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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Janela de Amor




Na poesia emocionada do adormecer
Janela de amor, lua que não é minha
Uma lágrima que cai não por querer
Mas por desejar algo que não tinha
.
Puxando o lençol no frio do aconchego
Onde repousa o meu corpo já cansado
Saudade da virtude onde já não chego
Qual pássaro esvoaçando pelo passado
.
Mar que oferece jóias em ondas serenas
Onde se banham as gaivotas que apenas
Deliciam o mundo com o seu livre voar
.
Brotam as rosas eflúvio sem queixume
São as manhãs acordadas pelo perfume
Luz do dilúculo que nos ensina a amar

11 comentários:

  1. Um soneto sentido e no entanto com muita ternura assim como a imagem que escolheu.
    Gostei de ler.
    Beijinhos
    :)

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  2. O poeta atento ao que pode fazer a diferença numa construção do AMOR... bj

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  3. Boa tarde, Ricardo!
    Mais um poema Soberbo!! AMEI ...És o Maior! :)
    -
    Olho as montanhas, sem cor
    Beijo e uma excelente noite!

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  4. "Janela de Amor" é um primor poético que encanta o privilegiado leitor!
    Parabéns, Ricardo Valério, e um fraternal abraço.

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  5. Belo e profundo soneto Ricardo. Parabéns! Com ênfase para a quadra abaixo:

    Puxando o lençol no frio do aconchego
    Onde repousa o meu corpo já cansado
    Saudade da virtude onde já não chego
    Qual pássaro esvoaçando pelo passado

    Abraços,

    Furtado

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  6. Dormir despacio, con el pensamiento suelto sin barrotes ni obligación, es como una musa que nos dicta versos y poemas, a ti un hermoso soneto, Abrazucos

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  7. Crescemos e descobrimos o quanto deixamos passar e que hoje nos faz falta. A ternura inocente do sonho.

    Boa noite, RV

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  8. Que eles terão sonhos ... que sempre voltamos a eles.
    Um abraço.

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  9. Gostei muito de espreitar esta janela.
    Aquele abraço

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  10. Dejar escapar los ojos por esta ventana ha sido un placer Ricardo.
    Un placer leerte amigo, excelente soneto.
    Feliz semana.
    Un beso

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  11. A passar por cá para conhecer mais um bonito poema!

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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