Saudades da minha terra
Onde canta a bela cotovia
E onde se ouve o rouxinol
Trovas que o amor encerra
Em timbrada melodia
Lembrando o nascer do sol
.
Palavras que vos escrevo
Abrindo o meu coração
Que recorda o que já viveu
Viver de saudade não devo
Nem viver da recordação
E só se escrever serei eu
.
Preciso tanto de vos falar
Silêncio é ser noite no dia
Não sei ser o que não sou
Por isso gosto de recordar
Cânticos de fina sinfonia
Que o rouxinol me ensinou
.
Paisagens estou recordando
Da bonita terra onde nasci
Que me fazem a vós dizer
Sei que vos estou amando
Sem a minha terra eu vivi
Sem vós, já não sei viver
Onde canta a bela cotovia
E onde se ouve o rouxinol
Trovas que o amor encerra
Em timbrada melodia
Lembrando o nascer do sol
.
Palavras que vos escrevo
Abrindo o meu coração
Que recorda o que já viveu
Viver de saudade não devo
Nem viver da recordação
E só se escrever serei eu
.
Preciso tanto de vos falar
Silêncio é ser noite no dia
Não sei ser o que não sou
Por isso gosto de recordar
Cânticos de fina sinfonia
Que o rouxinol me ensinou
.
Paisagens estou recordando
Da bonita terra onde nasci
Que me fazem a vós dizer
Sei que vos estou amando
Sem a minha terra eu vivi
Sem vós, já não sei viver
.
..................................
"" R y k @ r d o ""
.
Aquel que está fuera de su tierra sabe todo lo que se extraña y aunque no se puede vivir del recuerdo a veces este nos alivia. Un abrazo y feliz dia.
ResponderEliminarLindas saudades que tão bem te inspiraram. Um amor também a imagem! abraços, chica
ResponderEliminarHola, precioso poema, y Bonita foto.
ResponderEliminarFeliz día.
Saludos
Olá Ricardo!
ResponderEliminarQue lindo o poema e a foto eu também tenho muitas saudades da minha terra eu apanhava passarinhos com os meus irmãos tudo isso para mim é mágico...um beijinho e resto de uma boa semana.
Mal conheço a terra onde nasci.
ResponderEliminarA cidade invicta é a minha terra — cidade que me viu crescer.
Düsseldorf é a terra onde os meus ossos repousarão para sempre.
Gostei do teu poema, Ricardo, assim como do passareco da imagem.
Beijinho da amiga de longe com algumas saudades do Porto.
Teresa
EliminarPosso saber o que te prende assim tanto a Dusseldorf que te impeça de regressar ao Porto ou a outra terra de Portugal? É o amor, amor. Ou é o amor à cidade? ( só respeondes se assim o entenderes )
Deste amigo recebe um beijinho suava e lírico como é o canto do rouxinol.
Os mesmos amigos portugueses que me fazem essa pergunta, a última vez que estivemos juntos, olharam para mim e disseram „Teresa, tu pareces uma „punk“. Claro que não sabem o que é uma „punk“ — eu só tinha um casaco de cabedal preto e o cabelo um pouco em desordem.
EliminarO que eu quero dizer é que é AQUI que me sinto livre, absolutamente livre.
Os meus amigos alemães gostam de mim e da minha excentricidade.
Embora eu ame o Porto, é uma cidade provinciana.
Um motivo ainda mais grave — eu sentia ainda mais a morte da minha mãe (que morreu de saudades minhas) se eu regresse à minha casa.
Aceito o teu beijinho e pergunto, se o pároco da tua paróquia está de acordo que tu beijes uma agnóstica?!
Teresa
EliminarOlha que nem tudo o que parece é. Refiro-me ... ao pároco da minha paróquia ...
Ai ai garota se tu me conhecesses pessoalmente ias ficar "excêntrica" de admiração, lol.
Boa sorte para o teu Porto no jogo de hoje com o Chelsea. Que ganhe e, se possível, folgadamente. Eu gostava acredita
Beijinhos onde mais...ok já não escrevo mais nada, lol
Interessante coincidência este poema! Eu e o meu marido mudamos há pouco tempo da cidade para a terra dele na aldeia. Estamos na casa que era dos meus sogros. Precisa de restauração e vamos fazendo como podemos. Voltamos ao tempo da simplicidade e temos a nossa hortinha! Este poema tocou-me particularmente! Abraço!
ResponderEliminarBoa tarde Ricardo,
ResponderEliminarUm poema belíssimo em que a saudade está bem presente.
Não há como o solo e encantos que nos viram nascer.
Um beijinho e ótimo dia.
Ailime
Tão bonito e suave. Felizmente, há a escrita que reduz as saudades.
ResponderEliminarGostei muito.
Uma tarde tranquila e poética para si, Ricardo.
Olá, Ricado, lindo poema que canta a saudade!
ResponderEliminarUma leitura muito agradável, parabéns!
Uma boa semana, com saúde, paz e esperança!
beijo
Quando a saudade aperta, ficam as memórias.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Obrigada! Gostei muito do seu testemunho de vida! Eram tempos difíceis mas eram bem melhores nas coisas essenciais do que hoje em dia. Hoje há muito, exige-se muito e valoriza-se pouco! Abraço!
ResponderEliminarBella
EliminarSem dúvida alguma. Concordo consigo na íntegra
Abraço e muitas felicidades .
Um poema muito bonito, com nuances de melancolia! É a vida... :)
ResponderEliminar-
Deixei flutuar meu pensamento...
-
Beijos e um excelente dia!
Coincidência.
ResponderEliminarNo blogue da Cidália comentei que tenho saudades de tudo.
Abraço
Ricardo, a nossa terra sempre trás saudades, saudades de coisas boas, Ricardo abraços.
ResponderEliminarhttp://www.lucimarmoreira.com/
que bonito saudades ai pois tenho tantas mas bom lindo poema bjs
ResponderEliminarum poema belo na sua saudade da terra que lhe é mãe.
ResponderEliminargostei!
beijinhos
:)
Belas recordações aqui descritas, neste lindo poema!
ResponderEliminarParabéns, amigo Ricardo!
Ótima quarta feira!
Abraço amigo!
Queria ir ver a tua terra ao Google maps, qual é?
ResponderEliminar:)
Alcochete
EliminarAlcochete. :)
EliminarE o nome da maternidade, da igreja do teu baptismo, da escola primária, da tua professora, dos teus amigos, da tua equipa de futebol, da equipa adversária, da marca do mercurocromo que punhas nos joelhos, etc.
ResponderEliminar:)
Recordo isso tudo incluindo a "maternidade". É que nasci debaixo de um sobreiro, na sua sombra, ao ar livre, pois a minha mãe trabalhou até ao minuto em que nasci. Era uma grande mulher, uma mãe perfeita, que infelizmente me deixou - maldito convid-19 - no passado dia 25 de Fevereiro de 2021.
EliminarSim usei muito mercurocromo pois tinha a mania que era um menino (bom jogador) E até era, lol
Um nascimento histórico. O Sobreiro merecia uma homenagem! :)
Eliminar-
Tempos, tempos que não voltam
Nem o sobreiro onde nasceste
Decerto que o rasto lhe perdeste
Apenas recordações se soltam
*
Oh meu querido sobreirinho
Traz-me essa famosa sombra
Será que meu olhar se deslumbra
Ou me deixa dormir um soninho.
:)
Beijos
Obrigada por me contares como foi. És especial, e para mim também o és.
EliminarUm beijinho.
:)
Se levavas com o chinelo ou com a colher de pau...
ResponderEliminareheheh
Nem com uma coisa nem outra. Já com o cinto do pai... isso é outra conversa, lol
Eliminar:) o meu pai era mais de castigos psicológicos, a minha mãe era mais para os físicos, palmadas com a colher de pau; as crianças sentiam-se tão desobedientes que estendiam a mão de livre e espontânea vontade para levarem. Na minha opinião, nem foi bom nem mau, foi a vida. Por falar nisso, actualmente na minha casa não se sabe o que é obediência nem desobediência. O que também não é bom nem mau, mas ficámos muito individualistas.
Eliminar:(
A nossa terra sempre nos impregna de um amor semelhante ao que sentimos pela nossa mãe.
ResponderEliminarGostei do poema.
Abraço e saúde
Pois eu, tal como a nossa amiga Teresa, também mal conheço a terra onde nasci.
ResponderEliminarMas sinto sim, uma saudade imensa do país onde cresci: Moçambique.
Ricardo, desta vez a saudade inundou essa alma poética e criou um belíssimo poema/desabafo. Adorei!
Beijo, muita saúde.
Assim também se escreve amor!
ResponderEliminarBelas palavras. É importante valorizar a terra e a natureza como você fez nessa poesia.
ResponderEliminarBoa semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Boa tarde Ricardo, saudades de ouvir os sabiás cantar.
ResponderEliminarQue belo poema
ResponderEliminarGostei muito
La añoranza se la atribuye tanto a portugueses como a gallegos pero todos creo añoramos nuestra tierra cuando estamos lejos.
ResponderEliminarEl poema es de gran belleza.
Saludos.
Nobre Poeta, RICARDO !
ResponderEliminarA Terra Natal é uma fonte inesgotável
de inspirações !
Este teu belo Poema, é uma prova disto.
Parabénbs, uma feliz semana e um
fraternal abraço, aqui do Brasil !
Sinval.
Como hoje me disse o brancas nuvens negras bonita poesia compreensível.
ResponderEliminar😊
Belo poema!
ResponderEliminarAbraços
Oi Ryc@rdo lindo poema, imagino como é ter saudades do lugar onde nascemos, crescemos e passamos parte da nossa história.
ResponderEliminarSempre existe a esperança de voltarmos, mesmo quando essa esperança fica cada vez mais longe de alcança-la.
Abraços,Vi
Lindo demais o seu poema, que fala de algo comum a todos nós; a saudade. Que ela nos traga na memória paisagens como a descrita no texto. Abraços poéticos!
ResponderEliminarMuito bonito o seu poema.
ResponderEliminarBeijos/Kisses.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
Fanpage
Instagram
Tenho o privilégio de viver no meio da cidade mas sempre rodeado de natureza e bicharada.
ResponderEliminarOnde vivo tem um pedaço de natureza,escuto os grilos e outros pássaros,vejo voar lindas borboletas. Vejo árvores e plantas daninhas. Sempre que posso vejo o amanhecer mais bonito que conheço.
ResponderEliminarO céu daqui é diferente dos de lá,minhas terra tem encantos que não são vistos em nenhum outro lugar.
Nostálgico sentir poético. Lindo poema amigo Ricardo. Saludos.
ResponderEliminarMais um bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Revi-me neste teu poema porque as saudades da minha terra são mais que muitas.
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Um poema muito bonito e nostálgico, Rykardo.
ResponderEliminarBeijos da Espanha
Muy bonito Ricardo. Besos.
ResponderEliminarLovely words :-D
ResponderEliminarPalavras plenas de saudade, num poema maravilhoso.
ResponderEliminarBeijinhos
Una añoranza legítima ,cuando se ha sido feliz en esa primera aldea de nuestro caminar.
ResponderEliminarBuen finde.
Me imagino como debe ser ese dolor Ricardo
ResponderEliminarEstar lejos de tus raíces, de tu patria, la que te vio nacer, y de tus seres queridos
debe doler mucho.
Excelente poema dentro de su nostalgia.
Feliz fin de semana. Abrazo