A minha Lista de blogues

terça-feira, 26 de maio de 2015

Vagueando por entre as estrias do pensamento

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Vagueando por entre as estrias do pensamento
Vislumbrei caminhos em perturbação carecida
Olvidados pelas frestas do cerúleo firmamento
Silêncios na ternura de uma carícia esquecida

Sonhos adormecidos nos degraus da sapiência
Alvoradas odoradas no capricho d`um desejo
Geram na alma soluços da própria existência
Sorrisos de doçura no açucarado de um beijo

Poético é o céu quando acontece o anoitecer
Fagulhas de liberdade nas saliências do breu
Aprovação de escolhas suaves em sedimento

Abafados sons na solidão do ardente renascer
Deliciosos encontros nos desejos do beijo teu
Vagueando por entre as estrias do pensamento
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terça-feira, 19 de maio de 2015

Feridas abertas no sentir do meu coração

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Quando te sinto nua sobre o meu corpo quente
E o teu beijo desassossega o meu pensamento
Fecho os olhos na doçura de um corpo carente
Fazendo do teu corpo, meu desejado momento

Silêncios invadem o anoitecer da minha prece
Nas gotas soltas da sudação que vive em mim
Quando o teu corpo, alvorada que me apetece
Transpira na anuência de um carinho sem fim

Jaz o sentimento num clamor silente e abafado
Nas lágrimas implantadas nas rugas da ternura
Sintonia de amor em traços de afectiva paixão

Nas correntes do meu ser imortalizei o passado
Quando sinto as incisões da imperfeita loucura
Como feridas abertas no sentir do meu coração
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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Desejos sensíveis em caminhos de ternura

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Desejos sensíveis em caminhos de ternura
Reflexões de doçura, êxtase ao anoitecer
Olhar nos silêncios das águas e areia pura
Mãos unidas em afagos na maré a nascer

Carinhos salgados em desejos de apetência
Beijo carinhoso pelas águas nuas, molhado
Separação das luzes frias da nossa carência
Corações enlaçados num beijo apaixonado

Na fé do nosso amor cristalino e exigente
Soltam-se amarras de limpidez e verdade
Na viagem que juntos fizemos acontecer

Quando o escuro do anoitecer lacera a mente
Encontramos o caminho da nossa felicidade
No pôr-do-sol que ante nós se deixou morrer
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sábado, 9 de maio de 2015

Enigmas calados em noite cansada

( imagem da net )
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Em tristeza acordei ao amanhecer
Tendo a meu lado teu lugar vazio
Sensação que não queria mais ter
Sentindo em mim amargo arrepio

Teu lugar frio em frígido tormento
Germinou em mim ressentida dor
Lágrimas saídas do meu lamento
Molharam teu lugar frio de amor

Sensação gélida de amor sufocada
Nos rugados lençóis desalinhados
Arrepiante desejo, torpe realidade

Enigmas calados em noite cansada
De tormentos e sentires inventados
Arrefecem o amor, causam saudade
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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Quero sentir que vives em mim.

( Imagem da net )
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Quero sentir que vives em mim
Que esvoaças pela maresia do entardecer
Como esvoaça a esperança
Quero sentir o chão que me suporta
Quando te procuro e não encontro
Mas nada mais importa
No silêncio do sentir
Quero caminhar por entre os teus sonhos
Ser a claridade que ilumina o teu quarto
Ser o elixir do teu sossego
O grito do teu silêncio
Quero envolver-te em meus braços
Ser a alegria dos teus passos
Encontrar-te nos meus sentimentos
Perfumada como uma rosa em jardim
Que dança perante os arvoredos
Quero quebrar os teus e os meus medos
Derreter esse gelo num beijo
Qual lume que arde em desejo
Quero sentir que vives em mim
Meiga, terna, amiga ... sim
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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Caminhar abraçados pelo mesmo caminho

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Quero ouvir teu grito, amar-te livremente
Por entre estrelas caminhar em teu amor
Para que nós dois possamos docemente
Viver a existência em integral esplendor

Sentir em mim mélicos beijos de carinho
Teus lábios nos meus, molhados, tocando
Caminhar abraçados pelo mesmo caminho
E do nosso amor, sorridentes, desfrutando
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sábado, 2 de maio de 2015

Céus áridos do esquecimento

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Voam as aves como serpentes em selva fechada
Serpenteiam deixando finos carreiros de alegria
Indiferentes a lembranças finitas de dor passada
Nos devaneios infinitos de apartada melancolia

Puros são os momentos que vivem em liberdade
Felizes pelas exaltações e desejos da existência
Tudo o que os envolve é virtude e nobre verdade
Onde sentem mas não pensam na negra carência

Assim como a ave que voa pelos céus livremente
O serpentear pelas matas de uma nobre serpente
Afloram recordações indesejadas ao pensamento

Nos delírios da pureza em que um dia se sonhou
Quando por amor nosso puro coração se entregou
A quem adeja pelos céus áridos do esquecimento
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