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Não sei quem sou, se me liberto, se vivo
Quando vagueio por ruas ocas e desertas
Onde a luz é a solidão que rompe a noite
Que me escolta por entre passos e trevas
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No inverso do imaginário comprometido
Onde não existe angústia, nem segredos
Nem sentimentos, nem vírus implantados
Nem sábias doutrinas, nem tristes medos
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Tento perceber o que está além da cortina
Que filtra o ar das rudezas da impaciência
Onde é vazio o sentir. Onde o olhar flutua
Atrás da minha espelhada e negra sombra
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Fechado por entre as grades do silêncio
Nos vértices de uma infinda melancolia
Não fala, nem por um segundo que seja
Me explica esta luta sem noite nem dia
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Quero ser livre, ver os campos a florescer
Correr, ser a palavra, a voz do improviso
Sair desta muralha onde não quero viver
Não sei quem sou, se me liberto, se vivo
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"" R I C K ""
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Esse aprisionamento pode nos deixar assim, loucos pra sair, voar...Mas precisamos! Linda poesia! abraços, chica
ResponderEliminarRicardo,
ResponderEliminarA Poesia nos revela
e nos desnuda todo tempo.
Ela é nosso ELO com a VIDA.
Bjins
CatiahoAlc.
é difícil mesmo sabermos quem somos. beijos, pedrita
ResponderEliminarOlá Ricardo,
ResponderEliminarLutar contra um inimigo invisível é exaustante.
Um poema duro, real, triste e verdadeiro. Parabéns!
Beijinhos
Eu sei quem sou, todavia, no pesadelo em que actualmente vivo, as palavras do POEMA podiam ter saído dos meus lábios contraídos.
ResponderEliminarA imagem é uma excelente escolha e reflecte também o que eu sinto.
Um abraço da amiga de longe, querido Rike 🍀
Momenti di grande disagio interiore, molto ben delineati in poesia...
ResponderEliminarUn saluto,silvia
Ninguém vai acreditar que não sabes quem és, porque hoje é dia 1 de Abril. Peta!
ResponderEliminar:)
Uma escrita brilhante a refletir no poema os tempos presentes, iguais e expectantes pelo regresso à liberdade…
ResponderEliminarAbraço e boa semana
Um trabalho poético ligeiramente diferente do seu estilo, mas que gostei bastante.
ResponderEliminarCheio de sensibilidade e sentires.
A sede da liberdade nos dirá quem somos.
Também eu por vezes me questiono se sei quem sou(ou não).
Muito bom
beijinhos
:)
Boa tarde!
ResponderEliminarEu sei muito bem quem tu és
Sei que és, o Poeta maior
Da escrita, no geral, o melhor
Na terra, tens bem assentes, os pés
*
És livre, como no campo, o passarinho
Nunca de deixarás vencer pela melancolia
Desabafas com a ponta dos dedos a poesia
Para nos fazer deambular em "teus"caminhos
Amei!
Beijos e uma excelente tarde!
Olá!!!
ResponderEliminarÉ bem verdade.
O que estará para além da cortina?
Eu denoto falta de liberdade.
Um abraço.
Megy Maia🌈
Um poema que deixa-nos a refletir , nesses momentos de muito isolamento_ olho pela janela e está tudo calmo sem buzinas e tráfego intenso.
ResponderEliminarE, cortinas semi-abertas.
Somos livres, Ricardo breve estaremos a passear pelos 'campos floridos' e aí temos Primavera.
Gosto de compartilhar com amigos do outro hemisfério_ vivo sempre as duas estacões do ano.
Aqui o Outono com sol gentil e breve irei caminhar na orla da praia para sentir as árvores mudando de roupa.
meu abraço e obrigada pelo carinho nos comentários.
Muito bonito. Mas é triste.. Bem, a vida é mesmo assim =)
ResponderEliminarBeijocas
Muchas gracias Ricardo.
ResponderEliminarUn muy bonito poema.
Saludos.
Muy bonitos versos. El enemigo cuando es invisible, es el peor de todos. Saldremos de él, y lo venceremos.
ResponderEliminarUn abrazo.
Sua alma toda aqui, lindíssimo e triste, de acordo com o momento, ao fundo a Ave Maria!
ResponderEliminar"No inverso do imaginário comprometido
Onde não existe angústia, nem segredos
Nem sentimentos, nem vírus implantados
Nem sábias doutrinas, nem tristes medos"
Seria triste demais se esse vírus tenha sido implantado, sairia da ficção!
Abraços poeta Ricardo!
Olá Ricardo Valério!
ResponderEliminarGostei imensamente do seu poema.
Senti toda emoção em cada palavra.
Abraço, Deus abençoe você sempre!
Eu sei quem o Ricardo é. É um poeta muito inspirado e talentoso que conseguiu expor num poema, os sentimentos de milhões de pessoas em todo o mundo.
ResponderEliminarMuito bom.
Abraço e saúde
Boa noite de Paz e esperança pra você meu amigo.
ResponderEliminarParabéns maravilhosa reflexão de olharmos dentro de nós é nós encontramos...
Muitas vezes nos sentimos assim como está linda poesia descreve "perdidos"
Mas a fé nos mostra o caminho a seguir.
Deus te abençoe infinitamente! 🌷🙏🌸🌿🥀
Neste momento estamos aprisionados em casa voluntariamente, para combater um inimigo invisível e agora é que damos valor a pequenas coisas que antes passava ao lado.
ResponderEliminarCumprimentos
Os Piruças
Oi Ricardo talvez o que nós atormente seja estarmos presos a nós mesmos, passamos uma vida inteira trabalhado em nós, para que sejamos melhor, e quando olhamos, vemos que não estamos nem na metade do caminho, talvez isso gere frustração, desejo de liberdade.
ResponderEliminarAbraços, muita saúde, Vi
Boa noite Ricardo! És um grande poeta;com certeza Texto reflexivo, lindo e arrebatador; apesar de ser tão bucólico. Saudações poéticas ! Grande abraço. Feliz noite.
ResponderEliminarOi Ricardo, um poema lindo cheio de desejo pela liberdade. Um sentimento que muitos estamos vivendo nesse momento.
ResponderEliminarbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Oi Ricardo
ResponderEliminarVocê me surpreendeu com essa linda poesia
Deve dar um trabalhão e é por isso que prefiro contos a poesia.
Adorei
Beijos no coração
Lua Singular
Temos que esperar mais uns tempos.
ResponderEliminarAquele abraço
Un poema que refleja el presente que vivimos todos en estos momentos. Saludos amigo.
ResponderEliminarBelo poema Ricardo, tudo fica mais sombrio quando não temos escolhas além das portas e janelas. Imagino como teria sido se isso tivesse ocorrido nos tempos que não havia internet...
ResponderEliminarAbraço!
É assim. Por vezes nem nos reconhecemos no meio de tamanho caos.
ResponderEliminarMas havemos de ser livres outra e outra vez!
Bjos.