Se penso que caminho entre rodas e esferas
Em que choro, canto, em voz enlouquecida
Recordo-me de outros ventos, outras eras
Como se tivesse vivido outra vida
Os meus lábios roxos de aragens severas
Que mordo em desvario de frio vento
Fazem-me sonhar de outras Primaveras
Em que o amor no coração era alento
E olhando ternamente o além vago
Vejo águas calmas e limpas de um lago
Nos pensamentos de coração assim
Sinto as lágrimas correr a contragosto
Como cálidas estradas em meu rosto
Esvaindo-se os sonhos que há em mim
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