O Sol fechou-se, chegou a noite escura
E as estrelas tornaram-se um claro véu
Apenas a luz do luar, oferecia a ternura
Ficando afável desfrutar da cor do Céu
.
Estando só, olhando a fria rua, pensando
Como voltar ao caminho por si deixado
Não aquele que a vida, o/a foi obrigando
Mas ao caminho que deixou abandonado
.
E as palavras soltas surgiram em reflexão
Fazendo o seu corpo de pesar, estremecer
Algo lhe apertava as paredes do coração
Decerto tristes pensamentos por nada ter
.
Existia em si dura dor, um latejar de alma
Um sorriso aflorou aos seus lábios secos
Sentindo naquela noite iluminada e calma
A tristeza e angústia, dos solitários becos
E as estrelas tornaram-se um claro véu
Apenas a luz do luar, oferecia a ternura
Ficando afável desfrutar da cor do Céu
.
Estando só, olhando a fria rua, pensando
Como voltar ao caminho por si deixado
Não aquele que a vida, o/a foi obrigando
Mas ao caminho que deixou abandonado
.
E as palavras soltas surgiram em reflexão
Fazendo o seu corpo de pesar, estremecer
Algo lhe apertava as paredes do coração
Decerto tristes pensamentos por nada ter
.
Existia em si dura dor, um latejar de alma
Um sorriso aflorou aos seus lábios secos
Sentindo naquela noite iluminada e calma
A tristeza e angústia, dos solitários becos
...
"" R y k @ r d o ""
.
La soledad, el abandono y la pobreza, que al menos se siente iluminada por esa noche de luna en tus versos.
ResponderEliminarSaludos.
Uma "lembrar poético" sobre esta enorme franja de todas as sociedades.
ResponderEliminarConversei e ajudei muitos e digo-te Ricardo que ainda hoje visualizo as suas caras. Muitos/bastantes não querem deixar essa vida e um deles era pai de um colega meu que depois da morte da mulher foi muito abaixo e não tinha necessidade de ir viver como sem abrigo. O único filho que tinha, mas tudo fez para o tirar dessa situação e só conseguiu quando certo dia foi parar ao hospital. Depois ficou mais uns meses num lar e faleceu há muito.
Quando eu ia trabalhar e descia a escadas do Rossio sentava-me ao lado dele, falava e dava-lhe o que o meu colega me entregava na véspera, e depois dava notícias ao filho. Um caso muito complicado e o senhor era tremendamente teimoso mas muito afável e tratava-me sempre tão bem. Enfim!
Beijos e um bom dia
Estimada amiga Fatyly
EliminarSim, é uma verdade. Existem pessoas que vivem na Rua e por nada saem dela. Também conheci um caso análogo em que um senhor - a mulher havia-o, na sua opinião e parece que foi verdade, traído - que vivia na rua - já faleceu - tinha duas filhas que o queriam - em casa - com elas mas ele não aceitava que os genros lhe dissessem, por exemplo, para tomar banho. Enfim. Existe de tudo um pouco mas a grande maioria é miséria mesmo.
Retribuo os beijos e os votos de um bom dia.
É muito triste ver estas pessoas nestas condições.
ResponderEliminarTriste realidade essa e eles em geral, além de si, cuidam dos cachorrinhos que adotam... Linda poesia! abraços, chica
ResponderEliminarExcelente poema que reflecte uma triste realidade.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Bom dia de paz, amigo Ricardo!
ResponderEliminarCada vez mais aumenta o cenário que você nos mostra. Uma cruel realidade que, postada, fica amenizada, mas não resolvida.
E catarse para nós que somos impotentes ante tal situação.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
Uma triste realidade, infelizmente, brilhantemente retratada no seu poema.
ResponderEliminarBjn
Márcia
é muito triste. com a crise no brasil aumentou expressivamente o número de pessoas e famílias inteiras em situação de rua. beijos, pedrita
ResponderEliminarCiao hai descritto benissimo una triste realtà....tutti possiamo finire così in un attimo
ResponderEliminarBuona giornata
Triste realidade, nesse último ano, pessoas foram para as ruas por não terem trabalhos. Não tem como comprarem alimentos e nem pagarem uma moradia.
ResponderEliminarUm bellíssimo poema, Ricardo.
Saudações e uma feliz quinta-feira!
Olá, amigo Ricardo!
ResponderEliminarInfelizmente, está realidade aumenta a cada dia que passa. Os motivos e razões são vários, seria bom, que este paradigma mudasse.
Excelente poema, para todos nós refletirmos.
Abraço, e ótima quinta feira!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Boa tarde Ricardo,
ResponderEliminarUm poema muito bonito sobre uma realidade que faz doer!
Cabe também aos poetas falar destas dores.
Um beijinho e ótimo dia.
Ailime
Muito linda esta poesia, meus parabéns.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Seus versos tão bonitos e sentidos, mostrou a dor, a solidão, o desamparo, o quase nada para se apegar destes que vivem as margens, de um triste destino.
ResponderEliminarÉ uma problemática muito maior que supomos, a miséria que vemos é somente a ponta do iceberg, há tantas histórias na vida de cada um destes que não tem abrigo.
Um poema para abrir-nos os olhos e termos atitudes concretas de ajuda!
Boa tarde, pra você, um abraço
Valéria
Um poema que retrata bem a realidade de quem faz da rua o seu refugio. Rua essa, cada vez mais ocupada pelos sem abrigo. Gostei bastante. Obrigada pela tua sensibilidade poética!
ResponderEliminar.
Perco-me na doçura do teu sorriso
.
Beijo e um excelente dia
Boas férias, se for o caso! :)
Boa tarde, Rikardo!
ResponderEliminarUma linda poesia, referência poética sobre a triste vida das pessoas em situação de rua. Infelizmente, desde que me conheço por gente isso sempre existiu e acredito que sempre existirá. E os motivos são vários, há casos e casos, mas penso que a miséria é o vetor da maioria dessas situações. Infelizmente a pandemia fez tudo piorar, não só aqui no Brasil, mas a nível mundial.
Parabéns pela poesia.
Bjs
Marli
Muito comovente e realista.
ResponderEliminarContinuação de uma boa semana.
Saúde e muita paz é o que lhe desejo.
:)
Excelente poema e historia de vida, siempre me pregunto que habra pasado para que esa persona tenga que dormir y vivir en la calle. Miles de causas se me cruzan... pero muchos no sobreviven al frio de la noche... es triste la imagen.
ResponderEliminarGracias tu poema nos hace reflexionar sobre estas personas que seguro necesitan el cariño de su familia.
Te mando un abrazo fuerte!!
Verdadeiro e real estes versos, com está pandemia tem aumentado muito está situação triste de pessoas em situação de rua.Muitos perderam emprego e tem famílias inteiras assim . Alguns tem conseguido ajuda.Amigo fique bem .
ResponderEliminarGreat blog
ResponderEliminarRealista e reflexivo poema, também bonito.
ResponderEliminarO meu abraço nesta boa tarde...
A primeira vez que enfrentei essa terrível realidade foi na minha primeira visita a Paris (em Portugal nunca tinha visto alguém sem abrigo). Ao ver os “ Clochard” debaixo de uma ponte do Sena, pensei que se tratava de uma cena de um filme. Há vários filmes sobre esse tema, especialmente filmes franceses.
ResponderEliminarNÃO é uma gentileza, quando digo que gostei deste teu poema, Ricardo, embora descreva suavemente e romantizada essa realidade que se alastra cada vez mais.
Teresa
EliminarVisita Lisboa e vais ver em tantas e tantas esquinas, sem abrigo femininos e masculinos.
São ruas onde nunca passa ninguém do Governo ou da segurança social, pelo menos, em datas em que não há eleições. E, acredita, estão em ruas principais e muito concorridas, inclusive por turistas. É "fruta" amarga dos tempos
És sempre uma simpatia. Ponto.
Fica bem
Cada uno tiene una historia, que le ha llevado a ese pozo sin fondo en donde no encuentran salida.
ResponderEliminarHe oído que en ciertas ciudades hay una serie de voluntarios que le lleva algo de comida y un poco de conversación. También en ciertas zonas se han construido albergues, para que puedan tener un techo donde resguardarse de noche.
Besos
Parabéns! Um belo poema de intervenção social.
ResponderEliminarSaudações cordiais.
~~~~~
É sem dúvida necessário refetir!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
cada história, deve ser um aperto no coração
ResponderEliminargostei
abraço
Muito triste, mas a poesia também deve traduzir tristeza, se necessário.
ResponderEliminarCoisas de Feltro
Poucas coisas haverá mais tristes do que viver na rua - a mãe de todas as solidões.
ResponderEliminarMuitas pessoas tiveram muito e tudo perderam.
Uma boa noite, Ricardo.
É a realidade destes dias, comovente!!
ResponderEliminarCumprimentos.
http://www.opecadomoraemcasa.pt/
Fico muito triste com a situação do sem teto, sem lar ...
ResponderEliminarAjudo no que posso.
E os governantes que nem ligam ... meu Deus, até quando?
Beijos.
blogjoturquezzamundial
Quem dera eu puder ajudar todos os de rua.. meu coração se parte!
ResponderEliminargarotastarfashion.blogspot.com
Uma triste vida viver nas ruas. Alguns não resistem e se envolvem com as rogas para resistir.
ResponderEliminarE esses não aceitam ajuda porque se acomodaram no sofrimento _ muito triste aí que entra o dever absoluto dos governantes para abrigá-los num lugar seguro .
E você diz bem Ricardo- é um 'latejar da alma'.
Fica bem ,amigo
"Existia em si dura dor, um latejar de alma..." a poesia ditada pela alma onde as palavras brincam de enfeitar a realidade. Parabén,
ResponderEliminarUma situação de cortar o coração que você abordou com muita sensibilidade e beleza.
ResponderEliminarAbraço
Boa noite
ResponderEliminarTriste ver a noite chegar e não ter um abrigo,um aconchego.
Abraço
Un poema muy conmovedor. Es una triste realidad que ojala pudiéramos cambiar. Te mando un beso
ResponderEliminarQuantas pessoas morrerem de fome e frio e ninguém faz nada.
ResponderEliminarDeus disse:quem não fizer caridade não entrará no reino dos Céus.
Beijos
Lua Singular
É uma das coisas que me alegra em Macau - não há sem abrigo.
ResponderEliminarAbraço, bfds
Qué triste y melancólica imagen. Tantas personas en situaciones de vida difíciles.
ResponderEliminarUn frío que hiela el corazón.
ResponderEliminarBesos.
Vidas tristes e sofridas, cada um com as suas razões.
ResponderEliminarBelíssimo poema
Beijinhos
Um poema tocante sobre uma realidade que deveria chocar toda a sociedade!
ResponderEliminarCordiais saudações e bom final de semana
¡Qué triste debe ser la vida de las personas sin hogar! Rykardo...sin un techo que los cobije...¡qué dolor y qué miseria! mejor sería no haber nacido. Gracias por escribir de este tema tan sensible y real en nuestros países latinos. Un saludo y bendiciones.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEscrito en castellano, veo que lo traduce como quiere...
ResponderEliminarLas palabras "pecado" y "codicia" no las he empleado! Desvirtúan el texto. ¡No me hago responsable del mismo.
Chao.
Ni este último se ajusta a mis palabras.
ResponderEliminarMuito triste mas verdadeiro!
ResponderEliminarAbraço
Muito sensível o poema! Gostei muito dele :)
ResponderEliminarhttps://www.biigthais.com/
Beijoos ;*
Muchos ya no pueden volver atrás.
ResponderEliminarQué pena.
Saludos.
Uma realidade, escrita de forma "poética".
ResponderEliminarGostei imenso Rikardo.
Beijinhos[(GL)]
Feliz Dia[(#)]
Relendo esse grande poema, palavras sentidas. A realidade de muitos...
ResponderEliminarBoa sexta-feira, Ricardo!
Saudações
Poeta, RICARDO !
ResponderEliminarSomente um Poeta poderia traduzir uma dor, como
esta.
É muito profunda, e as lembranças do passado são,
certamente, tormentosas, impedindo enxergar o
caminho de volta...
Lindo Poema ! Parabéns, amigo !
Um feliz final de semana e um fraternal abraço,
aqui do Brasil !
Sinval.
Uma realidade cada vez mais presente! Abraço
ResponderEliminarTodos nos devemos envergonhar com tamanha tristeza.
ResponderEliminarBom fim-de-semana
Un poema solidario, que nos muestra tantas realidades que habitan las calles del mundo y los caminos de la vida...Hay que mirar en profundidad y ser conscientes de nuestro alrededor. La indiferencia es inhumana y hace mucho daño a los desfavorecidos.
ResponderEliminarMi abrazo entrañable Rikardo
É muito triste ver que existem pessoas vivendo dessa forma, infelizmente essa é uma realidade, Ricardo abraços.
ResponderEliminarhttp://www.lucimarmoreira.com/
Uma realidade cada vez maior, muito triste.
ResponderEliminarAqui muitos e muitos, dá pena de ver.
abraços!
Triste realidade 😭,..
ResponderEliminarTe desejo de coração feliz fim de semana ❣️
Com meu carinho sempre abraços 💖🙏💐🌷
Un poema triste y una imagen que da mucha pena. Gracias por tu felicitación.Saludos
ResponderEliminarComo deve ser triste viver assim, ter a rua, a noite, os becos e uma multidão de pensamentos solitários para preencher sua noite vazia... Belo trabalho poético.
ResponderEliminarBeautiful 😍
ResponderEliminarOi Ricardo,um poema lindo e ao mesmo tempo triste que retrata uma realidade inegável. Ajudamos como podemos. Mas falta tanto ainda a fazer. Triste e sofrido conviver com a realidade dos moradores de rua. Nessa época de frio então, é muito sofrido. Abcs. Bom final de semana.
ResponderEliminarQue descrição de sentimentos de quem não tem abrigo e o encontra nas ruas.
ResponderEliminarOi Ricardo,
ResponderEliminarÀs vezes me pergunto: Por que??
A mendicância é a vergonha de um país corrupto.
Beijos
Lua Singular
Versos belos, mas muito tristes. E aqui tem feito muito frio, vários moradores de rua morreram, fico com o coração partido.
ResponderEliminarBeijos/Kisses.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
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Que triste realidad. Un poema conmovedor. Saludos amigo
ResponderEliminarLos caminos del dolor...hay tantas formas y motivos que algunos pueden caer en esto y entregarse a la indiferencia humana o a la solidaridad...
ResponderEliminarGracias
Um poema tocante, que muito apreciei! Realidades, cada vez mais presentes, neste mundo... de crise em crise...
ResponderEliminarBelíssimo momento poético! Um grande abraço!
Ana
Belo poema, Ricardo! A dor que supomos deve estar bem longe dessa realidade cada vez mais presente em nossa sociedade. Todo apoio, sem julgamentos é um ato de bondade.
ResponderEliminarAbraço!
Um poema maravilhoso. Tocante a forma como nos faz refletir sobre esta realidade tão atual. Foi uma homenagem bem merecida por quem vive em tal provação. Beijinhos, uma boa tarde!
ResponderEliminarTocante e real .
ResponderEliminarInfelizmente tão perto de nós e grande parte das vezes perto demais da nossa indiferença.
Abraço*