O teu corpo, livro aberto, onde leio
Palavras de sentido desperto
Qual sol quente, doce e incerto
Que me aquece enquanto passeio
O teu corpo, feito chuva de verão
Onde por efeitos lânguidos me deito
Folhas por delírio em suor desfeito
Livro aberto, na palma da minha mão
O teu corpo, onde deixo os meus beijos
carícia da minha eterne ansiedade
Sentimento de singeleza e verdade
Livro aberto, dos meus sonhos e desejos
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