domingo, 9 de dezembro de 2012
Balanças no pensamento..
Recordo o nosso encontro
O primeiro olhar, a primeira palavra
O sorriso quase envergonhado
Nossos corações no ponto
Pitada de luxuria
De um sal doce, pouco salgado
balançavas ao sabor do meu olhar
Como uma flor dança entre pedras
Não consigo esquecer o momento
Sou traído pelo pensamento
Que me faz de ti recordar
E vejo-te
Em balouço de amor
Indiferente a tudo em teu redor
Pareces não ver mas sei que sentes
Os teus olhos não sabem mentir
O que o teu coração ousa sentir
Não queres ouvir o zumbido da alegria
Dos maravilhosos efeitos do amor
Deixas-te balançar como uma flor
sabendo que vai existir o dia
Em que fechas os olhos, sentindo
E como não quer, mas quer
Cais nos meus braços, sorrindo
...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Sempre TU
...
Olhar-te nos olhos e falar-te longamente
Realidades do coração na elocução amar
Frases de amor comentadas docemente
Sentindo nos pés a doçura da água do mar
Na realidade da mensagem do teu olhar
Em que me contas coisas misteriosas
Sinto-me por momentos navegar
Balançando-me em altas vagas perigosas
Longamente te olho em carinho e amor
Esquecendo momentos de alguma dor
Que a tua ausência me faz desesperar
Num abraço extenso, forte e carinhoso
Num beijo suave transparente e amoroso
Enquanto contemplamos as águas do mar
.............
sábado, 24 de novembro de 2012
Olhar .. o Mar
São água refletidas em teu olhar
São ondas feitas dos teus cabelos
Que me prendem à beira-mar
Desejando em cada onda, vê-los
São tuas faces belas como o luar
Que me prendem na noite escura
Desejando teu sorriso, beijar
Em total abandono e ternura
Olhar as estrelas, imaginar tua alma
Ver-te tão genuína, formosa e calma
Fazendo das trevas, bondosa claridade
Sendo um anjo de amor e esperança
Em teu coração a minha paz, descansa
E assim termina a minha franca saudade
.
Pensamento...
Alerta-me o meu coração
para pensamentos de outrora
Para que abandone a emoção
Que sinto por te ver agora
Se uma rosa for flor de alegria
Te dou uma em tua bonita mão
para que o teu abençoado dia
Seja de amor e não de ilusão
Se te conhecer for verdade e amor
E minha alma se sentir ditosa
Então recebe esta minha flor
Em teu coração bonita Rosa
......................
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Solidão em pensamento
...........
Queria olhar e dizer ao teu ouvido
Palavras que gostasses de ouvir
Frases soltas, carinhos com sentido
Queria dizer-te tudo o que sinto
Poemas de mil rosas feitas carinho
Jardins verdes em sonho, pressinto
Teu olhar sereno, franco e meiguinho
Queria falar-te coisas perfumadas
Oferecer-te um poema que venero
Frases sentidas e nunca faladas
Que traduzam o quanto te quero
Queria sentir os teus finos desejos
E mostrar quanta pesarosa emoção
Eu tenho pela falta dos teus beijos
Que tanta saudade fere meu coração
.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Amor e coração...
Conversar contigo, longamente
Onde o verbo amar seja sedução
Promessas de amor, fogo ardente
Que entrego em teu lindo coração
óh mar frescas águas de pureza
Que em tua alma, astro luzente
Caem gotas em amor feito fortaleza
Deste amor louco, fogo ardente
Teu corpo de curvas misteriosas
Palavras melindradas, perigosas
De valor que nem sabes quanto
São como as ondas do azul mar
Criam em mim um fogo invulgar
De alacridade por te amar tanto
**************
Partiste...
Lembraste?
Das palavras que te disse ao ouvido
Dos sorrisos que te ofereci em silêncio
Das promessas trocadas
Enquanto nossos pés se enterravam na areia
quando caminhávamos junto ao mar
Lembraste de como gostavas dos meus beijos
de apertar a tua mão
Dos elogios sinceros que dizíamos um ao outro
Lembraste das noites de amor que tivemos
Dos beijos intensos que trocámos
Do calor que sentimos
Da chuva que vimos cair
Sobre os nossos pensamentos
Lembraste de jurar que nossos corações
seriam para sempre um só?
Lembraste?
Então porque partiste?
.....
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Teus lábios..
*
Dos teus lábios sadios
Saem beijos, desvarios
Promessas de amor fiel
São flores de alecrim
Parecem dar para mim
Sorrisos com sabor a mel
Teu olhar de carisma e amor
Teu cabelo ondulante em flor
Força de poema entre os sábios
São a razão dos meus desejos
A tentação dos meus beijos
Como são lindos os teus lábios
Tua presença, sonho acordado
Teu olhar penetrante e ousado
Teus lábios minha tentação
Minha flor, meu perfume
Que me queima feito lume
Lábios teus, amor do meu coração
...
Saudade...
.
De que vale ter saudade
Quando em simples verdade
É apenas um pensamento
Do amor em fina prosa
Faz secar o perfume da rosa
Quando o Amor é um tormento
De que vale ter saudade
Quando só houve maldade
Num amor que acabou
Se o coração sente mágoa
E a alma fica em chaga
Por quem nunca nos amou
De que vale ter saudade
D`outros tempos, outra idade
De palavras ditas compressas
Se o amor foi entretimento
Brincadeira de um momento
De mentiras e falsas promessas
*
domingo, 21 de outubro de 2012
Arrepios, solidão e...Mar
Sentei-me sobre a areia
à beira mar
Fresca aragem fustigava-me o rosto
arrepiei-me
Olhei as águas que indiferentes
vinham e iam numa canção de embalar
Senti que tocavas a minha mão
Arrepiei-me
Não quis olhar
Deixei vaguear o pensamento
Pela água em ondulação
Vi-te lá no horizonte, sorrindo para mim
Um sorriso sem fim
Como não têm fim os encantos do mar
Senti um beijo ardente
Na fresca ansiedade
Da minha alma carente
Arrepiei-me
Pelo sonho acordado do ser solitário
Do impróprio desejo
Da carência, da tua ausência
Do grito abafado
Arrepiei-me
Por estar na areia sentado
E por sentir que a água salgada
Era a minha solidão
Arrepiei-me
Por não estares a meu lado
Mas sentir-te no coração
***********
DESCULPA
Desculpa se te comecei a amar
Embora saiba que a minha afeição
É musica para os teus ouvidos
Desculpa das palavras que penso e não te digo
Das frases que os meus olhos "falam"
e tu não ouves nem vês
Desculpa das noites que passo sem dormir
Porque penso em ti
No teu sorriso, no teu olhar meigo e carente
Desculpa pelo afecto que nutro por ti
Pelos pensamentos que te dedico
Desculpa pela enlevo das promessas que te faço
Por sorver dos teus lábios o teu sorriso
Da exacerbação de molhada lágrima
Que sinto deslizar pelo meu rosto
Quando acordo e sinto a tua ausência
Desculpa pelas minhas secretas palavras
Que te quero dizer no meu silêncio
Desculpa se as minhas cálidas mãos
Te procuram afagar na noite sem tempo
Numa atmosfera de solidão e escuro
Como sombria é a minha vontade
E num momento de desencanto
Derramando lágrimas de pranto
Em sentida voz calada, te peço
Desculpa
*
Reeditado em 15-09-2013
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Caminham ...
Mãos dadas
Olhares envergonhados
Dois seres
apaixonados
Duas almas encontradas
que seguem passeando
de mãos dadas
Amando
Corações unidos
Puros sentidos
vendo o mundo girar
e num olhar
prometendo
Sem falar
Surge o beijo
no desejo
de frases trocadas
e num sorriso "rasgado"
caminham lado a lado
De mãos dadas
.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Recordações
Quando penso em prosas sobre esferas
Cogito em ti bonina, cristalina e querida
Pensamentos recônditos de outras eras
Que surgem em mim como prova de vida
E dos meus lábios, boca triste e dolorida
Mágoas reverentes, abandonadas e severas
Saem palavras em voz melodiosa e sentida
De um amor sentido em outras Primaveras
Pensativo, olho o além do arrefecido tempo
Faço das ideias, paradigmas de pensamento
Sorrio por momentos meditando outro-sim
E deixo vaguear a alma como águas em lago
Olho em frente num olhar desabitado e vago
E recordações não saem de dentro de mim
*
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Olhos Molhados
Amar perdidamente uns olhos molhados
É dor que emerge do um coração exigente
É ter nos braços um amor descontrolado
Beijar olhos aguados, é amar perdidamente
Quando se recorda um amor de outrora
Sente-se no peito um frio assaz contente
Perfume de uma flor que no ânimo mora
E assim se sabe o que é amar perdidamente
Numa vida inteira sem intenção se mente
Quando o coração comporta e amor sente
Recordando o que ficou esquecido no além
É admitir uma primavera que doura a vida
É sentir o aroma de uma flor muito querida
É amar perdidamente, e não amar ninguém
.
Reeditado em 16-10-2013
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Remoinho de vento
Ao longe onde sopra o vento
Vêem-se remoinhos de poeira
São mensagens do pensamento
Querendo te achar em vez primeira
São palavras saídas da minha alma
Quando se sente entristecida
Como o vento que se não acalma
Por querer que sejas a minha vida
Nesse turbilhão que assusta quem vê
Que desespera quem na existência crê
Acontece sensibilidade, frustração e dor
Palavras que vertem o sentimento
Ao longe onde sopra o vento
Está a força do meu amor
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
BEIJO
Abarrota a minha alma, em encanto mago
O estrépito da fragrância de lindas rosas
No meu coração triste as plangências apago
Se no teu ego não existirem mágoas dolorosas
Anelo por virtudes da tua essência de flor
Que me pronunciem em vozes sossegadas
Palavras libidinosas de encanto e amor
Que perturbem ideias antes selecionadas
E neste afogueio que a minha alma invade
Desnudo a minha vontade de te saber amar
Mesmo que sofra desprazer devorador e cruel
Pelo desejo de abraçar o teu corpo de flor
Em momento inebriado pelo afeto e amor
Lábios a saber a fruto, "salgadinhos" a mel
*
Voando em liberdade
Quando voas em céu de alforria
Suavemente nas asas do vento
Geres em mim sensações de alegria
Porque voas no meu pensamento
Olhando tua graça pura e divina
Na tua liberdade que me cativa
Toda a tua formosura me fascina
No teu adejar da bela fineza altiva
Olho o céu vendo tua beleza chegar
Na suavidade de franca brandura
Dá-me vontade de te abraçar
E beijar a tua alma linda e pura
*
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Caminhar ao luar
Está luar
Estrelas brilham no céu
Ali, além
brilhantes no firmamento
Parecem sorrir ao ver-me
Paro, olho, sinto a luz
A frescura do escuro
rasgado pela "lança" de claridade
volto a caminhar, em passo seguro
"Agarro" o escuro
Como se fosse chama abrasando
"Rasgando"
As forças das estrelas
Gosto de vê-las
Me iluminando
e na noite calma
Sinto a sua benignidade
iluminar-me a alma
Um coração . Dois seres
A "caneta" de vida
És o rumor do vento
Meu alento
Aragem que me refresca
Sol que me aquece,
que me enlouquece
Este atenuar de gente
que me faz viver.
És a purpura reluzente
a flor, botão de luz
A fantasia, o acordar
o sonhar permanente
A calma do meu adormecer
a "caneta" de vida
que me faz escrever
Páginas de amor
Sem o entender
Como uma rosa nascida
Num jardim em Flor
És a fina emoção
o ardor, o desejo
o sabor de um beijo
dado sem tempo
És a esperança
O contentamento
como folha que dança
Numa música feita de vento
As tuas mãos
Mãos tuas entrelaçadas
Corações em desalinho
São almas enamoradas
Há procura d`um beijinho
Olhares de pureza, desviados
Que procuram os olhos meus
São carinhos dos teus lados
Emanados dos lábios teus
Procuro num simples olhar
O teu coração alcançar
E apertá-lo num abraço
Mas se o não consigo fazer
Fico triste sem alcançar saber
Por onde ando e o que faço
..
Caminhar sobre Pedras
As pedras de um caminho frisado
Duras realidades de fantasia e dor
Quem cai junto por ter tropeçado
Fere a alma que um dia jurou amor
Desviar os sentidos da longa estrada
Olhar em frente esquecendo o passado
São dores em sorrisos de ferida sarada
São pedras de um caminho frisado
As distâncias entre a alma e o coração
São mágoas ocultas na palma da mão
Caprichos em perfume de estiagem flor
Desvia as pedras em que se tropeça
Realidades de quem marcha e pensa
Que é tão harmoniosa a palavra: Amor
*
domingo, 16 de setembro de 2012
A tua doçura
Raia doçura de sabor apurado
Que aclara o meu duro caminho
Onde teu abraço puro e acanhado
Concebe em mim paixão e carinho
Teu olhar de coloração perfumada
Sorriso de silêncio, púrpura de cor
Palavras que atestam tudo do nada
Fazem crescer em mim, eteno amor
Teu sorriso acarinha meu singelo ego
Tua ternura me abarca e me desprego
Em ti coloco meu desejo, meu desatino
Musa de meus sonhos roucos de afeição
Que abraça os desejos do meu coração
E guia as venturas do meu feliz caminho
sábado, 15 de setembro de 2012
O teu olhar
Olhavas-me
profundamente
tentavas entrar na minha mente
eu recusava
ser o teu elo de censura
ser o entrave
da tua alma pura
que me amava
me desejava
qual gota de água que escorre
que desaparece,
numa prece que não morre
Sim, olhavas-me
com um olhar gracioso
fiquei nervoso
e recusava
na minha fingida indiferença
pela tua presença
que eu tanto amava
Baixavas o olhar
ao ver-me aproximar
abrir os braços
para te abraçar
e num beijo profundo
dissemos sem falar
palavras bonitas ao mundo
CAMINHAR
Caminhava distraído
Nem reparava em ti
Que ao lado me olhavas
Sorrias
Por me ver ali
sozinho
Pensava em ti
no teu bom coração
Nos teus soltos cabelos
Queria vê-los
sentir a emoção
do teu olhar
do teu sorriso
sei lá, ter juizo
E parar
Sabendo-te encontrar
Desfrutar do teu carinho
Para nunca mais caminhar
Distraído
E sozinho
.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
*******
Teus olhos, dois tesoiros de encanto
Que transportam a luz em fina flor
São um jardim que afastam o pranto
Que exalam perfume de puro amor
Quando deles brotam lágrimas finas
Intempéries de carinho, destroçados
Em feitiço de orlas e margens marinhas
Anelos de afecto, em olhos apaixonados
Neles deixo o meu espírito intemporal
Recordações, desejos, carinho final
Fantasia de espírito de te querer tanto
Sonho de conhecer a tua alma e pureza
Imaginando saídos de efémera certeza
Teus olhos, dois tesoiros de encanto
Corações
*********
Não apreendo o ser complicado
segunda-feira, 23 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
.
Nobres sentimentos mostram o teu olhar
De um coração que transborda carinho
Cantos, esplendores, do verbo amar
Que se entrelaçam no meu caminho
Nos teus olhos, poemas, versos alados
Aragens, padrões entre os primeiros
Chispas de memórias, ente apaixonados
Sorrisos de amor de fitos sobranceiros
Sinto em tua alma o fervor dos desejos
Sentidos puros, doces como os teus beijos
Bonina em perfume que me faz levitar
Bendita força em mulher de formosura
Cálida intelecção de fresca doçura
Nobres sentimentos mostram o teu olhar
Apetecia-me ir passear
Contigo
Ver o mar
As ondas
Reparar como vão e vêm
Sem parar
Uma e outra
Parecem dançar
Apetecia-me caminhar
Contigo
Pelo pontão
Mão na mão
Encontrar o teu olhar
O teu sorriso
Beijar
Apetecia-me beber café
Contigo
Ter a fé
A esperança
Como uma onda que dança
E me diz ao ouvido
Apetecia-me ir ver o mar
Contigo
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Dizem que mundial
Não faz mal
beijo é desejo, amor
é Pétala de flor
em lábios inocentes,
apegos de gentes
que amam e desejam
por isso beijam
Uns por amor
depressa ou devagarinho
com carinho
outros por respeito
Com mais ou menos jeito
dão o beijo
como dizem os sábios,
não interessa se nos lábios
cara ou peito
interessa sim
existir amor
sentimento
Quando se dá o beijo
Que interessa o momento?
quinta-feira, 5 de abril de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Silêncio
.
Junto ao Rio .......
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Meu coração abandonado
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Vento
Sou o vento que ninguém vê
A aragem do sentir o sentimento
O viver cada simples momento
Sem saber bem a razão e porquê
É o adverso do próprio pensamento
A linha, a estrada, o ângulo recto
Verdade em minuto de lamento
A sombra do próprio prospecto
Sou a vontade do simples ensejo
O sorriso da fantasia do desejo
Dado numa imagem permanente
Sou o teu imaginário em pacata vida
Talvez a aragem fria e esquecida
Neste beijo que te envio docemente
Lágrimas
Se penso que caminho entre rodas e esferas
Em que choro, canto, em voz enlouquecida
Recordo-me de outros ventos, outras eras
Como se tivesse vivido outra vida
Os meus lábios roxos de aragens severas
Que mordo em desvario de frio vento
Fazem-me sonhar de outras Primaveras
Em que o amor no coração era alento
E olhando ternamente o além vago
Vejo águas calmas e limpas de um lago
Nos pensamentos de coração assim
Sinto as lágrimas correr a contragosto
Como cálidas estradas em meu rosto
Esvaindo-se os sonhos que há em mim
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
O teu corpo, livro aberto, onde leio
Palavras de sentido desperto
Qual sol quente, doce e incerto
Que me aquece enquanto passeio
O teu corpo, feito chuva de verão
Onde por efeitos lânguidos me deito
Folhas por delírio em suor desfeito
Livro aberto, na palma da minha mão
O teu corpo, onde deixo os meus beijos
carícia da minha eterne ansiedade
Sentimento de singeleza e verdade
Livro aberto, dos meus sonhos e desejos
.