O embrião um dia gerado
Feito feto, em útero virgem
Qual ansiedade de sentir
Como mexias e eras forte
Eras tu
Bonita a barriga deformada
Por mãos inábeis acariciada
Sem jeito, ávidas de pureza
Menina, filha de mãe criança
Por dentro de si, te sentir
Qual pedaço de gente
Quanta ternura
Nos seus anseios de alma pura
Risos envergonhados de mãe
Só porque
Eras tu
Nasceste, sorriste ao mundo
E entre lágrimas de sofrimento
Entre sorrisos de contentamento
E palavras por dizer
Eras tu
Filha. . . grito profundo
Saída de boca gretada pela dor
Mas sentida com tanto amor
Daquela mãe criança
Que deixou de o ser
Só porque
Nasceste tu