Luz do meu pensamento

 

É esse teu olhar que fornece luz ao meu dia
O sol que me aclara quando chego à janela
Aquece meu coração, em noite escura e fria
Tornando a minha vida, cada vez mais bela
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Entra uma aragem de amor pela janela aberta
E todo o meu corpo, se encrespa e estremece
Olho a rua que de tristeza está livre e deserta
Tu passas, e meu olhar de brilho se enternece
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Sinto que em mim renasce uma nova essência
Formada por fios de luzente ouro e harmonia
No rosto, que cativa o espelho, que me reflete
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Quando passas, a rua, mostra a sua fulgência
O sol brilha, e na noite a tua luz origina o dia
E assim, meu amor, nada existe que me afete

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"" R y k @ r d o ""

Passado que não volta mais

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Viras o teu olhar, quando passas na rua
Como se eu, não notasse, e/ou existisse
E não sofresse como sofre a mente nua
E o meu coração ao ver-te não reagisse
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Pudesses tu esquecer um infeliz passado
Que nos uniu como as pétalas une a flor
Olhas-me, como se eu fosse um coitado
Que não sabe amimar a ternura do amor
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Baixo o meu olhar se por acaso te avisto
Como se amar-te, fosse golpear a Cristo
E desse receber um frio vento que jamais
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Tocará o meu olhar impedindo de almejar
Que o teu sorriso, um dia, eu possa beijar
Revivendo o passado, que não volta mais

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"" R y k @ r d o ""

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25 - de abril de -1974 - dia de Liberdade

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Passaram 48 anos ( 25ABR1974 ) desde que ocorreu, em Portugal, a Revolução, denominada como a revolução dos cravos, onde as tropas Portuguesas - superiormente comandadas pelo capitão Salgueiro Maia - vindas de Santarém e outros locais -, rumaram a Lisboa, onde "derrubaram" o fascismo/ditadura, que durava há 41 anos, ( 1933 - 1974 ) e implantaram a democracia. Uma revolução que foi preparada, em segredo, pelas altas patentes do exército, e outros ramos das forças armadas/militares portuguesas, concluída com êxito. Poeticamente e de, uma forma modesta, presto a minha homenagem.

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Dos quartéis, saíram militares, rumo à mudança
Em cada garganta, existia um grito de liberdade
Um grito feito de amor, fé, de justiça, esperança
Manhã agitada, onde a palavra, era solidariedade
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Vontade de um Povo, se libertar, das frias grades
Do sofrimento, de quem padecia, por não ter pão
Onde eram decepadas, as suas próprias vontades
Por quem tinha uma pedra, no lugar do coração
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E o Povo saiu à rua, gritando a palavra liberdade
Cravos vermelhos, as espingardas foram enfeitar
Nos lábios haviam sorrisos de infinita felicidade
Sentindo-se que ia terminar a guerra do Ultramar
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Escolhido o mês de Abril, como mês da revolução
Sendo essa escolha composta com toda a acuidade
Porque juntando as letras, com cuidado e precisão
25 - de abril de -1974, se escreve: LIBERDADE

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"" R y k @ r d o ""

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A natureza mutilada

 

( foto da net )

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Um dia quis estudar como era a natureza

Vagueando pelo campo olhando cada flor

Entre todas encontrei a mais pura certeza

Que a sua essência, é composta de amor

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No meu olhar ficou a desmedida riqueza

Encontrando a cada passo, lindo tesouro

Enchendo o coração da mais fina pureza

Oferecida pelo aroma de pétalas de ouro

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Estudar a natureza é como viajar no tempo

Respeitando a sua magia e natural ternura

Que o homem destrói por anseio impróprio

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A natureza, tem de ser livre, como o vento

Mas o homem, a mutila, sem dó, e loucura

Mostrando assim, não se amar, a si próprio

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"" R y k @ r d o ""

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Revolta do meu silêncio

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Caminhando por verdes campos ardentes
Através do silêncio dos meus momentos
Olhando as flores livres e independentes
Trocando com elas os meus pensamentos
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Seriam as minhas palavras inconscientes
Se às flores, me atrevesse a perguntar
Qual o trilho para os meus sentimentos
Pois esses, não o conseguem encontrar
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E assim viria como acontece o amanhecer
Como é o além, antes da manhã nascer
E talvez o meu silêncio pudesse alto gritar
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Que é repleta de amor a iluminada aurora
Que nesse caminhar havia chegado a hora
De contra o silêncio o meu ego se revoltar

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"" R y k @ r d o ""

A Páscoa e o vinho da adega

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Entrei na adega a fim de provar o vinho
E saí de lá a cair parecendo embriagado
Não reparei naquele chão tão limpinho
E dai ao caminhar, nele ter escorregado
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Abri a bica de um barril de vinho tinto
Copo na mão vi como o vinho escorria
Tinha um aroma, tão fresco, e distinto
Mais gostoso naquela adega não havia
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Copo cheio, copo vazio, bebia a gosto
Misturei vinho tinto com vinho branco
Deixei de ver o barril, mas eu aposto
Que não foi por ter perdido o balanço
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Penso que não foi por beber demasiado
Embora saísse da adega cambaleando
O chão deslizante. é que foi o culpado
Das quedas que eu, a seguir, fui dando

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"" R y k @ r d o ""

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Uma Páscoa muito feliz.

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Páscoa, época de amor, ressurreição

Onde a bondade, em amor se traduz

Que o rancor saia de vez do coração

Nele se instale o bom nome de Jesus

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Em cada coração nasça a esperança

Nova luz ilumine um Céu soberano

Na fraternidade, uma nova bonança

Que haja amor, entre o ser humano

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Pobres e ricos, em equitativa fineza

Na fé, nobre alma, justa comunhão

Todos juntos numa só e ampla mesa

Rezando a Jesus, orando pela união

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Que infinita solidariedade seja doada

A todo o pobre se dê um naco de pão

Que na Páscoa, a Paz seja abençoada

Que na família haja amor no coração

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Para todas as amigas e amigos deste NOSSO cantinho poético, desejo uma Páscoa abençoada e muito feliz, repleta de saúde, solidariedade, e sorrisos de união, paz e amor, extensivo aos vossos familiares e amigos/as.

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"" R y k @ r d o ""

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Vieste roubar o meu coração

 

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Como uma chama crepitante e luzidia
Ou como um poema, de feliz emoção
Foi ao amanhecer de um clareado dia

Que vieste mexer com o meu coração
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Um sol fascinante que iluminava o dia
Em ti refletido quase como instigação
Ofereceste o teu lindo sorriso e magia
Que fez acordar, o meu triste coração
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Mas não chegaste, somente por chegar
Havia fascínio dentro do teu belo olhar
Causando em mim uma robusta paixão
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Chegaste como se nada fosse acontecer
E eu não soube imaginar, nem perceber
Que vinhas para roubar, o meu coração

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"" R y k @ r d o ""

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Panela no fogão ... a fumegar.

 

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Levantei-me, lavei o rosto, abri a janela
Lá fora, estava um nevoeiro cerrado
Acendi o fogão, coloquei uma panela
Um pouco depois cheirava a queimado
Esqueci de colocar liquido dentro dela
Confesso que fiquei algo atrapalhado
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Ter a mulher ausente seja por que razão for
E um homem dizer que está tudo bem
Que nada lhe causa impressão, nem pavor
Que tudo faz sem precisar de ninguém
É o mesmo que acreditar que o calor
Não queima as costas a quem as nuas tem
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Um homem que diz não precisar da mulher
Será que se convence mesmo do que diz
Para mim, é como num triste deserto, viver
Ou um rapaz que sendo ainda um petiz
Que não sabe como dar um beijo sequer
Mas já se sente muito dono do seu nariz
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Foi um pouco assim que me senti ao levantar
Esqueci-me da água, por infeliz distração
A verdade é que nunca aprendi a cozinhar
Minha mãe do fundo do seu bondoso coração
Na mesa nem um prato me ensinou a colocar
E muito menos, a colocar, panela no fogão

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"" R y k @ r d o ""

É triste o abandono

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Não me deixes amor, não me vetes ao abandono
Porque assim, confesso, não sou capaz de viver
Deambulo pela solidão, como um cão sem dono

Buscando algum alento, que me faça sobreviver
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Chegada a noite procuro a estrela que me ilumine

Que me ajude, a esperar, pelo sedutor amanhecer
Que me mostre, o caminho a seguir, e me ensine
Pois só assim, o meu olhar, admirará o anoitecer
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Não sei se o meu sonho, é um sonho triste, louco
Quando o meu coração não te consegue esquecer
Só de pensar, sinto como debilito em sentida dor
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Desta pura confissão, não sorrias, não faças pouco
Pois a humildade é saber como amar e reconhecer
Que na vida, tudo é triste, sem a ternura, do amor

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Para todas as amigas e amigos um feliz domingo

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"" R y k @ r d o ""

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A vida são pequenos nadas.

 

( Imagem da net)

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Amores que um dia viveram, existiram

E que também, pelo destino, acabaram

Por uma, ou outra razão, eles partiram

E assim, no coração, tristeza deixaram

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Afetos que foram livres, e que sentindo

Que viveram momentos, e dias de amor

São hoje, dos olhos, frios pingos caindo

Como cai, em gotas, a maresia, da flor

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São as palavras um poema clandestino

Encontrando na vida, vielas do destino

Por onde caminham, vidas enamoradas

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Pelos amores que vieram do improviso

E que um dia partiram quase sem aviso

Apenas porque existem pequenos nadas

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"" R y k @ r d o ""

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Procuro a Paz.

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Procuro-te, entre os desejos da vida
Entre caminhos de intensa vastidão
Onde mágoas, sejam dor esquecida
E o amor seja desígnio do coração
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Procuro-te, nas estrelas envaidecidas
Guardiãs que iluminam o firmamento
Onde as angústias, sejam esquecidas
E o amor seja o mais puro sentimento
.
Procuro-te, bem antes do solo nascer
Não encontrando, um rumo profundo
Vendo sim, tanta maldade, indecência
.
Procuro-te, por ver as crianças a sofrer
Que merecem o maior amor do mundo
Porque são alma,  pureza, e inocência

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"" R y k @ r d o ""

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Sono trocado por beijos

...

Alta madrugada  e tu em meus braços
O teu arfar era de vontade fascinada
Sonoros sussurros, carinhos, abraços
Fluindo do desejo, que nos inundava
.
Passava o tempo e nossos lábios colados
Nem demos pela chegada do amanhecer
Nossos corpos nus, em trânsito, suados
Sensações de amor sem o sono arrefecer

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Chegou a manhã, o sol entrou pela janela
Olhamo-nos e o nosso olhar era risonho
Corpos desnudados, saciados de ensejos
.
Olhámos a rua, a luz do sol, clara e bela
Parecia querer desculpar a falta do sono
Na noite permutado, pelo som dos beijos

...

"" R y k @ r d o ""

Queria perguntar-te:

... 

Queria perguntar-te apenas coisas banais
Sobre esta foto, tão triste, que desalma
Se não vês TV, nem lês, sérios jornais
Se esta imagem, não te faz doer a alma
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Tu, que tens filhas, não representam nada
Quando vês imagens que não têm sentido
Em que uma criança em fuga desesperada
Abandona, o seu boneco, mais querido
.
Sim, queria perguntar-te, sinceramente
Quem és tu, que fazes da guerra, festança
Que mata pelo prazer, e tão ferozmente
Que não se comove com a dor da criança
.
Mas perguntar-te algo não valerá a pena
Quando o teu coração mata sem dor e dó
E a tua alma é tão algoz, e tão pequena
Que nem se apercebe que és apenas...pó

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"" R y k @ r d o ""

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Abençoado silêncio

... 

Quando olho esse teu além deserto
Nesse teu estar, despido de maldade
Sinto uma calma interior que decerto
É doada, por uma generosa caridade
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Como um barco que na paz, navega
Pelas águas de um azul-marinho
Assim o meu pensamento sossega
Contigo, nunca me sinto sozinho
.
Encontro assim uma solidão segura
Que tanto encanta a minha alma
Momentos de introspeção pura
Abençoado silêncio que me acalma

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"" R y k @ r d o ""

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