A minha Lista de blogues

segunda-feira, 30 de março de 2015

O pôr-do-sol me enviando luz dourada

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Sinto no olhar o escuro da noite cansada
Em que os silêncios são gritos sem dor
O pôr-do-sol me enviando luz dourada
Sentimentos que tenho por ti meu amor

És a infinita luz d`um silêncio em viagem
Brilho que sai da meia-luz, olhares densos
Noite frias na escuridão da tua passagem
Onde meus versos de amor são suspensos

Nascido o dia na imensidão do teu olhar
Onde descansam meus silêncios do nada
Deixo-me de um sonho inquieto, acordar
Porque és meu sonho, minha madrugada
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domingo, 29 de março de 2015

Olha bem para os círculos da tua vivência

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Olha bem para os círculos da tua vivência
Abre o livro que juntos desfolhámos
Recorda o beijo que ao entardecer trocámos 
Quando sentados no alpendre da esperança
Jurávamos infinitas promessas de amor
Procura entre as vestes da tua inocência
Desbrava os caminhos da intolerância
E assim o meu amor sentirás renascer
Procura entre as letras dos versos que te ofereci
Que leste rima a rima com sofreguidão
Quando ainda era meu o teu coração
Se quiseres encontrar as palavras de carinho
Que um dia deixámos fluir pelos céus
E pelo aroma dos teus cabelos que acariciei
Em momentos de doçura e sedução
Que deixaste voar pelo anelos do vento
Como folhas secas no esquecimento
Que tristes e  abandonadas encontrei
Caídas nas ruelas do sofrimento
Deixa que teu corpo arda em chama
Esquecendo os novelos do pensamento
E nos desvarios daquilo que nem sei
Olha bem para os círculos da tua vivência
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sábado, 28 de março de 2015

Sinto meu triste coração a naufragar


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Sinto meu triste coração a naufragar
Pelas águas da solitária desventura
Vejo o barco junto no cais balouçar
Esperando apenas eu junto chegar
E partir sem teus beijos de ternura

São frias as águas azuis da incerteza
Que sustêm o barco, ávido por partir
Criando em meu sentir, dúbia certeza
Que deixo na angústia a dura firmeza
Que a dor da despedida me faz sentir

Rezo por palavras que nem acredito
Que me ensinam a sentir a realidade
Neste meu olhar tão triste e interdito
Correm lágrimas por não te ter dito
Que o teu amor é apenas …saudade
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sexta-feira, 27 de março de 2015

Alvas são as pombas do pensamento

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Alvas são as pombas do pensamento
Quando cruzam os céus da felicidade
Escolhem as maresias como momento
Fazendo da mentira, mélica verdade

O sentido como a ave voa pelos ares
Mostra sorrisos de alegria sem medo
Troca embustes por nobres verdades
Faz da exactidão, açucarado segredo

Arco-íris de sentimentos em equação
Várias cores no páramo, emolduradas
Enviam carinho e alegria ao coração
Pura felicidade às almas apaixonadas
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segunda-feira, 23 de março de 2015

Andejam os pensamentos pelos céus em dor

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Andejam os pensamentos pelos céus em dor
Deixando vagas de sonho em infinita solidão
Odoram-se os imaginários em pétalas de flor
Luzem halos de amor na negrura do coração

Palavras ecoam pelo crepúsculo dos sentidos
Onde as estrelas deixam luzência de carinho
Colam-se elos na fantasia de devaneios tidos
Em labaredas de vida alumiando o caminho

Humildades viajam pela sombra da saudade
Nos silêncios aflorados na luz da infinidade
Iluminando os sentimentos em ternura e cor

Ouvem-se ecos nos sentimentos da nostalgia
Aguçam-se os sonhos na frescura da maresia
Andejam os pensamentos pelos céus em dor
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quinta-feira, 19 de março de 2015

Céu de amor escorre pelo teu olhar ameno

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Céu de amor escorre pelo teu olhar ameno
Em gotas de felicidade fina energia e calor
Deslizam pelo impulso carinhoso e sereno
Soltando em meu olhar tuas auras de amor

Veredas escritas num coração em viagem
Por onde caminham saliências de ventura
Deixam marcas de meiguice na passagem
Carinhos de dilecção em beijos de ternura

Perfumados são teus olhos de amor sadio
Águas serenas que correm em leito de rio
Que odoram planícies de singela verdura

Estrelas de pureza clareiam luz renascida
Em que a mais bela ilumina a minha vida
De finas gotas de amor, carinho e doçura
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domingo, 15 de março de 2015

Coração que navega em margem melodiosa

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Coração que navega em margem melodiosa
Como os silêncios vagueiam pelas maresias
Infinitos desejos volteiam em face amorosa
Odoram a vida em anelos de doces fantasias

Na minha mente dançam puros sentimentos
Coração feliz em espírito leve, apaixonado
Pétalas soltas afloram a meus pensamentos
Reflexos em apetência e amor, emocionado

Nadas que envolvem desfalecida ansiedade
Cores de sentido são praganas de felicidade
Estrelas no céu brilham em sorriso elegante

Enviam odorados pedaços de amor e paixão
Que fortalecem os sentimentos do coração
Aureolas que olorizam teu amor fascinante
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quinta-feira, 12 de março de 2015

Sonho de luz, carinho em estrelas perfeitas

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Sonho de luz, carinho em estrelas perfeitas
Onde vagueiam os devaneios apaixonados
Brilhos de fantasia no amor que tu rejeitas
Plágios de afecto em corações desnudados

Infinitos instintos em corpo celeste marejam
Como águas que brotam num lago apertado
Vida nua no sentimento, olhos que gotejam
Magoadas sensações que moram no coração

Seca estiagem florescente em campo traído
Palavras rebeldes, gracejos de amor vencido
Vivências passadas no sarcasmo da rebeldia

Parecem viver no sorriso, impulsiva aragem
Céu de amor, fina beleza, insígnia miragem
Lampejos de uma estrela brilhante e luzidia
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terça-feira, 10 de março de 2015

Raízes de sentimento em campos floridos

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Paisagens de vida em sentido imaginário
Jardins em flor, perfumes desvinculados
Verdes ansiedades em desejo perdulário
Toques fortes em corações apaixonados

Reflexão concebida em neutros desejos
Amor sentido no estrelar do sentimento
Aguam lábios com sabor a doces beijos
Arejadas flores imergem ao pensamento

Fantasias imaginárias em solitário pensar
Emoções mélicas afluem perante o luar
Gerando sorrisos ajustados em reflexão

Raízes de sentimento em campos floridos
Confundem imaginários e puros sentidos
Na revolta da incerteza do nobre coração
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quinta-feira, 5 de março de 2015

Ter um amor na vida é velejar na aventura

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Ter um amor na vida é velejar na aventura
Onde as mágoas podem ser uma constante
Até a felicidade é composta por amargura
Nas margens do silêncio se vive o instante

Salteadas cores fazem do amor a sensação
Qual embarcação à deriva em água salgada
Amar inconstâncias em suplício do coração
Felícia da meditação em onda desnorteada

Sentir no peito afeições de triste queixume
Privadas carências em desnorteado ciúme
Separam a exultação da descontente vida

Águas serenas em desempenho e desalinho
Nem sempre mostram o distinto caminho
Fazendo vaguear a dor numa alma sentida
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quarta-feira, 4 de março de 2015

Levar-te comigo pelos espaços imaginários

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Levar-te comigo pelos espaços imaginários
Encarar tormentas de areia em árido deserto
Darmos beijos de amor em delírios solitários
Brilhos de luz por te sentir de mim tão perto

Por ti, temporais e insolvências enfrentaria
Por areais por ávida seca em alvo prejuízo
Mágoas e dores em tempo por ti suportaria
Se me acompanhasses com teu fino sorriso

Deixaria em vivências passadas, saudades
Nas arestas líricas de insanas tempestades
Faria da felicidade arco-íris sem marcação

Sentindo em mim mélicos sentidos em flor
Sorrisos carinhosos em teus olhos de amor
Existiria felicidade em meu sofrido coração
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terça-feira, 3 de março de 2015

Ao sabor da margem corriam frescas águas

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Ao sabor da margem corriam frescas águas
Em ondas que na luminosidade se beijavam
Faziam esquecer cansaços e doridas mágoas
Que por devaneio no areal húmido deixavam

Felizes as margens em cintilação floresciam
Como quem cobra afectos de amor desejado
Ouviam-se as aves que nas margens bebiam
Carinhos em água em devaneio sussurrado

Lépidas as nuvens pelo páramo vagueavam
Indiferentes às águas que seus elos deixavam
Cair em direcção ao terráqueo incandescente

São assim os amores que se deixam idolatrar
Nos desejos do coração que se sente baquear
Nas margens doutro coração em amor ardente
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domingo, 1 de março de 2015

É uma tristeza na vida não acreditar

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É uma tristeza na vida não acreditar
Não sentir que o vento, fresca aragem
Nos orienta como orienta o teu olhar
O caminho certo da nossa passagem

É uma tristeza deixar passar o tempo
Sem se iniciar a correcta caminhada
Não acreditar na força do sentimento
Quando tão perto está a nossa amada

É uma tristeza não olhar o sol nascer
Na frescura duma lágrima a escorrer
Na saudade da vida que se viu passar

Silêncios de afogo, triste inquietação
Quando se sente o choro do coração
É uma tristeza na vida não acreditar
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