O Natal
É olhar, não olhar, ver sem ver
É sorrir, fazer crer
É sentir, o que deveria saber
Antes de a mão estender
E antes de a recolher
Porque “ontem” também era "Natal"
E todos deveriam comer
Mas quem passa não os olha
Não os quer ver
Vira a cara para outro olhar
Só porque não é Natal
Mas para quem carece
Natal de hoje, agradece
O de ontem, esquece
De comer
Não de receber
Das mãos daquele
Que hoje lhe sorri e diz
BOM NATAL
E amanhã?
Vai voltar o mesmo ritual
Passa, pelo mesmo lugar
Distraído, esquecido
Que nesse dia
Também deveria
Ser NATAL.
Querido Amigo, belíssimo poema, baseado em factos reais... Fiquei emocionada Amigo... Um grande abraço de carinho,
ResponderEliminarFernandinha
Estas coisas já não me emocionam: todos os Natais se diz a mesma coisa. Enquanto não formos melhores, nós e os outros, é isto que nos resta: falar, dizer, repetir, como se não nos saísse a voz ou fôssemos surdos. Para sermos melhores precisamos mesmo é de cabeça para pensar, e coração para sentir, e mãos para fazer, em simultâneo.
ResponderEliminarCá estou eu a falar!
Ferandinha
ResponderEliminarFiquei feliz por ter gostado
Continuação de boas festas
.
L
ResponderEliminarUma grande verdade.
Mas agora reparo com grande emoção: É que a L escreveu mais que três linhas. FANTÁSTICO
Continuação de boas festas.
.
Se o mundo quisesse podia mesmo ser Natal todos os dias.
ResponderEliminarVotos de continuação de Festas Felizes e Próspero Ano Novo.
Beijinhos