Infiéis angústias esbatem em meu peito
Espalhando imundas e tristes desditas
Qual fogo que me queima por despeito
Por palavras sonhadas e nunca ditas
.
Inquietam-me os sonhos que meu ego sente
Em miseráveis e infames lamentações
Perturbando minha alma e a minha mente
Empurrando-me para abismos de vis razões
.
Procuro no meu sofrido e inquieto passado
Quais os sonhos, no meu dormir, sentidos
Fico triste por nem um me ter lembrado
Dos momentos felizes por nós vividos
.
Recordo algumas mágoas e tristes aflições
Que deformam a verdade do meu viver
Onde as impróprias e cruéis tentações
Me comovem, tramando todo o meu ser
.
Incertos sonhos por dúvidas são enegrecidos
Onde a negrura se modifica em triste mágoa
Sofridos sentimentos por desalento vencidos
Ficando a noite de uma escuridão gelada
.
É a noite escura cúmplice do desconforto
Onde os sonhos viajam em falsos andores
Infeliz ego que ideado por um incerto conforto
Me embala a mente em sentimentos traidores
...
Boa tarde! Que poema tão triste. Oxalá seja apenas um poema
ResponderEliminarBeijo
Um poema muito nostálgico, mas ,muito belo. :))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima noite.
Belos versos em estilo clássico. Um abraço daqui do sul do Brasil.
ResponderEliminarUm poema bem ao seu jeito. Com melancolia e beleza.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
A mente pode ser uma armadilha, às vezes...
ResponderEliminarLindo poema!