A Páscoa e o vinho da adega

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Entrei na adega a fim de provar o vinho
E saí de lá a cair parecendo embriagado
Não reparei naquele chão tão limpinho
E dai ao caminhar, nele ter escorregado
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Abri a bica de um barril de vinho tinto
Copo na mão vi como o vinho escorria
Tinha um aroma, tão fresco, e distinto
Mais gostoso naquela adega não havia
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Copo cheio, copo vazio, bebia a gosto
Misturei vinho tinto com vinho branco
Deixei de ver o barril, mas eu aposto
Que não foi por ter perdido o balanço
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Penso que não foi por beber demasiado
Embora saísse da adega cambaleando
O chão deslizante. é que foi o culpado
Das quedas que eu, a seguir, fui dando

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"" R y k @ r d o ""

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