( Imagem da net)
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Corriam águas por açudes de cambraia
Cercadas por periferias de amor puro
Surgiam ventanias que saltavam a anaia
Nos desertos de pensamentos inseguros
Juravam os estandartes dos estudantes
Que prometiam sonhos de paz e amor
Em cidades em que todos são farsantes
Nas cantigas e promessas dos doutores
Assim no mediano do atroz sofrimento
Em que no olhar desbota o sentimento
Das roupas que caiam sobre os ombros
Se esquecem da miséria entre arraiais
Das crianças que desconhecem Natais
Neste mundo cruel feito de escombros
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Pois é amigo Ricardo, neste mundo de aparências, poucos se preocupam com o Natal dos desamparados da sorte. Bonito soneto, pena que existe material para o conteúdo, melhor seria que não houvesse miséria no mundo.
ResponderEliminarUm abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um bom fin.al de ano
Sem dúvida amigo Dilmar Gomes, sem dúvida
EliminarGrande abraço
Oi amigo Ricardo,há mundos bem diferentes,algumas pessoas,
ResponderEliminarestão aqui para ostentarem grandes luxos e outras,esmolam como
pedintes para saciarem sua fome.
É uma pena,pois somos todos irmãos.
Bjs e um feliz 2014 à você e aos familiares.
Carmen Lúcia.
Grande soneto, Ricardo!
ResponderEliminarFizeste-me lembrar os versos de Augusto Gil: "...Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!...Porque padecem assim?!..."
Vergonha de uma humanidade que ao longo de tantos séculos de guerras, idas ao espaço e ao fundo do mar nem o simples problema da fome consegue resolver.
Feliz 2014!
xx
Infelizmente Ricardo, o mundo é cheio de desigualdades e preconceitos. O verdadeiro sentindo do Natal para mim é o amor.
ResponderEliminarEsse ano ajudei algumas crianças mais não tanto como queria, sei que sou uma gota no meio do oceano, mas sei tb que faço a diferença.
Tenha um maravilhoso 2014 =)
E é exatamente nessa época do ano que nos pomos a meditar sobre essa desumanidade, sobre a desigualdade social, sobre a falta de vontade governamental, que promete tanto e esquece das periferias que comem das sobras das mesas da elite nesse tempo de "comunhão". Nao gosto de natal, exatamente por essas coisas que nos entristecem a alma e pouco podemos fazer.
ResponderEliminarbjkas doces e uma ano novo cheio de renovos!
Oi amigo Ricardo,
ResponderEliminarInfelizmente a miséria e a desigualdade social sempre houve e não irá mudar. Lembra de Hitler? Lembra da quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929? Quantas pessoas não tinha o que comer, mesmo se tivesse algum dinheiro. Aqui no Brasil, dizia meu saudoso pai foi a maior miséria e parece que estamos caminhando para outra crise mundial. Espero ter morrido até lá.
Beijos
Lua Singular
Olá, Ricardo!
ResponderEliminarSó mesmo do teu coração saía um poema como este...!
Infelizmente a miséria e a indiferença continua a subir!!!
(Mas os milionários também, sobem)
"Num mundo onde se fala em milhões como quem fala de pão para comer, vê-se pelos jogadores de futebol mais bem pagos e etc"... Só de pensar depois há tanta gente a morrer à fome até dói....!!!
Como sempre, Amei...Parabéns, és Divino
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Belo, actual e triste poema.
ResponderEliminarA realidade que a maioria não quer ver.
Beijinhos.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR
ResponderEliminarFeliz Ano Novo a vc e familia
beijos
O teu poema está fascinante,eu espero que tenhas tido um excelente natal,desejo para ti continuação de boas festas,um excelente 2014,entra em 2014 com o pé direito,tudo de bom para ti,muitos beijinhos,fica com deus e até breve!!
ResponderEliminarRicardo, me encanta tu blog, siempre me ha traido hacia la realidad, es muy triste entender a la pobreza, solo un pobre la entiende verdaderamente, gracias por esta entrada!!
ResponderEliminarFeliz año, amigo
Beijos
Amigo Ricardo
ResponderEliminarUm poema magistral que traça um perfeito retrato de dois mundos diametralmente opostos.
muitos parabéns.
Oxalá 2014 diminua as diferenças.
Bom fim de semana
Um abraço
Beatriz
Olá Ricardo
ResponderEliminarPassando por aqui para te desejar um ano novo cheio das bênçãos de Deus. Um forte abraço amigo.
A verdade doída do teu soneto, a desesperança dos teus versos, e de fundo a Ave-Maria...
ResponderEliminarRogai por nós, santa Mãe de Deus!
Sem sorrisos, sem estrelas, mas com muito carinho,
Helena