Olhavas-me
profundamente
tentavas entrar na minha mente
eu recusava
ser o teu elo de censura
ser o entrave
da tua alma pura
que me amava
me desejava
qual gota de água que escorre
que desaparece,
numa prece que não morre
Sim, olhavas-me
com um olhar gracioso
fiquei nervoso
e recusava
na minha fingida indiferença
pela tua presença
que eu tanto amava
Baixavas o olhar
ao ver-me aproximar
abrir os braços
para te abraçar
e num beijo profundo
dissemos sem falar
palavras bonitas ao mundo
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