...
Sinto-me triste ... assustadoPela ausência de voz, da palavra
Do barulho, do silêncio, do grito
Ecoando no meu consciente
Não ouço, não vejo, aquela gente
Que caminhava a meu lado
tranquilamente
.
Sinto no peito uma dor aguda
Que me sufoca o pensamento
Já não existe vida lá fora
Sinto a minha alma em ferida
Do barulho, do silêncio, do grito
Ecoando no meu consciente
Não ouço, não vejo, aquela gente
Que caminhava a meu lado
tranquilamente
.
Sinto no peito uma dor aguda
Que me sufoca o pensamento
Já não existe vida lá fora
Sinto a minha alma em ferida
Chaga profunda, entreaberta
Estado nostálgico que me toca
Quando vejo a rua deserta
Máscara na cara, rosto tapado
Já nem conheço o meu amigo
Condeno quem de cara nua
A minha liberdade sufoca
Já não recebo aquele beijo
O abraço estreito, retribuído
Estou triste ... assustado
.
Já não há presença da família
Amigos, vizinhos, confidentes
Idosos fechados, isolamento
Quando vejo a rua deserta
Já nem conheço o meu amigo
Condeno quem de cara nua
A minha liberdade sufoca
Já não recebo aquele beijo
O abraço estreito, retribuído
Estou triste ... assustado
.
Já não há presença da família
Amigos, vizinhos, confidentes
Idosos fechados, isolamento
No meu coração tão presentes
Sinto-me sozinho, alarmado
Vivendo em confinamento
Sinto-me sozinho, alarmado
Vivendo em confinamento
Triste, pesaroso ... assustado
........................................
"" R y k @ r d o ""
..
Um poema melancólico, porém verdadeiro. Gostei. Abraço!
ResponderEliminarhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
É assim que metade do mundo se sente, Ryk @ rdo, com essa pandemia pela qual tivemos que viver.
ResponderEliminarNão desanime.
A incerteza é uma forma de conhecer nossas fraquezas e também a enorme força que possuímos.
Abraços de Sevilha.
Tal e qual, Ricardo! Valha-nos ao menos a janela da internet que sempre dá algum alento e no meu caso, as artes manuais. :) Beijinho cheio de força, isto vai passar, temos de continuar confinados e pacientes...
ResponderEliminarTanta verdade, Ricardo...Aqui estamos assim também, confinados pois os que estão soltos na rua, não respeitam...Muito triste! abraços, chica
ResponderEliminarVerdadeiro e sentido mas pelo menos não temos o flagelo de uma guerra civil como vivi e ainda há tantas pelo mundo fora.
ResponderEliminarCalma. paciência e esperança são e serão sempre as minhas armas.
Um abraço sincero e façamos o que pudermos para "levantar" quem esteja totalmente só!
Infelizmente nem toda a gente está assustada, mas o que se passa é de uma violência nunca antes vista, pior que muitas guerras e talvez só comparável ao que se passou há cerca de 100 anos.
ResponderEliminarMagnífico e oportuno poema. Gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro Ricardo.
Abraço.
Vamos animar! A vacina está aí e não tarde podemos voltar à vida normal. Assim espero.
ResponderEliminarCoisas de Feltro
esse isolamento cansa. aqui no brasil que nunca saímos dele há 10 anos está muito cansativo mesmo. vai passar, as vacinas chegaram, uma hora a gente volta a sair. se cuide. falta "pouco". beijos, pedrita
ResponderEliminarInfelizmente está a ser cada vez mais difícil lidar com estas coisas todas. Estamos todos no mesmo barco.
ResponderEliminarJá cansa mesmo.
Es un tiempo complejo, Rykardo, pero lo superaremos.
ResponderEliminarUm abraço.
Mucho animo y seguir luchando el miedo no sirve de nada hay q seguir adelante. Un abrazo .
ResponderEliminarUn retrato más que real del ahora.
ResponderEliminarSaludos
Nos aíslan, no podemos reunirnos, no podemos abrazarnos y ahora tampoco se puede hablar. No se que mas nos pueden pedir. Un abrazo
ResponderEliminarNEGRO — TRISTEZA o poema de hoje!!
ResponderEliminarSinto o mesmo.
ResponderEliminarMuito bonito o poema retratando a realidade nua e crua.
Um grande abraço virtual
Bom dia, poeta Ricardo.O retrato fiel do que estamos vivendo está registrado em seus versos.
ResponderEliminarO medo, a insegurança nos trouxe muitas situações ruins, doenças, depressões, eu mesma passei por situaçoes, que não soube explicar, mas que hoje sei o porquê da tristeza e dor.A máscara me sufoca, mas é preciso, e como dizem : isso é emocional, mas ela me tira o ar. Sinto a falta dos abraços, dos amigos, dos cafés, dos encontros para uma boa conversa, enfim, todos sofrem. Seu poema disse tudo. Abraços!
Solo darte mucho ánimo y pedir por ti en mi oración, no estamos solos Dios existe y está vivo...su amor es a todos los que piden con dolor , por algo el sufrió lo indecible para nuestro bien.
ResponderEliminarUn abrazo solidario.
Sometimes we do feel like that :-|
ResponderEliminarÉ bem esse sentimento que nos aflige a alma sim Ricardo
ResponderEliminarmuito bem interpretado com belas palavras da língua portuguesa
até a esperança anda escondida!
abraço, boa semana com saúde
Muito boa esta poesia, meus parabéns.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
ai amigo como compriendo ^pois era uma pessoa que adorava fazer festa derivado a minha Radio erao bom ver os artistas e dançar e os amigos tambem e as pessoas que vinham as festas ja tenho tantas saudes desse tempo mas como sei que é para o meu bem entao nao faço mais um poema que nos deixa a pensar desejo tudo de bom saude bjs
ResponderEliminarComo dizem estamos todos no mesmo mar embora em barcos diferentes, eu também sinto esse sufoco!
ResponderEliminarxoxo
marisasclosetblog.com
Um poema que reflete bem os dias que estamos vivendo.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Essa é uma triste realidade, meu amigo.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Um poema. Uma realidade de vida, do momento, no qual me (nos) entretece ,muito! Receio que as coisa não mudem assim tão depressa. Quebram-se laços... Poema emocionante!
ResponderEliminar.
Beijo, e uma excelente tarde!
Um poema repleto de desabafos. Eita tempo tão sufocante e prolongado!
ResponderEliminarQue venham dias melhores... Abç
Tremendo y doloroso es tu poema, muy bello, muy dramático... ojalá pasen pronto estos días!
ResponderEliminarUn beso.
Com certeza grandes verdades em seu poema;
ResponderEliminarO mundo estava indo já a muito a beira de um grande buraco;
Talvez essa pandemia veio nos dizer algo a toda a humanidade uns
aprenderão outros não muitas vidas serão perdidas;
A palavra fé está além desse sentido religioso que conhecemos precisamos
acreditar no criador de todas as coisas; e se tiver que voltarmos para um
casal de seres humanos para começar tudo novamente... que seja;
o que plantamos colhemos e estamos todos neste imenso globo terrestre no mesmo
barco; e mesmo assim tem gente que só pensa em dinheiro e como vai fazer para se safar disso
ou daquilo...
É muito triste o que acontece aqui no Brasil mas todos os países estão pagando a conta
uns menos e outros mais; talvez os países mais preparados sobreviverão outros não.
Que a gente possa de alguma maneira continuar...
Boa entrada de mês.
PAZ E BEM.
Passando e lendo, gostei muito
ResponderEliminarAbraço
Creo que lo que expresa tu poema, representa lo que sentimos todos en estas triste circunstancia.
ResponderEliminarOlá, amigo Ricardo,
ResponderEliminaro canto triste do poeta em tempos nebulosos.
Belíssimo poema.
Um bom final de semana.
Grande abraço.
En tu poema no solo reflejas lo que tu sientes y tus conciudadanos portugueses pero a este lado de la raya no estamos mejor, ni en muchas partes del mundo. Así que a esos sentimientos nos unimos una gran masa.
ResponderEliminarSaludos.
Bonito poema e realista, é assim que eu me sinto.
ResponderEliminarSiempre un grato placer el visitarte! Saludo Cuidate!
ResponderEliminarEstamos todos sufocados mas temos de ter fé!!
ResponderEliminarCumprimentos.
http://www.opecadomoraemcasa.pt/
Estamos todos mais ou menos assim. Mas é preciso não perder a esperança e manter a fé.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Um belo poema que conta a triste realidade desses tempos.
ResponderEliminarAbraço
Um estado de alma da maioria!
ResponderEliminarGosto do desabafo poético! Bj
Olá, Rycardo,
ResponderEliminarDisseste tudo neste poema, que tristes dias, os atuais! Confesso que se alguém me tivesse dito antes, que passaríamos por tudo isso... eu não haveria acreditado.
Um abraço, fique bem!
Uma angustia que não cessa, um olhar que insiste
ResponderEliminarna busca do leve, do bonito e só se vê o vazio.
Os movimentos lentos e o sorriso oculto.
Belo trabalho amigo neste instante de inquietação.
Um bom fim de semana com paz.
Abraços
Maldita pandemia que nos estraga a vida é destrói a felicidade
ResponderEliminarBem escrito e retratado
Oi Ricardo,
ResponderEliminarMe perdoa,
`As vezes até esqueço, meu pai que só me "fez", pois quem me criou foi meu tio, um italiano batalhador...Capito? Pois meu pai era boêmio, etc.
Adorei sua poesia, linda demais.
Beijos
Lua Singular
Repito o que já dito há muito tempo.
ResponderEliminarTemos que nos habituar a viver COM a pandemia.
Agora descontrolada, depois da vacina controlada como todos os vírus.
Aquele abraço, bfds
Gostei muito do poema. Fez doer o peito de tão verdade que é.
ResponderEliminarTanta saudade dos abraços e dos beijos... Força ❤️
Beijinhos
Também eu, meu caro!
ResponderEliminarNão sei se levarei o barco a bom porto...
Desejo-lhe saúde.
Ricardo, você versou sobre o sentir de todos nós, que também angustiados e assustados vemos o tempo passar, sem que nos chegue o que tanto almejamos. Abraço.
ResponderEliminarMi amigo Rykardo, todos vivimos esos
ResponderEliminarinstantes de temor, angustia, es una
mezcla de todos nuestros miedos, sin
saber hasta cuando, felicito tu pluma
que capto lo que vivimos.
Besitos dulces
Siby
Un poema actual, duele leer la realidad en tus letras. Saludos amigo.
ResponderEliminar"Se não estás prevenido ante os meios de comunicação, te farão amar o opressor e odiar o oprimido." Malcolm X. Abraço
ResponderEliminarSinto tudo o que sente o meu amigo poeta.
ResponderEliminarÉ triste, é sufocante, mas temos de aguentar.
Beijo.
Una triste realidad.
ResponderEliminarMuy triste y agobiante.
Un abrazo.
Un abrazo y mucha salud Ricardo.
ResponderEliminarQuase um ano estamos em clausure e ao fim do túnel Portugal atravessa perigos momentos .O meu coração sangra ao ver as notícias portuguesas .
ResponderEliminarQueridos amigos portugueses cuidem-se .
Abraços
Uma dura realidade que toca o coração de todos nós.
ResponderEliminarUm poema sublime.
Beijinhos