Sou o vento que ninguém vê
A aragem do sentir o sentimento
O viver cada simples momento
Sem saber bem a razão e porquê
É o adverso do próprio pensamento
A linha, a estrada, o ângulo recto
Verdade em minuto de lamento
A sombra do próprio prospecto
Sou a vontade do simples ensejo
O sorriso da fantasia do desejo
Dado numa imagem permanente
Sou o teu imaginário em pacata vida
Talvez a aragem fria e esquecida
Neste beijo que te envio docemente
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