A minha Lista de blogues

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Dias iguais, mas tão diferentes.

Eu não queria
Mas, hoje, pela noite
Ao fim do dia
Vou ver-te passar
Desviar o olhar
Bolo na mão

Alegria, satisfação
Perfeita união
Que deitas fora
Sem razão
E eu ali, sentado

Pobremente deitado
Acompanhado
Pelo meu único amigo
O meu cão
Que olha um prato vazio
De comida e esperança
Parecendo perguntar:
Hoje não é Natal, pois não?

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pensamento

Dois corpos; um só sentido
Dois horizontes; uma só vida
Um só amor
Sobram palavras; corpos colados
Promessas ditas, sem falar
Sorrisos; beijos selados
Corpos nus, em franqueza
Vestidos de beleza
Promessas do coração
Não sei se sofro, se amo
Se vivo na recordação
Sei que existes, em mim
Sem ficares, nunca partiste
Por isso a VIDA existe
E nunca terá FIM

VIVE .... Vivendo

Não queimes os pés em areia sem água
Não andes pela "noite" como se a "noite" fosse o fim
Não chores sobre as pedras que te não socorrem
Não fales para o infinito da tua ilusão
Não nades em turva
s águas fechadas ao tempo
Não emagreças a tua fé e caminha em frente
Não te rias das pequenas gotas de geada
Não percorras estradas pensando que essas terminam

Pára, pensa, sorri, e abre a mente à VIDA.

VIVE
*************************
Reeditado em 21-09-2013

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FELIZ ANO DE 2009



O Ano velho (2008) está quase no fim. Vai nascer um ANO NOVO.

Desejo a todas as/os AMIGAS/OS deste cantinho, UM FELIZ ANO DE 2009, extensivo às vossas famílias e amigos, cheio de SAÚDE, AMOR, PAZ e PROSPERIDADE

BOM ANO DE 2009

SEJAM FELIZES

Parece que foi ... ontem.


Hoje faz 33 anos
Era Segunda-Feira
Sorridentes
Mãos dadas
Subimos ao infinito
Passaram-se tantas jornadas
Aborrecimentos, por nadas
Por coisas infundadas
Também muitas alegrias
Familia gerada
Amores sentidos
Em arco-iris vividos
E aqui estamos
Recordando
Essa Segunda-Feira
Como hoje
Em que de mãos já enrugadas
Acreditamos
Que haverão outras caminhadas
Vividas de mãos dadas
............................................................
Um beijo para ti, minha Flor
..........................................................

domingo, 28 de dezembro de 2008

Porque partes?


Ir ao teu encontro
Sentir o desencontro
De ideias fatais
Que tens e teimas
Em não dizer
O que fazer
Para satisfazer os teus ideais
Se caminho, se vou em frente
Apareces-me de repente
Perguntando? Onde vais?
Vou ao teu encontro, digo,
Partes!!! E não me falas mais
Ir ao teu encontro?
Jamais

sábado, 27 de dezembro de 2008

És única


Ficar calado
Te olhando
A tua mão, tocando
Num gesto apaixonado
Ver-te a meu lado
Falando
Coisas que só tu sabes dizer
Palavras meigas, timbradas
Particulas de nadas
Que ficaram por fazer
E eu, escutando
Tristezas e alegrias
Muitas noites, tantos dias
Que o amor viveu
E nesse momento
Reparei
Que só existem, tu e eu.

Pensamento

Lá fora existe Vida
"Esquecida"
Dentro, há pão sobre a mesa
Que se estraga na opolência
"Distraida"
Há a mesma pobreza
Doutra hora
A mesma incerteza
O dia que nos namora
A noite que devora
Longa, na demora
Alguém que "chora"
Porque o Natal foi outrora
E agora?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Olha para dentro de ti
Vês alguém?
Aquém ou além?
Olha e vê bem.
E saberás quem.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal de hoje o de ontem e o de ... amanhã

O Natal
É olhar, não olhar, ver sem ver
É sorrir, fazer crer
É sentir, o que deveria saber
Antes de a mão estender
E antes de a recolher
Porque “ontem” também era "Natal"
E todos deveriam comer
Mas quem passa não os olha
Não os quer ver
Vira a cara para outro olhar
Só porque não é Natal
Mas para quem carece
Natal de hoje, agradece
O de ontem, esquece
De comer
Não de receber
Das mãos daquele
Que hoje lhe sorri e diz
BOM NATAL
E amanhã?
Vai voltar o mesmo ritual
Passa, pelo mesmo lugar
Distraído, esquecido
Que nesse dia
Também deveria
Ser NATAL.

Tu ...

No teu olhar descanso os meus sentidos
Na teu ser descanso as minhas ilusões
Na tua compreensão descanso as minhas frustrações
No teu peito descanso o meu ser
Na tua alma descanso o meu sorriso
Simplesmente porque fazes parte de mim.
E sem ti, não tenho ... descanso.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

NATAL:- Vê o hoje .... e o ontem

Não estendas a mão ao "pobre" que passa
Estende a mão à PESSOA que passa
Oferece-lhe um sorriso
Que ontem não deste, ao passar
Mas hoje podes emendar
Parar para pensar
Se ontem também não era "Natal"
E olhando com olhos de ver
Vê ........... e ......... dá.

domingo, 21 de dezembro de 2008

mensagens para orkut


Que o vosso caminho seja sempre de felicidade, Paz e Amor.
Hoje, faz anos
Três
A conta que Deus fez
Essa flor do meu encanto
Não é a filha, que amo tanto
Mas é a flor saída do seu ventre
Que encanta e orgulha
Este homem que sente
E diz alegremente
Que tanto ama
Esse bocadinho de gente
………...............
És linda, Adriana
……………........
Por vezes encontro-me a pensar se sei algo sobre ti.
Reparo que sei
Então se sei, porque estou aqui?

sábado, 20 de dezembro de 2008

Por cada horizonte que se fecha
Abre outro ainda maior
Vem à janela ver o mundo
ELE, sorri para ti
Caminha nos seus "braços"
Abraça a felicidade
ELA, deseja-te
Se ao acordares não me sentires a teu lado, não fiques triste
Fui eu que, em silêncio, fui à procura de coragem para te dizer o quanto representas para mim.
TUDO.
Vejo-te no meu pensamento
Pareces triste, porquê?
Não és tu o infinito do sentimento?
Sim és.
Por isso te amo tanto.

Para ti, Flor do Olimpo


A lágrima que deixas cair
Que atravessa o teu rosto iluminado
São de um coração encantado
Que o destino quer trair

A tua alma de paixão pura
Os teus sonhos cintilantes de luz
São as tuas palavras de ternura
De uma linda beleza e candura
Que a mim tanto me seduz

Os teus movimentos são poesia
Os teus olhos cascatas em pranto
São o sol a luz do dia
A força, a fé, o sorriso da alegria
De quem a vida ama tanto

Os teus pés que beijam o areal
Em que a tua fina graça, passeia
São como o nadar da sereia
Que por entre águas serpenteia
E a vida vem beijar
....
Para que os horiziontes nunca se fechem
A uma mulher que não sabe perder
E vai vencer
Sem vacilar

Porque queres ficar?????

O dia está tão bonito
Está um sol brilhante
Cantam as aves
Canções de amor
Queres vir passear?
Ou preferes ficar
A pensar
Sem imaginar
Como está bonito o dia!!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Palavras por dizer

Eram palavras nunca ditas
Eram frases sem nexo
Eram caminhos de fé
Eram juras de amor
Eram simplesmente um pretexto
Eram mentiras até
Eram chagas que sofria
Eram promessas por um dia
Eram o sonho
Eram o sorrir a sofrer
Eram porventura apertos
Eram desejos de te ver
Eram mágoas por sofrer
Eram palavras sem sentido
Eram verdades que sem eu querer
Diziam tudo o que não te digo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ter...

Ouvir os teus ais
O alerta da tua alma
O ofegar do teu prazer
É ter
O teu ser
É esquecer-te, jamais
É viver
Crescer, entre trigais

Regressas?

Senti a tua partida
Da minha vida
Nem disseste um adeus
Por pecados meus?
Não teus?
Não sei o que fiz
Mas diz
Se há regresso
Não to peço
Mas espero
Mas será que quero?
Quero!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fecho os olhos...

Fecho os olhos
Ouço a tua voz
Em melodia
Pareço sonhar
Palavras em sussurro
Que me fazem pensar
Que me refrescam
Que me trazem a luz do dia
Em verdades de amor puro
São embaraços de verdade
São o aconchego
Em que a felicidade
É o segredo
De quem suspira e ama
São movimentos
São vozes são tormentos
São um desejo
De quem deseja um beijo
Um carinho
E os olhos abrindo
Num arrepio
Estou ouvindo
A tua voz
Em melodia

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Correndo!!!

O teu correr incerto
Por caminho feito
Não será, decerto
Nem de longe nem de perto
O por ti, eleito.

E não sendo
Porque caminhas
Correndo
Por esse deserto?

Noticias tuas...

O vento, trouxe-me noticias tuas
Não são boas nem más
Nem alegres nem tristes
Nem de desengano nem de esperança
Apenas noticias
Mas ... porquê, no vento?
Como te responder?????

Mel ou Picadas?

O Amor é como uma abelha

Um dia dá mel
Noutro, dá picadas

E nem sempre um é doce e o outro dorido
Por vezes, sabe bem, umas picadas de mel.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Um movimento. Um instante

No movimento desencontrado
Em que as tuas mãos afagam
O meu rosto de suor molhado
De tantas jornadas, cansado
E em que as rugas se apagam

O teu perfume de ocasião
O teu olhar desconcertante
São para mim um instante
Qual barco navegante
Que aroma o meu coração

caminha e ouve

A passo, ouve o compasso
Dos teus passos
Caminhando, desenha os traços
Evita os embaraços
E chegarás ao destino
Sem percalços
De incertos passos

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sem te ter...


Deixa-me ver-te no silêncio
Deixa-me fixar o teu olhar
Fechar os olhos, te imaginar
Que da minha árvore
És o melhor ramo
O caminho que trilho
A minha avareza
A certeza
De que és a fonte
A água que me refresca
A pureza
A entrega
O meu desnorte
A sorte
De te conhecer
Mesmo sem te … ter

Fica...

Caminhar, andar, saltar, saber
Tudo "vazios" do querer
Rastos que ficam, sem se ver
Imagens de passagem antes do ser
Observando o anoitecer
Nuvens que nos vêm dizer
Fica, para ver
Outra manhã, nascer
A mulher e o horizonte, completam-se
Têm a mesma beleza
Iguais nos contrastes: Ninguém os consegue decifrar

sábado, 13 de dezembro de 2008

Alguém conhece para além de...

Os caminhos da alma
São veredas ao infinito
Estradas longas e dificeis
Percorridas por sonhos
que por isso mesmo
Nunca atingem o fim
Desejado pelos sentidos

Eu e o Tempo

Viajo pelo tempo
Tempestades de areia
Embatem em meu rosto
Parecem beijos de sereia
Que me fustigam o alento
Sou o vento sem força
Mas sou o meu momento
Sou pé descalço na estrada
Sou vulgar passagem pela vida
Sei de tudo e não sei de nada
Sinto os ferimentos da passagem
Por caminhos sem fim
Longe de mim
Fica a meta almejada

Para ouvir e reflectir


Palavras para quê?!!
Pensando, talvez possa dizer: Deixa a chuva passar.

Olha

Se eu pudesse viajar pelo teu ser, dir-te-ia!!

Estou aqui.

Não pelo estar, mas sim, por ti, estar

E estando por ti, sou feliz.

Sonhos

Viajo em sonhos vigorosos
Corro em campos verdejantes
Sonho com os teus olhos amorosos
Que de mim estão tão distantes

Sonho com flores perfumadas
Lírios, rosas, malmequeres
Dos sonhos, frases pensadas
De seres flor entre as mulheres

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O mar em palavras não ditas

Deixa-me navegar
Atracar em teu “Porto”
Ser o caminho absorto
O teu vento, a tua aragem
Acompanha-me nessa viagem
Navegando
Os dois juntos pela margem
Namorando
Sem falar, conversando
Ser o teu guia
A luz do teu dia
O luar da tua noite
A água rebelde do mar
As ondas do teu caminhar
O perfume, o elixir
A razão do existir
A vontade de viver
A alegria do sentir
O sal, o reflexo
O sinal circunflexo
O pensamento
A vontade, o alento
Deixa-me navegar
Ser a vontade, a razão
E devagarinho chegar
Para sempre
Ao teu coração

Always On My Mind


Gosto de ouvir esta música quando estou em silêncio. Porquê? Não me perguntes.
Faz como eu. Ouve a música e deixa divagar o pensamento. Talvez aí encontres a resposta que eu não te sei dar.

Sentir...Esperando

Não esperes por mim
Não mudo, sou assim
Sem me veres, estou chegando
Não sentes a aragem fresca
Que o rosto te refresca?
Sou eu que te estou beijando
Só não sei até quando!!!

Como uma janela!!! (para ti!!)

A janela

Da minha imaginação
Tem dias, sim
Outros dias, não
Nuns, abre-se e deixa entrar o tempo
Noutros, fecha-se contra o vento
E nesse contratempo
Em que existe pensamento
Está o momento
Em que (te) imagino
Bonita como o ... Firmamento

Ideias

A Lua
Uns dias ilumina a noite, outros não
O Amor
Uns dias sente-se, outros não
Serão iguais?
Terão a mesma equidistância?

Ou sou eu que vivo no mundo da Lua?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sentados na areia
Mar escaldante de finas águas
A tua mão na minha mão
Sol que encandeia
Que queima
A extremidade do meu sentir
A minha boca na tua boca, unir
Num impulso que nem a fria água, refreia
Tenho fome do teu corpo
Tenho sede da tua presença
Do teu olhar e carência
E tu, amorosa plebeia
Que me fazes vaguear
Nas ondas que vêm deixar
Junto a nós, branco sal
Dizes-me com o olhar
Que eu sou o teu mar
Onde balança
Dança
O teu sonhar

Quando cai a noite sobre o mar
E a imensidão são bolhas de água
Reparo no teu olhar de mágoa
Quando para ele estás a olhar

Será de ver as ondas bravias
Que te acalmam as noites e dias
Será o horizonte que te cativa

Ou será que no teu coração
Existe a Paz, em ilusão
Que desse surgirá, outra vida?

Penso ou não penso ... eis a questão

Fico doente, se penso em ti
Se não penso, doente fico
Então decidi
Não pensar(mais) em ti
e só por isso
Estou aqui
Pensando em ti

Sem sentido



Voa a pobreza nas asas da loucura
Pelos ares esfomeados da avidez
Em pontas de balas eivadas de tortura
"Gente", sem gente, rica em mesquinhez

São raios que lançam na matança
Por poderes incompreendidos
Fazem mortes, deixam feridos
Tirando os sonhos à criança


Tu, que lanças a granada
Morrerás um dia
Estropiado pela agonia
Da tua mente falhada

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O pensamento ... intemporal

São intemporais os meus pensamentos
São silenciosos os gritos dos meus desejos
São frases, melodias, sentimentos
São mel, fel, cruel, o sabor dos teus beijos

São anos que passam em ventos velozes
São anseios de vã e bárbara promessa
São palavras ditas em forças ferozes
São sentimentos esculpidos em rara pressa

São música em afecção de frescura
São suplícios ocultos em graves momentos
São amores que por ti sinto na loucura
São intemporais os meus sentimentos

Aos montes subir

Quero aos montes subir
A aragem sentir
Conduzir-me no alento
Sorrir em pensamento
Voar nas asas do encanto
Acreditar na verdade
De um amor que quero tanto
Sentir-me sob esse manto
Indiferente a momentos de pranto
Sentir que existe a saudade
A ventura, realidade
O desalento
Que me faz sorrir
Me diz sem fingir
Que vagueando ao sabor do vento
Quero aos montes subir

Nevoeiro

Olho a rua em manto branco
Fecho os olhos, pensando
Que o nevoeiro traz tanto
Que penso que estou sonhando

Olho a rua em manto branco
Traz-me saudades que antevejo
O nevoeiro me recorda tanto
A alvura de um teu beijo

Olho a rua em manto branco
Sorrio à beleza que traduz
A brancura do teu encanto
A gerar raios de fina luz

Olho a rua em manto branco
Cãndidas pétalas em flor
Parecem beijos que quero tanto
Dados por ti meu amor

Vagueio pela escuridão
Talhada por luzes vigilantes
Vejo estrelas fugidias
Aparecem nas noites,
Escondem-se nos dias
Tão belas, tão distantes
Longe do alcance da minha mão
Tão perto da minha ilusão
Estás tu… estrela cintilante

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tu existes?

Tu existes?
Sei que existes
Mas porque existes?
Será que existes?
E se existes
Onde existes?
Claro que existes
Mas porque existes?
Por alguma razão existes
Quero saber onde existes
Dizer-te olhos nos olhos porque existes
Dar-te mil beijos só porque existes
Sentir que existes
Quero saber porque existes
Quero dizer-te aonde existes

És linda … e existes

Olhas...mas não sentes

Uma coisa eu já aprendi
Não. Não foi gostar de ti
Foi deixar de pensar em ti
Porque senti
Que estando tu aí
E eu aqui
Até posso pensar em ti
Mas o que vale dizer-to a ti
Se tu quando olhas para mim
Nem vês que eu estou pr`aqui
Gostando de ti

Silêncio ... com voz.

Ouve o silêncio do meu grito
Ouve a "morte" nas palavras doridas
Vê como sangram as minhas feridas
Por não creres no que acredito

Quero ouvir a voz da tua aglossia
Divide com o teu ser o meu espaço
Alivia o lado mau do meu cansaço
Como águas de mar em segredo
Afasta de mim este meu medo
Que eu tenho de te encontrar um dia

Os meus anseios são embriaguez
São mar em águas de pureza fina
Correntes de sensibilidade sentida
Deixo em tuas mãos alma contida
Bocados silenciosos da minha vida
Desta minha voz em mudez

Solidão

Sinto solidão
Em vão
Sinto-me só
Aqui estou
Não sei se fico se vou
Sinto solidão
Numa voz calada
Saida da alma gelada
Deste mundo cão
Que me envolve
Que tudo leva
E nada devolve
Deixo cair a cabeça entre as mãos
Entrelaçadas
Escorregadias de suadas
Mas em vão
Tento sorrir
Mas nada me faz sair
Desta louca solidão
Só tu
Se vieres
És a salvação

Abraços

Abraços, são "traços"
Embaraços
“Fantasmas” do que penso
Apenso
Ao lenço
Com que limpo
O meu cansaço
Do que faço
Do que não faço
Por ti, sem ti
Em algum lugar
Aqui
Se ao "voares"
Te sentires livre como um avião
Não te esqueças que os meus braços
São para ti, um aeroporto.
Seguir o teu olhar
Olhar verdadeiro
Tentar adivinhar
O ponto final
Desse olhar matreiro

Olhar na distância
Duma verdade só tua
Fica a eterna infância
Em olhos de esperança
Duma realidade crua

Que eu sei que em vida bela
Eu não faço parte dela

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Clicar na imagem para aumentar:

???

Porque é que tem que existir a linha que nos separa?

Liberta o teu ... ser.

Olha o sol que brilha lá fora
Parece dizer: vem
Sozinha, ou com alguém
Mas sai dessa cápsula
Que te amarra e te prende sem sentido
Liberta a tua voz
Caminha pela estrada fora
És gente
Não és diferente
Podes ser o sol sobre as nuvens
Que te envolvem
Que te consomem
Que devoram a pessoa que existe em ti
Vem à janela
Repara: a vida é bela
Vem vivê-la
Chama por ti
O sol que brilha lá fora

Estou aqui...

Senti o teu chamamento
Estremeci
Não por mim
Mas por ti
E por um momento
Pensei
Irei, não irei
Mas como os momentos são momentos
Decidi
E como o que queres, não sei
Diz-me
Estou aqui

domingo, 7 de dezembro de 2008

Deixa ...

Deixa correr os teus sentimentos
Pelos caminhos da infinidade
E verás que existem momentos
Que te enchem de felicidade

Deixa que a água te pacifique
E aprende a suspirar
Pois não à nada que justifique
Que o teu coração fique
Tanto tempo sem amar

"Vejo" que estás ...

Correm as águas livremente
Pelo rio sem condutor
Nas orlas, alva escuma
Que dança sob música nenhuma
Amparada por fresca aragem
Formam bolhas, auréolas de flor
São beijos meus, de amor
Por te "ver" sentada na margem
Reflectida na branca espuma

Sou ...

Sou apenas cansaço
Do embaraço
De pensar que sou forte
Quando sou fraco
Perante ti

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sentimentos receosos

São indeléveis segredos
Os meus medos
São nefastos receios
Os meus anseios
São fatídicos; irreais
Os momentos
Em que te amo demais

Ser ...

Nós somos gente.
Abrimos um livro
Somos conscientes e inconscientes
Temos o dom de saber sentir
Saber mentir
Sabemos ter paixões
Que arrebatam corações
Por coisa nenhuma
Ilusões de água em espuma
Mas ao sorrir
Somos gente na fortuna

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não sei ...

Não sei se sou a voz ou a palavra
Se sou uma pedra latejante na penumbra
Se sou o vazio que cresce na imensidão da noite
No escuro da sabedoria
Se sou o silêncio que arde em chamas de vida
Se sou o alerta que ruge e provoca o esquecimento
Se sou o adverso da luz do dia
Que me dilata a fantasia
Que me traz a palavra em desfeita heresia
Se sou sombra de um delírio em movimento
Se sou o grito que trespassa a nudez do luar
Se sou tudo e não sou nada
Mas nesta avidez de pensamento
Deixa-me pensar se sou a palavra

Desejos e Sonhos


Não sei se os sonhos são desejos, mas sei que os DESEJOS se revelam nos SONHOS.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ser aquilo que sou. Tudo e ... Ninguém.

Sou uma partícula do nada
Sou viagem em água de solfejo
Musica saída de rochas sombrias
Sou pensamento vadio
Sou vento que sopra ao sabor de um beijo
Sou um rio
De águas correntes de sátiras que não ouço
Vagas de espuma em margem apaixonada
Sou ventura de algas que se consomem
Sou uma partícula do nada
Só porque ... sou HOMEM

Ser Mãe

Teu filho teu encanto
Tua vida teu sofrer
Teu sorrir teu pensar
Tua razão de existir
Filho que deste ao mundo
Que lhe tens amor profundo
Com ele te aborreces
Com ele te alegras
Ficas vencida por um sorriso
Por uma meiguice um olhar
Olhar puro sem maldade
Fazendo crescer em ti a vontade
De o apertares de o sentires
Colado ao peito
Quando lhe pegas com jeito
Com amor
Sentes que ele é o teu ser
Lhe deste vida lhe dás calor
Tua vida teu sofrer
Tua vida teu encanto
Tua razão de viver
Porque és
MÃE

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sempre ... TU

São os olhares da tua alma
Que prendem o meu ser
E devoram o meu sentimento
São os vicios do teu corpo
Que me tornam dependente
De seres tu o meu momento

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sempre O MAR

O Mar, alegria em movimento
A serenidade, o conforto
O sofrimento
A agitação, a confiança, a fúria
O verso, feito reverso do sonho
O pensamento flutuante
O prazer emocionante
O medo, a fantasia
A Paz intensa
A presença
Da noite, feito dia.

Se a tua alma eu pudesse ver
E nela conseguisse entrar
Talvez viesse a saber
Que dentro do teu ser
Existe algo que não te deixa amar

A tua alma guia o teu caminho
Onde a sombra te entristece
Não te deixa ter carinho
Engasta esse teu ar meiguinho
E a tua pele, envelhece

Liberta-te para crescer
Acredita na tua alma ditosa
Não deixes desaparecer
Esses olhos lindos de morrer
Que mostram seres maravilhosa

Deixa ver esse teu passo seguro
Já sem medo de caminhar
Acredita que existe futuro
E mesmo que para ti seja duro
Deixa-me os teus olhos olhar

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

il Divo


Música que entra na alma. Para coração apaixonado ouvir.

I BELIEVE I CAN FLY


Ouvir e deixar-se levar pela imaginação, pelo momento, vagueando pela natureza. Adoro esta música.
O Mar é Paz em turbulência
Ondas que correm vertiginosas
Para a fim da própria nascença
Fazendo da areia cemitério
Do fim da sua vida
São imã da força da presença
"Beijando-se" na complacência
Da sua calma … impetuosa

domingo, 30 de novembro de 2008

A menina ... um bocado de mim

Eras tu
O embrião um dia gerado
Feito feto, em útero virgem
Qual ansiedade de sentir
Como mexias e eras forte
Eras tu
Bonita a barriga deformada
Por mãos inábeis acariciada
Sem jeito, ávidas de pureza
Menina, filha de mãe criança
Por dentro de si, te sentir
Qual pedaço de gente
Quanta ternura
Nos seus anseios de alma pura
Risos envergonhados de mãe
Só porque
Eras tu
Nasceste, sorriste ao mundo
E entre lágrimas de sofrimento
Entre sorrisos de contentamento
E palavras por dizer
Eras tu
Filha. . . grito profundo
Saída de boca gretada pela dor
Mas sentida com tanto amor
Daquela mãe criança
Que deixou de o ser
Só porque
Nasceste tu

CAMINHOS DE ESPERANÇA

Viajo em caminhos de esperança
Estradas de sonhos esquecidos
Amores vadios
Caminho entre mares e rios
Da vida fazendo dança
Ao som de musica imaginada
Tão irreal
Quase verdade
De tanto pensada
Tão bonita e amada
Para o teu coração, transportada
Em mensagens que te envio
Em falas que te dou
Quando te confesso quem sou
Quando te digo, aqui estou
Viajando em caminhos de esperança
Abrindo o coração
Solicitando a tua atenção
Ouvindo a tua respiração
Vendo sem ver o teu sorriso
O fechar dos teus olhos
Ouvir uma palavra tua
De mentira, toda nua
De verdade vestida
E eu
Nesta fé que me transporta
Penso
Afinal que importa
Saber se não existe uma porta
Quando eu por crença sentida
Sei que tenho toda uma vida
Quando viajo
Em caminhos de esperança

Tracy Chapman

Baby Can I Hold You

Uma fabulosa voz.
Sublime interpretação.

Quando amanheces ...


(...)
Por minha cruz, joia de luz,
Entre as mulheres.
(...)
Nesses recantos, onde tu andas,
Sozinha sem mim ...

Os teus olhos ...

Os teus olhos, são arco-íris
Que se elevam no firmamento
Da imaginação do momento
São cores sobre cores
Que eu quero segurar na minha mão
Mas não agenceio
É apenas ilusão
Sofrendo este anseio
De te ver na distância
Entre olores de fragrância
“Perfumando-me” de paixão

sábado, 29 de novembro de 2008

OLHO A ANDORINHA QUE CANTA

Olho a andorinha que canta
Uma música calma, timbrada
É a verdade marcada
Dos desejos entre nada
Duma voz que se levanta

Fico parado, ouvindo
Quiçá no coração sentindo
Aquela doce melodia
É a voz fresca da manhã
Que transforma a alma sã
Que eleva a fantasia

E o seu melodioso cantar
Faz-me parar a pensar
No seu prazer e verdade
No seu gosto de viver
E eu fico grato por saber
Que é feliz em liberdade

E eu, cantarolando
Sigo o meu destino pensando
Como é bonito cantar assim
E recordo com carinho
Quando tu com ar meiguinho
Ficas . . . cantando para mim

Telepatia, Silêncio, Calma


Para ouvir e ... meditar.

Ciúme: "Doença" Fatal

O que interessa a vida a dois
Se o ciúme for o “amor” principal?
O que interessa dizer que se ama
Que se tem na alma, viva a chama
De um fogo ardente que “entoa”
Quando dentro da pessoa
Existe o “mal”
Irracional
Quantos beijos são dados
Recebidos
Secos, molhados
Lascivos, enlouquecidos
E entre divagações da imaginação
Se entrega o coração
Em louca paixão
Quando depois um, quiçá os dois
Repara(m) que afinal
Se cai na real
E se reconhece
Que o ciúme é o “amor” principal
Que não existe amor fraternal
Mas sim, “doença” … FATAL.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ANDA DAÍ COMIGO

Anda daí comigo
Correr pelos campos em flor
Saltar, brincar
Ser livre
Anda daí comigo
Sentir o odor
das flores silvestres
Como se amam
Como balouçam ao vento
Como se entregam
Como são bonitas
Anda daí comigo
Dar asas á liberdade
Passear entre as flores
que exalam amor
De mãos dadas
Sonhos unidos
Passos certos
Caminhos floridos
Sentimentos ao vento
Sorrisos de contentamento
Anda daí comigo
Entregar á vida os teus sonhos
Em liberdade
Pelos campos risonhos
Desfolhar um malmequer
De pétala em pétala dizer
Bem me quer mal me quer
Cantar canções sem letra
Deixar os olhos “sorrir”
Deixar o coração "explodir"
Encher os pulmões de ar puro
Amar em liberdade
Anda daí comigo
Passear pelos campos em flor

São raios de luar que caiem
sobre a minha mente

Fogachos de alerta
que docemente

Me avisam da tua
existência

Até pode ser
demência

Mas em consciência
Penso em ti

alegremente
.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vejo-te em reflexo
Feita raio em noite chuvosa
Não há luar
Ouvem-se os trovões
Lá longe
Mas no êxtase da tua presença
Não consigo parar
De pensar
Nessa noite ditosa
Em que se uniram dois corações
Beijos de emoções
Que adivinhavam a nascença
De uma filha maravilhosa
Soubesse eu num encanto feiticeiro
O quanto dói o ego d`um pensador
Corria os campos, em passos primeiro
E em teu regaço deixaria uma flor

As rosas nascem em terra ilimitada
Murmuram canções de amores
Dizem tudo em frases de nada
Colorindo os campos de raras cores

Brilham fantasias de arrebatamento
Parecem bailar em danças vistosas
Iludindo com suas cores e atrevimento
Sendo por isso tão misteriosas

Ardem em prazer qual mortalha de linho
Desafiam na sua aire pretensos acalentos
No seu ondular odaliscas de pergaminho
Fazendo a quem passa, sonhar por momentos

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Abre-se a alma ... entra a música


Deixa que os teus sonhos te guiem e, decerto, viverás feliz.

Música para ouvir em ... silêncio.

Mãos Bonitas

Mãos amarradas, cansadas, vazias
Mãos, que acarinham, que beijam
Vidas que nascem
Mãos que afagam, que desejam
Mãos que lampejam
Que ordenam, que amam
Mãos que rebatem, que apertam
Mãos que alertam
Mão enrugadas de sofrimento
Que de “calos” em seu tormento
Afagam quem lhes bateu
Mãos que maldades caladas, sofreu
Mãos que ajudam a nascer
Outras mãos, outro Ser
Que se deixam magoar, morrer
Sem nunca desfalecer
Sem um ai, dizer
Que libertam o carinho
Num afago, feito beijinho
Mãos calosas de mãe
Que um dia
Por desejo e alegria
Me abriu os olhos
AO NASCER

Mágoas Sentidas

Sinto no peito a vontade
Sinto na alma o desejo
Saído na delicia de um beijo
Dado no seio da saudade
De quem vive e num bocejo
Sente o calor da felicidade
Porque quem ama de verdade
Sente a dor com carinho
Pois no fogo de um beijinho
Existe a cura da maldade

Deixa que o amor se encontre
Suba a encosta em direcção ao monte
Fustigado pelo frio vento
Para que no seu cansaço
Fique unido num abraço
E se esqueça que existe tempo

Subindo a encosta da vida
Se encontra a verdade perdida
De promessas feitas em vão
Quantas vezes proferidas
Abrindo chagas e feridas
Dilaceradas no coração

No olhar existe o amor
Existe também o calor
De palavras por oferecer
Existe a paz e o alento
A ternura de um sentimento
E um sorriso por dizer

DEIXO CORRER O SENTIMENTO

Deixo correr o sentimento
Encontro a vontade de parar
Cansado, por esperar
Pela mulher que há - de estar
Sempre no meu pensamento

Corro por ventura perdida
Por amor tanto sonhado
Que faça parte da minha vida
Que seja sempre minha querida
Mesmo parando de cansado

Correr é desejo de alcançar
É parar antes do fim
É sem destino procurar
Alguém que queira amar
E goste um pouco de mim

A vida é caminho fechado
É correr, procurando
É amar e ser amado
É responder ao chamado
Por quem nos está amando

É desejar de corpo inteiro
É deixar a solidão
É correr, ser o primeiro
É ser tinta sem tinteiro
É amar com devoção

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Momentos junto ao Mar

Sentado junto ao mar
Escrevo na areia, poesia
E vejo as ondas apagar
Os efeitos da minha fantasia

Novos versos que de mim emergiram
Sobre o cântico de belas musas
São as ondas que me inspiram
E me tornam as ideias confusas

Sobre as ondas escrevo versos
Sobre a cor do mar que me acalma
Divagam pensamentos diversos
São ecos da minha própria alma

Sobre os "gritos" da água molhada
Corre a inspiração em lua cheia
E por férteis momentos de nada
Deixo-me adormecer sobre a areia

Recados e Imagens - Paisagens - Orkut


Sinto calafrios de inspiração
Fecho os olhos vejo fantasia
São os medos da razão
Que fazem ecos da união
Entre a noite e o dia

Sinto poemas na forma pensada
Que me elevam à felicidade
De olhos abertos não vejo nada
Talvez por alma endiabrada
Por carícias de uma saudade

Juntar letras, versos por efeito
São desígnios que nos ultimam
São ápices saídos do peito
Com maior ou menor jeito
São frases que da alma, rimam

Sentir o estridor da emoção
Escrever com fugaz alegria
É sentir no coração
A voz, em força da razão
Fechar os olhos e ver fantasia

Ver-te mais além

Recados do Orkut


Olho o fogo que rebenta
Vejo, sinto, esqueço
Estremeço
Não sei se mereço
O começo
Do divagar
Pensar
Que além é o destino
O fim
Do caminho
Palavras caladas
De pequeno nadas
Que me fazem orbitar
As lamurias do pensar
Mas trilho
Porque hei-de alcançar
A encruzilhada
De amor fechada
Mas no luar do nada
Por entre foguestes iluminados
Te quero ver passar
scraps para orkut


Olho o Céu e um sorriso
Envolve o meu corpo e me diz
E sei que perco o juízo
Porque sou um avô feliz

A Adriana minha netinha
Meu orgulho, felicidade
Um sorriso naquela carinha
Paga os dias de ansiedade

É linda como os amores
Carinha bela de princesa
Afasta de mim os temores
Da velhice a incerteza

O seu sorriso me encanta
Me dá amor e carinho
Será no sonho a minha manta
Quando um dia for velhinho

Olho o seu rosto embevecido
O seu sorriso de pureza
Fico um avô enriquecido
Por tanta força e beleza

Deus te trouxe a este mundo
Para que nos desses felicidade
Nos trouxeste amor profundo
Carinho, força e verdade

Vivo um sonho em desalinho
Ao longe fica a meta
Para que com a mor e carinho
Possa sempre ensinar o bom caminho
À Adriana, minha NETA

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Não sei se sou se existo


Recados e Imagens - Paisagens - Orkut



Não sei se sou se existo
Sou a penumbra no vazio da existência
Sou a pedra que cala as lamúrias intemporais
A penumbra que em sobra avinhada
De escaldante jaez da subsistência
Que me cala a chama da ebriedade
De um vinho nunca bebido
Sem sentido
Corro pelos campos e vinhais
Sinto na mente a sede de fulgência
Porque sou igual aos demais
Sou o vermelho da nudez presente
Qual ser inócuo
De palavra em impertinência
Quiçá absorvência
Serei o vento, serei olvido
Serei seca folha de trevo
Não sei
Só sei
Que sou gente, quando escrevo

CHOVE LÁ FORA

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Chove lá fora

É madrugada
De um dia qualquer
Sopra o vento
Corre-me o pensamento
Vejo tudo e não vejo nada
Recordo o outrora
Mas sinto que agora
Nesta noite escura
A verdade pura

É que chove lá fora

Que interessa o sonho
Penso
Vejo que no meu coração
Se cria a ilusão
De que tudo é intenso
Quiçá propenso
A uma nova vida
Sonhada, sentida, talvez merecida
Mas a verdade
Reparo agora

É que chove lá fora

Sorrio
Vejo a água que "corre" pela calçada
Vertiginosa, apressada
Como se ali não existisse nada
Vejo o escuro da noite
Que cortado pelas luzes da rua
Me ensina a verdade nua e crua
Que tudo é igual como outrora
E que a verdade, alertada
Diz-me que é madrugada
E reparo com a voz embaciada
Por pensamentos feitos nada

Que chove lá fora

Corro pela Madrugada

mensagens para orkut


Corro pela madrugada
Olho o céu que de forma estrelada
Parece acompanhar-me na solidão
Penso em ti amor distante
Como numa forma de amar diferente
Me preenches o coração

Sinto a vontade de parar
Para um pouco pensar
Que hoje estás do outro lado
O teu coração já tem dono
Nunca serei seu patrono
Vou viver este amor calado

Na vontade de um pensamento
Passa uma lágrima que em doce tormento
Me acaricia a face cansada
Saber que existe para além do monte
Uma flor qual LUAR NO HORIZONTE
Que nunca pode ser minha amada

Tenho o seu nome gravado
Neste coração apaixonado
Por um amor proibido
Se corro na madrugada
Procuro tudo e não acho nada
Faço da lágrima o meu sentido

Vejo as estrelas sorrir
Como dizendo vais sentir
O ar fresco da madrugada
Ouvir a voz de uma flor
Que ao ouvido me fala de amor
Como quem dá e não recebe nada

Deixo voar o pensamento
Sorrindo a cada momento
Por te ver longe de mim
Mas quero dizer-te voz tão bela
Serás tu essa janela
Que transforma o campo num jardim

Tua voz de doce passarinho
Teu beijo sendo doce miminho
Alegra esta alma cansada
És esposa; mãe, mulher
És aquela que nunca posso ter
Quando corro pela madrugada

domingo, 23 de novembro de 2008

If - Kenny G -

Olho a rua onde o sol espreita
Sinto-me cansado de esperar
Dos teus olhos querer ver
De não saber, mas querer
Saber de ti

Mas deixa-me pensar
Nos teus lábios que nunca vi
Num sentimento que não enjeita
Uma vontade feita
De te poder ver aqui

Olhar-te, sorrindo
Sentir o palpitar do teu coração
Levemente na palma da minha mão
Calor sentindo
Fechando os olhos, fingindo
Que sou tua atenção

Óh venturas de tão sonhadas
Horas por esperar, cansadas
No teu corpo, vontade feita
Que me apraz poder sonhar
Dizer-te sem te conhecer
Que a tua sombra pareço ver
Quando olho a Rua onde o sol espreita

DEIXA OS TEUS OLHOS VER

Recados Animados


Deixa os teus olhos ver
Deixa eu perceber
O que vale uma ilusão
Não te importes de dizer
Basta eu merecer
Estar no teu coração

Mostra-me o teu carinho
A tua forma de falar
Deixa eu adivinhar
O que pensas amor
Quero que sejas uma flor
Que eu possa cheirar
E de amor por ti ficar
Com todo o esplendor
E se morrer de amor
Que seja no teu caminho

A estrada por ti percorrida
Que bom seria ser repartida
Por este pobre rapaz
Que por ti seria capaz
De lutar até á morte
Bastava ter a sorte
De fazer parte da tua vida

Mas do sonho basta acordar
E não vale a pena pensar
Que o sonho comanda a vida
Pois se tu fores alma querida
Terás a forma aguerrida
De me saber conquistar
Basta para mim olhar
E sem os olhos desviar
Dizer-me com emoção
Dá-me o teu coração
E eu não irei esquecer
Se por acaso te merecer
Que me entrego em tua mão
Para os dois em união
Um dia unidos . . morrer

sábado, 22 de novembro de 2008

Recados Animados



É uma grande verdade, não é?

Os olhos de uma mulher

Recados Animados


Os olhos de uma mulher
São o Céu de encanto
Que em mar calmo perante a noite escura
Nos aflora o pensamento
Nos perturba, o comportamento
Nos dá o sorriso, o encantamento
Uma Paz infinda
Nos acalma o ser
Nos abriga, em “Porto” molhado
Nos dá alento, amor, sentimento
Nos abriga
Nos dá a força, em corpo cansado
Traição
Confrangimento
Sorrisos de acanhamento
Qual olhar profundo
Qual perfumada flor
Qual rosa, malmequer
Que nos diz, não existir no mundo
Nada mais encantador
Que os olhos de uma mulher