Com gestos atáxicos os homens chegavam
Limpando o suor que do seu corpo escorria
Eram gente que a terra trabalhavam
E por entre gotas de água a vida lhes fugia
Era um jagodes o homem que bebia
Indiferente a quem o olhava
Mas no fundo ele sabia
Que era o desdém de quem passava
Com acrimónia chamava a lacaia
Gente importante sem sentido
Que na sua voz sofrida desmaia
Sorriso altaneiro em coração ferido
Zurzidos na pureza e sentimento
Débeis por valores irreais
São seres que sofrem o momento
Que do nada indicam os seus sinais
Se o sonho capitaneia a vida
Deixai a vida acontecer
Para que ela seja aguerrida
E dê sempre gosto de viver
Num mundo capitalista, os menos favorecidos se tornam invisíveis, infelizmente nem damos conta que nós mesmo os ignoramos.
ResponderEliminarBela águia.
Feliz 2009.
Bjs em seu coração
Desta vez só fui ver o que era jagodes.
ResponderEliminarPoética e com valor, descrição do que são vidas e gentes.
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L
ResponderEliminarAté que enfim que estou a ficar mais bem visto.
Tem sido uma árdua luta, lol
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Neide
ResponderEliminarA vida é um pouco isso que descreve.
Infelizmente só existe um dia (Natal) por ano, em que os olhares se encontram.
Feliz 2009
Beijos. AL
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