Quando a Ave Canta.

 

Levantei-me cedo. Decidi ir caminhar

Uma ave linda quis dizer-me bom dia

Foi bonito ouvir o seu sublime cantar

Numa perfeita e maravilhosa melodia

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Ouvi como a ave desfrutava da alegria

E como bendito cantava de felicidade

Para si não haviam os conflitos do dia

Tão sublime o seu cantar em liberdade

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Sorri enquanto a ave cantava sem parar

No meu caminhar parei e decidi escutar

Parecia que aquela ave, me queria dizer

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Através da ária desse cantar fascinante

Que caminhar seguro é tão importante

Como o seu cantar, na alegria de viver

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"" R y k @ r d o ""

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Desatino nobre, doloroso e triste

Caminho por um desatino tão doloroso e triste

Um delírio gerado no pensamento como ilusão

A pensar num amor lindo que decerto não existe

Que me fere a mente e faz sofrer o meu coração

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Porque será que esse tormento em mim persiste

Em não me deixar caminhar feliz, e livremente

Soando no coração a palavra que nunca ouviste

Palavra de amor, tão sincera, doce e comovente

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Porque sofre o coração quando em silêncio ama

Quando queima a mente na força da sua chama

E nessa mudez suporta e desse amor não desiste

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Porque diz desse amor já nada sentir ou desejar

Quando sabe que com esse amor, vai caminhar

Num desatino nobre, mas tão doloroso e triste 

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Boas férias se for o seu caso.

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"" R y k @ r d o""

Sons do Mar, são Sereias a gargalhar.

 

Quando o pôr do sol cai sobre as calmas águas

Quando essas se beijam em ondas enamoradas

Soltam-se as lágrimas, por esquecidas mágoas

Indo morrer nos areais, tantas ondas cansadas

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Sobre o calor que queima o devaneio intenso

Ou o brilho das estrelas que são a luz do luar

Ouve-se no silêncio da Sereia: óh mar imenso

Gritos de amor, qual brado do mar, a soluçar

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Soam os gritos da sereia, sentada no rochedo

Audíveis para os sentidos do som em segredo

Que fazem da esperança, um grito de verdade

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Pergunte-se ao mar, onde residem, as sereias

Que trazem à imaginação lindas marés cheias

Que em poemas de amor, são mélica saudade

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"" R y k @ r d o ""

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Será prisão amar?

 

Não sei se é amor, se é algo assim parecido

Sei sim que quando te olho sinto o arrepio
Todos os meus sonhos fazem total sentido
Amando-te o meu coração nunca está vazio
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É de coração cheio que perante o infinito
Nunca pensarei que amar-te é demasiado
Vives em mim num amor alegre e bonito
Sinto felicidade, por sempre te ter amado
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É o meu coração um escravo da felicidade
Por tanto te amar anda cativo pela vaidade
Inclusive doendo, quando do teu, afastado
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Tão preso por esse amor feroz e proscrito
Que no silêncio se ouve o seu agudo grito
Que amar-te nunca se sentirá encarcerado

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"" R y k @ r d o ""

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Recordações

 

Fico triste quando penso o que não devo
Quando rio, canto, danço, num desabafo
Como encontrar quatro folhas num trevo
Assim são as ironias, em que me abafo
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Quando penso que um dia fui uma criança
Que saltava por dentro de campos floridos
Sinto que, na minha vida, toda a mudança
Se orientou por caminhos duros e sentidos
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Fico cismando sem chegar a qualquer fim
Sem encontrar fiéis razões dentro de mim
E assim o meu destino dilui-se pelo vago
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Como as flores que nascem em serra severa
Que encantam e aromam, a linda Primavera
Assim vivo eu, nestas recordações que trago

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"" R y k @ r d o ""

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Um abraço de amor

 

Vão-se os anéis, fiquem os elegantes dedos

Ouçam-se nos sonhos, as vozes dos artistas

Esqueçam-se os males, e os infiéis enredos

Recordem-se as melodias dos bons fadistas

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Respeite-se a natureza e os campos em flor

Pois nada existe, que seja mais perfumado

Cante-se a felicidade em odes de esplendor

Faça-se do abraço, o amor doce e desejado

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Esqueçam as tristezas, os ódios, os rancores

Em vez de palavras azedas, ofereçam flores

Façam da vida, uma estrada lépida e segura

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Ouçam-se as aves no seu chilreio de alegria

Olhem as nuvens que se tocam em sintonia

E assim na sua vida existirá amor e ternura

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"" R y k @ r d o ""

FORÇA RAPARIGA ( C.F.)

 

Quando a vida de silêncio se rodeia
E em nossa volta se sente a solidão
Algo no espírito nos salva e premeia
Sendo as lágrimas a flor da emoção
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Emoções que nos alertam de repente
Que nos recordam momentos vividos
Soltas mágoas dum momento carente
Duras e presentes em nossos sentidos
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Quando se pede uma pausa e reflexão
Que nos acalme num triste momento
Solta-se um grito em nosso coração
Que nos alerta da dor do sentimento
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Não vale a pena na lágrima se refugiar
Nem ao pensamento causar frígida dor
O silêncio pode ser a força a reclamar
Que o coração, a deixe, nele viver
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Na dor que nos alerta para a verdade
Quando o destino é tão duro e cruel
Que a força da mente seja a realidade
Que ajude o teu coração feito de mel

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A blogosfera poética tem, felizmente, no seu seio, uma grande poetisa que muito estimo e admiro.

Infelizmente, o destino, não está a ser justo para com ela e sua família. Uma grave doença atacou o seu marido, um homem simples, bom, amigo do seu amigo, companheiro de uma vida, da grande CIDÁLIA FERREIRA, ( clique no nome) a poetisa a quem me refiro.

Este meu simples poema é dedicado a essa grande amiga, seu maridão, e família que a rodeia. 

Poema simples, como simples, é a grande CIDÁLIA FERREIRA, (Clique no nome ).

Neste meu poema, deixo o meu desejo e votos que tudo acabe por correr bem, e a doença, seja rapidamente erradicada para bem do doente, da poetisa Cidália Ferreira, e restante família.

FORÇA RAPARIGA

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Longa estrada

 

No meu caminho solitário, falo de ti ao vento

Tendo como resposta o silêncio do meu andar

Como posso parar esta cisma, do pensamento

Se nunca consegui apagar a chama de te amar

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Falo às nuvens que, nos céus, cantam o amor

Notando como deslizam em bonita liberdade

Sorrio para os campos e para a dança da flor

Saindo do meu coração, suspiros de saudade

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Falo só, ofertando ao tempo os meus anseios

Nos beijos que recordo em loucos devaneios

Quando te vestias de amor como sublime fada

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Sinto que o sonho é como uma noite de luar

Ou como as luzes que iluminam o meu olhar

Quando sozinho caminho pela longa estrada

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"" R y k @ r d o ""

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