A minha Lista de blogues

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Fria força do amor pelo tempo vencido

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Celeste alma em recordação tão vazia
Num olhar em concepção de demora
Sorriso que por amargura não queria
Revezes frios desse amor de outrora

Coração congelado em branca alvura
Num corpo desgostoso e desfalecido
Ideias gélidas em quente desventura
Num amor perfumado, tão esquecido

Palavras que ferem silêncios e paixão
Sorrisos sufocados, amor em desunião
No vislumbre de um caminhar dorido

Águas tépidas que esfriam a existência
Anulam a energia, gerando desistência
Fria força do amor pelo tempo vencido
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Coração: Vem buscá-lo vem...

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Meu coração vive aquém
Neste meu peito proscrito
Onde não sei se estou ou habito
Um bem que a vida me deu
Neste coração de alguém
Onde um beijo interdito
Tantas vezes me tem dito
Este coração é teu
Vem buscá-lo … vem.
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domingo, 28 de setembro de 2014

Amor: Como dói a solidão

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Adiar o amor para o amanhã
É grito sufocante
Calafrio alarmante
Numa garganta molhada de emoção
Ardendo em palavras fechadas
Labaredas de soledade
Queimaduras numa mente sã
Em feridas dilaceradas
Por ausência de verdade
Manhãs cinzentas
Facas de dois gumes
Imperam os ciúmes
Em vez de libertação
Tristeza que cala o amor
Que aflora ao coração
Numa manhã fria
Observa-se o além
Olhar  vazio...sem ninguém
Como dói a solidão
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Silêncio...no bater do coração

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Ouve-se o silêncio do infinito
Como uma nota de música
Que vibra na calma da solidão
Uma nota, outra nota
Qual música que embala
Os ramos de árvores gémeas
Se tocando
No barulho do silêncio
Que se ouve ao entardecer
Ao nada o olhar se entrega
Enquanto os ramos ficam nus
Folhas de Outono, caindo
Como notas de música…lá…si…dó
No silêncio do homem só
Que o sossego emudece
Do tudo que está sentindo
Que de tanto não se esquece
Sentado naquele banco solitário
Pensa no além, tristeza, emoção
No silêncio do infinito
Ouve-se o bater do coração
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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Não deixam desatar os apertados nós...

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Sentidos impuros que vagueiam na mente
Margens de solidão num universo de vida
Pensamentos que afloram dor permanente
No acreditar de noções em justiça sentida

Verdade julgada numa reflexão de delírio
Trazida pelos devaneios secos de verdade
Geram em coração dores de forte martírio
Que impedem o sorrir da alegre felicidade

Lágrimas que correm pelas faces doridas
Antipatias de utopia em etapas vencidas
Torturas fechadas num diálogo som voz

Barco que baloiça nas correntes ilusórias
Lembranças baseadas em factos e estórias
Que não deixam desatar os apertados nós
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Caem lágrimas em lagos de alva brancura

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Caem lágrimas em lagos de alva brancura
Esférulas que enviam dos céus, suavidade
Névoas que embalam corações de ternura
Mostrando quanto é molhada a ansiedade

Gotas de amor correm pela vida irradiada
Salpicos de dubiedade em olhos que choram
Sorrisos tristes em voz dolosa e embaciada
Exigem afeição por palavras que demoram

Limpas gotas lavam a alma da impureza
Numa mente cheia de tortura e incerteza
Que devoram a paz em desdita claridade

Fogem carinhos na irrealidade da tortura
Caem lágrimas em lagos de alva brancura
Que separam o coração da paz e felicidade
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Silêncios voz de felicidade

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Sorriso em teus olhos, são doce de desejo
Sonhos em manhãs de poesia e arte pura
Sedução em aragem límpida de um beijo
Nas palavras de sábios gestos de ternura

Olhares em áureas de juventude e pureza
Nos plangores de jubilação assaz contida
Abraço entre braços de meiguice e beleza
Felicidade em corpo que tudo deve à vida

Lábios abertos dando aos desejos sentido
Um beijo cobiçado num apetite divertido
Aguados libidos que tocam livre vontade

Dando ao olhar brilho de um falar calado
Fugidio no desejo de um beijo consumado
Em que os silêncios são voz de felicidade
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sábado, 13 de setembro de 2014

Essência d`uma reflexão sentida ...

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Infinito olhar em coração “fechado” no além
Águas de silêncio em lugar de sonho vivido
Perfumam corações e almas de amor e quem
Sente calafrios de um amor assaz proibido

Essência d`uma reflexão sentida, emocionada
Ondas de branca luz em noite calma de amor
Fazem do sentimento partículas de tanto nada
Como pétalas que ajustam a beleza d`uma flor

Afectos que afloram ao sorriso da felicidade
Marés de ternura numa palavra de verdade
Estrelas que iluminam o sabor do sentimento

Noite escura, ecos de estrelas em alma de vida
Trilhos de silêncio num sorriso de voz diluída
Fazem do perfume do sonho, nosso momento
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Searas de pensamentos contidos na alma

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Searas de pensamentos contidos na alma
Margens verdejantes em simples existir
Água fina que em amor refresca e acalma
Qual sentimento que sabe chegar e partir

Segredos ao ouvido em voz calma e amena
Como rios de verdade que correm no errado
Geram euforia em adversa vontade serena
Quando as águas se revoltam no seu estado

Sorrisos são cultivo de sentimento e amor
Corrente de apetência por perfumada flor
Margem de ousadia esquecida de obrigação

Afloram aos olhos gotas de mágoa ferida
Separando áureas de energia triste, dorida
Como ondas em rio, corre água no coração
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Papoilas vermelhas, flores de vida ...

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Papoilas vermelhas, flores de vida
Campo de trigo dourado
Nossos olhares se encontraram
Lenço na cabeça, foice na mão
Naquele dia de verão
Palavras ao vento, flor derretida
Nosso amor tinha chegado
Nesse encontro de ocasião

Olhaste para o trigal, 
Sorriso envergonhado
Olhei para o céu, 
Em olhar desencontrado
Fim de tarde, hora de terminar
O dia de trabalho, onde te fui encontrar
Recreada, pujante em energia
Deixaste que a foice cortasse
O trigo que ali ao vento dançava
Mas que o teu olhar já não via

Perguntei-te qual o destino
Baixaste os olhos, envergonhada
Falaste, não percebi nada
Com um sorriso, divertida
Mostraste que nos campos de trigo
Perante olhares de carinho
Existem papoilas vermelhas, flores de vida
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ai Amor se tu soubesses.

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Ai amor se tu soubesses
Quantas lágrimas já foram derramadas
Sobre meus lençóis, almofadas
No desespero da saudade
Entre lenços de branca alvura
Escuridão sem ternura
Feitas de tantos nadas

Ai amor se tu soubesses
Quantos sonhos, folhas da maldade
Peguei em árvores de solidão
E as encostei ao coração
Como sonhos espalhados pelo chão
Entre preces de vento, em vão
Como se o banco vazio, triste e frio
Fosse a nossa verdade

Ai amor se tu soubesses
Quanta saudade existe, quando triste
Pensando nas promessas de amor
Do tanto que tu mereces
E vendo murchar a for
Uma infinita dor
Rasga o meu caminho
Num banco, entre folhas caídas
Sinto-me tão sozinho
Ai amor se tu soubesses.
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Silenciosamente...chove.

( Imagem da net )
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Silêncio em água caindo
Chove
Ruas desertas de passos apressados
Chuva em céu cinzento
Gotas que caem de nuvens esquecidas
Lágrimas de amor, arrefecidas
Que da solidão estão fugindo
Do compasso da demora
Chove
Pingos em rodopio de dança
Sussurrar de água esbatida
Fazendo ao homem lembrar
Que a chuva é vida
Força em grito de esperança
Em almas vazias
Coração aquecido, um afago
Tantas noites, tantos dias
Sem amor nem bonança
Chuva que cai. Comove
Abre-se a vidraça. Ninguém passa
Silenciosamente
Chove
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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Germinam amores de aptidões perfumadas

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Em campos de liberdade e de sonho contido
Germinam amores de aptidões perfumadas
Que entram na mente dando cor ao sentido
Que molham os olhos em gotas enfeitadas

Orvalho de chuva que escorre na lembrança
Olhar esquecido na alvorada de outro tanto
Flores de amor que enfeitam em fina dança
O coração de quem ama uma flor do campo

Caricias de vida que afloram ao pensamento
Amor que vence caminhos de amor sem tempo
Murais, triunfo na arte da ternura e sedução

Caminham pelos campos e jardins de pureza
Delirando com o devaneio da tua fina beleza
Fazendo ser um campo de amor, meu coração
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ternuras embaladas pela doçura que tem um beijo

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Caminhava meu coração por entre fechado nevoeiro
Por estreitos clamores de aplauso e sentida saudade
Errando por entre sombras e vozes de amor primeiro
Qual dança de emoções na busca de amor e verdade

Pensamento que transporta sentimentos de procura
No sabor mélico de um beijo que se deu tão fugidio
Ondas de felicidade impregnam os olhos de ternura
Em gotas de caricia, qual margens de segredado rio

Danças de olhares em aquecida sala de emoções
Desejos de abraços quentes e tremor de corações
No percorrer de sentimentos envoltos em carinho

Pétalas de flores perfumadas no sabor d`um desejo
Ternuras embaladas pela doçura que tem um beijo
Braços entrelaçados por cruzamentos de caminho
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

vagueavam sonhos por entre selva ardente ...

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Vagueavam sonhos por entre selva ardente
Em desejo desamparado de prazer e ardor
Folhas caindo sobre o pensamento carente
Numa floresta de carinho e dádiva de amor

Canteiros que ardem em flores embaciadas
Nevoeiro que aflora na robustez da alma
Olhares ousados no calor de forças negadas
Pelo extasio do sentimento que nos acalma

Calor de fogo que arde nas entranhas do ser
Que faz do pensamento a intrepidez do saber
Até onde o caminho é força do forte resistir

Numa “estrada” em lume qual selva em flor
Onde as variações são fruto de árduo fulgor
Fazendo da cumplicidade a razão do existir
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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

coração repleto de amor e tanto nada.

(Imagem de net )
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São teus olhos espelho de alma iluminada
Como rosas que se amam em seiva de amor
Expondo o choro d`uma alma apaixonada
Entre sorrisos de chuva refrescante de dor

São teus lábios fontes de água fina e pura
Correntes de energia na áurea da tua vida
Fontes de saudade brotando tanta ternura
Em sentimentos de sonho e luz esquecida

São teus sonhos peças que germinam amor
Rosadas em carinho nas tuas faces de flor
Puridade de luz em escura noite estrelada

Gerando em quem te ama a palavra saudade
Reflexões mudas que criam dor e ansiedade
Num coração repleto de amor e tanto nada
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