Gostava de ser a sombra que te refresca
Da canícula integrante dos raios de sol
Ser a tua chama vulcânica, o teu suor
Ser a ruela em que teus passos passeiam
Dançando a música salteada em solfejo
.
Ser a orla da margem, a voz satânica
O mar, o barco, a vida, a voz que atesta
Onde as palavras que não sei dizer
Fossem odes de amor que queria ser
Em multicores desse amor que desejo
.
Ser o forte grito de impulsão extenuante
Em frases sentidas e versos de loucura
Ser o rio seco, a primavera anunciada
Ser o teu imaginário em sonhos de nada
A fresca ironia, a sílaba sensual, emoção
.
Ser a viela do sorriso, a palavra singular
A árvore sem nome, o silêncio, a ilusão
A erubescência intrínseca da suavidade
A poesia que te lava o corpo, o perfume
Que te queimasse como queima o lume
Ser a água que refrescasse o teu coração
.
Boa tarde. Como sempre, já nos habituou a poemas de um nível superior...Adorei :))
ResponderEliminarHoje:- Endiabrados, desejos que me atormentam
Bjos
Votos de uma boa Sexta-Feira
Boa tarde, Ricardo!!
ResponderEliminarUm meu enorme aplauso ao teu soberbo poema!! AMEI
Beijos-Bom fim de semana
Gostava não de ser mas de ter ... a capacidade de bem poetizar!bj e gosto de ler
ResponderEliminarQue maravilhosa declaração de amor.
ResponderEliminarBelíssimo poema
Bom fim de semana
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Bom dia. Excelente poema como o Poeta já habituou os seus leitores. Parabéns. Adorei.
ResponderEliminarRoyal1688
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