É proibido

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É proibido soltar lágrimas sem dor

Sem existir uma razão para o fazer

E sem que no coração exista amor

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É proibido habitar a dura escuridão

O vil pesadelo durante o adormecer

Deixar cair lágrimas de fria solidão

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É proibido vegetar na hostil caridade

Na cruel, inóspita, e sombria mentira

Quando um coração apela à verdade

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É proibido sorrir da infeliz maldade

Que a tanta gente, a liberdade, retira
Olhe-se a carência da dura realidade

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É proibido os defuntos não respeitar

Que jazem numa mortalha arrefecida

Quando tanto nos instruíram a amar

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Nesses caprichos enumerados a esmo

Foram nossos avós que em plena vida

Nos ensinaram a respeitar a si mesmo

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"" R y k @ r d o ""

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