A minha Lista de blogues

sábado, 31 de janeiro de 2009

És a sol ... que me conduz

És o Sol que me induz
Que me transporta no tempo
Devaneio, passatempo
De ilusão em pensamento
Que o meu caminhar, conduz

E sigo-te como estrela no Céu
Teu brilho em estranho trebelhar
Fazendo do universo o teu altar
Do meu sorrir a vontade de amar
Como se só existissem tu e eu

És o olhar de ternura e carinho
A luz que me ensina a acção
És a paz do espírito em razão
A dona do meu coração
A minha vereda, o meu caminho

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que é? Ou o que será?

Saí para a rua. Chovia.

Aberto o chapéu, dizem que de sol, mas neste caso de chuva,
lá vou eu caminhando rumo não sei onde.
A dada altura dei comigo a pensar em jeito de interrogação:
O que é a “raiz” da felicidade?
Será que existe alguém adulto feliz?

Na essência do tormento existe sempre o contraditório:
Sofre-se porque se sofre, não se sofre porque não se sofre. Disse algo de original não disse?

Felicidade o que é?

São momentos?
São intervalos entre momentos?
São fugazes pensamentos?
São delírios da mente?
São a compreensão mútua entre a incompreensão?
E isso consegue-se a ponto de lhes chamar “raiz”?

Ok. É felicidade e pronto. Mas, pensando melhor, onde está a “raiz”?
Não a quadrada, mas a “raiz” que segura e faz crescer a felicidade.
Que a faz agarrar à "terra" chamada comunhão feliz da vida

Se se põe muita “água” a “raiz” acaba por apodrecer.
Se se põe pouca “água” a “raiz” acaba por morrer “à sede”
Se se põe o meio-termo a “raiz” queixa-se com falta de oxigénio,
quiçá "temperaturas" inconstantes.

Reparei que tinha parado de chover e ainda levava o chapéu aberto

E eu pensando, pensando!!!!

E a “raiz” da felicidade? O que é?

Alguém sabe responder?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Agradas-me

Sinto entre os dedos o teu silêncio
Voz rouca de pensamento de amor
Lágrimas secas em águas de vontade
Ventura de cálidas mãos de mulher
Desejos escondidos de inocente olhar
Sorrisos nervosos de ansiedade
Em corpo de alvas arestas de sonho
Carinho em fantasia vestida de querença
Mar em revoltas ondas de verdade
Espírito são em motejo sem maldade
Meu aconchego, minha força de ser
Meu brado, minha calma, meu adormecer
Meu silêncio, nos gritos do meu viver
Olha-me e diz-me, como te merecer

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pensamento

Escuta, falo contigo
Ouço o teu silêncio
Finjo não te querer ouvir
E numa palavra digo
Não o querendo admitir
Que gosto de ti

Fujo dessa verdade
Escondo-me na inocência
Sinto como que a impotência
De não te querer dizer
O que, sem falar, te digo
Baixinho
Ao ouvido
Sentindo o teu respirar
O teu sorriso
A tua forma de estar
A tua forma de me entender

O teu silêncio ao escutar
A distância do teu olhar
O calor do pensamento
O tormento
De não te saber amar
A dor
De não te conhecer
A verdade contida
Em forma de vida
Ao adormecer
Desejando acordar
Para te dizer
Meu amor
Deixa-me ouvir-te falar

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Hoje, levantei-me cedinho
Eram 11H00.
Após fazer a minha higiene diária
leia-se, lavar os pés
fui até ao Pc.
Apareceu-me a minha Alzira
com um balde e a esfregona.
Fingi que não vi.

domingo, 25 de janeiro de 2009

"Vejo-te" sem ver

Que a ataraxia dos meus instantes
Eleve a atimia que sinto na alma
E nos teus olhos lindos, constantes
Encontre o trilho da tarde calma

Olho a rua e o borraçar é constante
E sinto a melancolia do ensejo
São bóreas que te fustigam levemente
E me fazem sonhar com o teu beijo

Abro a janela e deixo o vento entrar
Sinto a brisa mosquear o meu semblante
Sei que és tu que estás a chegar
Pela maviosidade sentida e arrepiante

E nos meneios do teu corpo ardente
Sinto o calor da erupção desalinhada
Perco-me entre o ser ou não ser gente
Onde a minha vontade é desadornada

sábado, 24 de janeiro de 2009

Je T`aim noi mon Plus

Li o teu nome escrito no vento
No coração essas letras, gravei
São flechas cravadas no pensamento
Soletrá-las, confesso que não sei

São letras que dizem a tua graça
Formam o circuito do teu ser
São para mim uma ameaça
Pois não me deixam te esquecer

O vento dizia-me baixinho
Soletrando-me com carinho
O nome que eu queria ler

Era um nome tão bonito
Que confesso, eu fico
Com ele, até morrer

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Imaginação ou desejo?

Escrevo versos sobre as águas
Que deslizam na suavidade
Neles deixo todas as mágoas
E esqueço a minha ansiedade

Na tua tez de suave alvura
Deixo sorrir os meus versos
Junto os dedos na procura
De carinhos, em ti dispersos

Do teu sorrir gravo na mente
Promessas de amor constante
São versos que docemente
Escrevo na forma incessante

Os teus olhos envergonhados
São carícias do meu medo
De amor, líricos, apaixonados
São culpados do meu degredo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Apenas gotas

Lânguidas gotas trilham a tua senda
Salpicos de luz guiam os teus ensejos
Águas puras em margem de contenda
Perfumadas pelos suores dos teus beijos

Fatigadas e árduas correntes de alento
Apoiadas em cordas de imaginação
São arrepios de calor em frio do tempo
Que sem prazo acanham o teu coração

Sobre a recôncavo de vertigens sofridas
Orientas a tua preze de brejeira façanha
São odes, pérolas de volúpias sentidas
Em cânticos prazerosos de alegria tamanha

São os efeitos da tua beleza maliciosa
Que encantam os lúzios que te olham
Qual inflado de arte nobre e "maldosa"
Pelas "cansadas" gotas que te molham

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

LINDA

O sorriso dos teus lábios me seduz
O teu olhar é parafina de encanto
São afectos que me conduz
E me castigam por te amar tanto

Qual pitonissa do meu pensamento
Flor em jardim de mil rosas
Sempre foste o meu momento
A causa das minhas mágoas dolorosas

Altiva e vigorosa entre as campinas
Mal que meu coração adoenta
São frestas de cores genuínas
Cautas verdades de esperança lenta

Quero sobrestar nos caminhos do tempo
Ver-te qual bonina esplendorosa de beleza
Ver-te passar nas frestas do pensamento
Passageira da minha mente em pura nobreza

CHOVE

Chove
É madrugada
De ti, não sei nada
Nem uma palavra, um sinal
Uma mensagem
Coisa banal
Vais em viagem
E eu só sei ver
Que chove
Água doce sobre a calçada
Que parece gostar
Sentir o fresco do ar
Cai a chuva, água molhada
Penso em ti
É madrugada
Chove

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Olha-me

Deixa-me navegar
No silêncio do teu desejo
Ser barco da tua concepção
Ser a vela defraudada ao vento
O delirio do teu pensamento
Ser ondas em águas de amor
Do teu beijo, ser o sabor
Ser o bater do teu coração
Ser a voz do teu olhar
Deixa-me caminhar
Sobre as vagas que te abrangem
Abraçar-te em cerceados laços
Deixa-me seguir os teus passos
Fazer parte dos teus sonhos
Ser a água, a dubiedade
A tua ansiedade
Deixa-me ser a tua coragem
O teu fogo, a tua aragem
Deixa-me ser o bago de cereja
Deixa-me ser a fruta
Que o teu ego deseja
Deixa-me ser o mar
Dos tuas fantasias
Deixa eu ser a palavra
Que nunca disseste
Que pensaste que não existia
Deixa-me ser a noite
O primeiro dia
Da tua imensidade
E anseio de amar

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Deixa-me ver-te sorrir.

Deixa-me olhar-te em silêncio
Sem palavras dizer que te amo
Sorrir
Deixa-me fixar o teu olhar
Fechar os olhos, te imaginar
Que da árvore és o melhor ramo
Deixa-me que te ame
Que te admire
Que o teu amor me inspire
Quando por ti estou chamando
Deixa-me estar a teu lado
Te contemplar, mesmo calado
Ver-te sorrir, por amor
Sentir no meu peito o teu calor
Sorrir
Mesmo que me apeteça chorar
Eu possa sentir
Que mesmo que a vida aos poucos se acabe
Haja uma força que o coração trave
Para que no amor que existe
Mesmo que eu me sinta triste
Possa te olhar e SORRIR

sábado, 10 de janeiro de 2009

VENCERÁS.

Eu quero ser
O que agora não sou
Quero vencer
O que de mim se apoderou
Ninguém o chamou
Sem pedir licença, entrou
Num corpo que ama a vida
Numa alma enlouquecida
Dor que me insidia
Que me corta os laços
Os meus passos
Que me faz desfalecer
Por medo de o não vencer
Mas eu quero viver
Dizer-lhe que não valeu a punição
O mal que me faz ao coração
E nesta hora, neste dia
Eu quero lutar
Ser gente
Viver
E não será um cancro nefando
Que me tirará o desmando
De AMAR até Deus querer
Lutarei ... e sei
QUE VOU VENCER

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Lá ao fundo


Fecho os olhos
Deixo divagar o pensamento
Vislumbro a luz
Lá ao fundo
O escuro, a noite calada
Sentido que traduz
A esperança adiada
O carinho de um olhar
Que me pode dar
Sem eu saber
Um amor profundo
Carinho, doçura
Que na própria loucura
Exalte o que estou sentindo
Para que eu,
Pressentindo
Abra os olhos
E te veja
Olhando para mim
sorrindo

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sorrisos sem tempo

Sorrindo olhares sem tempo
Gritos de almas fechadas
São becos de saídas orientadas
Paradas no pensamento
Alertas de sorrisos perdidos
Sonhos de olhos fechados
Ver de olhos vendados
Sentir calafrios de medo
Chorar em todos os sentidos
Caminhos trocados e vazios
Correr pelos campos, nadar em rios
Almas verdejantes
Ventos cortantes
Sentimentos em desalinho
Estrelas que mostram o caminho
Que orientam o rumo
De beijos molhados de sumo
Que nos dão alento
Para que as vozes amantes
Possam sorrir sem tempo

Momentos

Jamais queria ser um barco
Se tu fosses ondas do mar
Seria antes grãos de areia
A quem tu viesses beijar

E no infinito de pensamento
Nadaria nas ondas do teu marejar
Onde deixaria o meu sentimento
Ficar louco por um momento
Embebecido pelo teu ondear

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Quadras que escrevo - IX

Não sendo blague os meus sentimentos
Blandício o teu rosto de Infanta
Nem sofro de cacopatia dos momentos
Amo a tua graça que me encanta

Não me julgues pela simples sugestão
Olha como te afago a mente graciosa
Com o meu olhar que reflecte o coração
Numa entrega de amor preciosa

Se fiz algo que te inspirasse damaria
Perdoa como só tu sabes fazer
Não existe o ontem, existe o dia
E tu sabes como amo o teu ser

A vida a dois é como flor em jardim
Dança ao vento melodias sem cor
São exultação que gerem em mim
A vontade de te amar, meu amor

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sorriso

Sorrio com o teu sorriso
Elevam-se os meus sentidos
Ouço o cascalhar
Do meu entendimento
Canto ao vento
Odes de encantar
Sinto a voz rouca
Coisa pouca
Num sorriso aberto
Directo ao teu olhar
Que me mostras envergonhado
Sigo a teu lado
Feliz por te encontrar
Só é pena
Eu notar
Que não és tu
É só pensamento
Ou eu ... a sonhar

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Caminho


Vagueio
Entre as pálpebras da insatisfação
Sou só mais um entre a multidão
Ninguém me olha
Gentios apressados
Encontrões dados
Em perfeita altanaria
Caminho
Qual devaneador
De momentos por acontecer
Alheio a local para estanciar
Serei fere-folha em pessoa
Mas creio saber
Que não tenho ferócia
Nem força para desasir
O caminho a seguir
Não sou pintor nem esculápio
Muito menos larápio
Sou figura que caminha
Devagar, sem ansiedade
Procurando um destino,
De verdade

Hoje...

Hoje, não estou bem
Sinto-me aquém
Do que quero
Ontem, era um dia "vermelho"
De esperança
Acabou negro
Faltou esmero
E eu fiquei mal
Estou mal
No desespero
Vou sair por aí
Talvez te encontre a ti
Não a pessoa, mas a força
Que ontem perdi

domingo, 4 de janeiro de 2009

Quadras que escrevo - VIII

E o homem entre zumbaias às raparigas
Seguia pelas áleas com ares superiores
olvidando-se que a sua voz eram intrigas
Mofatras em promessas de amores

Da sua mofina lamentava-se a mulher
Quando à sombra do macheiro, chorava
Lágrimas despidas de um sonho qualquer
Que caíam sobre a giga que levava

O velhusco sentado em gastos degraus
Pensava nos anos outrora vividos
Recordava o velívago, entre as naus
Que soubera acaudelar em tempos idos

sábado, 3 de janeiro de 2009

Quadras que escrevo - VII

Se a saúde é fruto dos que trabalham
Distraídos andarão os de fé Santa
Que com amor não agasalham
Os pobres com essa manta

Desvio dos teus ombros o lençol
Que é feito de ternura amarrotada
Da frescura que vem depois do sol
Quando depois do sol não vem mais nada

Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
Como vultos perdidos na cidade
Onde uma tempestade sobreveio

Começas a vestir-te, lentamente
E é ternura também que vou vestindo
Para enfrentar lá fora aquela gente
Que da nossa ternura anda sorrindo

Mas ninguém sonha a pressa com que nós
A despimos assim que nos olhamos
É como se dividíssemos os contras e os prós
E o mundo só existisse porque nos amamos

Quadras que escrevo - VI

Com gestos atáxicos os homens chegavam
Limpando o suor que do seu corpo escorria
Eram gente que a terra trabalhavam
E por entre gotas de água a vida lhes fugia

Era um jagodes o homem que bebia
Indiferente a quem o olhava
Mas no fundo ele sabia
Que era o desdém de quem passava

Com acrimónia chamava a lacaia
Gente importante sem sentido
Que na sua voz sofrida desmaia
Sorriso altaneiro em coração ferido

Zurzidos na pureza e sentimento
Débeis por valores irreais
São seres que sofrem o momento
Que do nada indicam os seus sinais

Se o sonho capitaneia a vida
Deixai a vida acontecer
Para que ela seja aguerrida
E dê sempre gosto de viver

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Quadras que escrevo - V

No circo o cornaca com voz forte gritava
E os animais revoltados "protestando"
Pareciam exigir a quem se não calava
Que para a liberdade os fosse levando

Se o trabalho dá alegria
E cura os males de todos os crentes
Então porque é que hoje em dia
Só trabalham os sãos e não os doentes

Se o trabalho dá paz e prazer
Se dá vontade de não o abandonar
Então porque é que nas horas de lazer
As pessoas rezam para lá não voltar

Na sua clarabela o homem tocava
Musicas de som timbrado
Fazia sorrir a quem passava
Como se fosse um pobre coitado

Igreja antiga carente de ventura
Gentes que nela entrava
Entoavam o cantochão com doçura
Que alegrava quem nela rezava

Quadras que escrevo - IV

Na sua camilha a velhota rezava
E com a sua colcha se cobria
E dos seus olhos uma lágrima saltava
Enquanto para todos paz e amor pedia

Enquanto o seu coração descerrava
E viajava pelos campos em pensamento
O homem sorrindo lembrava
Os anos perdidos queimados no tempo

Devagar se percorrem caminhos eivados
De ervas daninhas esvoaçando
Procurando a egressão com mil cuidados
Esquecendo o passado e os males secando

Tendo como égide a palavra amor
Caminhava pela vida em passos seguros
Sentindo na pele os raios de calor
Tentava escorias sentimentos obscuros

Em montes de croças feitas cidade
Onde vivia gente sem raça nem cor
Eram pessoas de pura ingenuidade
Com seus corações inundados de amor

Quadras que escrevo . Parte III

Queria de desgostos a sua vida desonerar
Por isso cantava odes de esperança
E sentia naquela que passava o seu olhar
Sorrindo, como convidando a uma dança

Marinheiros que em águas labutavam
E nas ondas mexiam lentamente
Sorriam para os peixes que passavam
E com destreza acenavam alegremente

Chorava o pobre pedindo clemência
Das suas culpas não sentidas
Qual pajem que na sua inocência
De forma desazada cura as suas feridas

Era o homem talhado para desbancar
Aquele que desaurido gritava
Deixem que possa enodar
Para segurar as coisas que amava

No seu árula rezava o sacerdote
Enquanto cá fora uma bátega fustigava
E os crentes prometiam o seu dote
A quem com eles com fé falava

Quadras que escrevo - Parte II

Sobrevive o homem na sua biboca
Como rato que foge da maresia
Mas sente-se quando neles se toca
A sua coragem e alegria

Querendo sair do seu Averno
Pisando campos avelados
Rezava por amor eterno
Chorando tempos passados

Enquanto acendia o seu candil
Pensava em forma, sorridente
Que bela vida de estudantil
Que levava certa gente

Era estudante da vida
Querendo o seu espírito desafreimar
Queria esquecer-se de dor sentida
Queria no sonho navegar

Querendo dos seus trapos desentravar
Olhava de viés para quem passava
E sorria por não encontrar
Sorrisos nos rostos que olhava

Comia o pobre a sua pada
E o rico refeição faustosa
Mas em som ovante cantava
Odes com a sua consorte gloriosa

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Quadras que escreveo - Parte I

Ó indeléveis segredos
Que na alma trago guardados
São fruto dos meus medos
De sonhos mal acordados

Indígete em árvore sagrada
O fruto sempre sonhado
No íntimo palavra guardada
Por sorrisos saboreado

Em árvore que o seu estame atrai
Os sentidos de quem nelas poisam
São essência do fruto que cai
E de fertilidade os seus genes ousam

Caminhando em fusquidão cerrada
Em seus pensamentos absorto
Segue o homem que da vida sente o nada
Feito barco atracado em qualquer Porto