( Em 2015 escrevi isto. Foi há mais de cinco anos mas continua tão atual)
Lágrimas de terror correm pelas vertentes dos sentidos
Gotas que emergem às margens da ilimitada sabedoria
Mostram ao mundo as dores de tantos olhos ofendidos
Pela maldade que mata inocentes em infinita cobardia
Gotas de impotência perante a fraqueza da crueldade
Que surgem do além em sons por divisas tão egoístas
Chorando os tombados que morreram na tenra idade
Por na áurea da vida serem impotentes aos terroristas
Indiferentes às lágrimas de sofrimento, derramadas
Pisam as almas, pelos tiros das suas armas, ceifadas
Vidas por viver que tombaram perante a barbaridade
Sons de morte abafados pelas súplicas da inocência
Todo o mundo derrama pingos cruéis de impotência
Perante a presença de corações repletos de maldade