vez por todas, sê mulher, sê gente
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Que sejas muito feliz, nesses sonhos teus
Não olhes para trás, não me digas adeus
Esquece este meu amor que não mereces
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Na próxima esquina não feches o teu olhar
E se alguém se atrever, por mim perguntar
Não hesites: diz-lhe que não me conheces

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"" R y k @ r d o ""

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