A razão da minha vida

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Não me chames amor quando o teu coração

Anda sem rumo por campos secos e gastos
Onde se dissipam os encantos por saturação
E os sentimentos ficam precários e exaustos
E o olhar fica basso, por não sentir, emoção
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Porque dizes que o teu amor em tudo é puro
Quando já não existe, em ti, doce sentimento
Hoje caminhas por um chão carecido e duro
Onde os delírios são influxos do pensamento
E até o teu sorriso, se tornou, triste e imaturo
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É simples o meu amor numa robustez sentida 
Um amor, que nunca soubeste, quiçá entender 
Numa nobreza de essência, que foi esquecida 
Que me diz não seres só a força do meu viver 
Quando sabes, que és, a razão, da minha vida

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"" R y k @ r d o ""

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