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Olhei o chão, reparei num papel rasgado
Com semelhanças de mulher em fantasia
Tinha a tua imagem no verso de um lado
Pureza em teus olhos em rosto que sorria
Papel velho, enrugado, o chão ilustrava
Errante, esvoaçando ao vento, pura magia
Danças de amor, com quem ali passava
E da tua imagem, água de pureza, bebia
Apanhei o papel, senti em mim, nostalgia
Baque de amor pela imagem que sorria
Afeto no olhar, magia em meu pensamento
Senti que o destino estava em mim traçado
Guardei no coração esse ensejo abençoado
Em que reparei no papel rasgado no tempo
...
Boa tarde Ricardo
ResponderEliminarComo sempre, estás em grande com as tuas inspirações.
Um poema muito sensível, e com uma pitada de tristeza,mas, muito belo...Os Papeis envelhecidos são os que guardamos sempre no coração, mas quando rasgam, bem...!!!! ...Gostei muito. Parabéns!
Tem um dia muito feliz
Beijinho.
Lindo, e muito evocativo!
ResponderEliminarAs pessoas que marcam a nossa vida a gente nunca esquece =)
ResponderEliminarOi Ricardo,mesmo envelhecidos os papéis ainda guardam muitas lembranças.
ResponderEliminarbjs amigo
Carmen Lúcia.
Boa tarde,
ResponderEliminarExcelente poema que emociona pela tristeza sentida, as lembranças sempre vão fazer parte da nossa vida.
Abraço
ag
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
Gostei muito, meu amigo. Deve andar todo feliz....e com razão!!!
ResponderEliminarBeijinho
Irene Alves
Oi Ricardo, Que soneto lindo de amor!
ResponderEliminarVocê faz sonetos lindos
Beijos
Lua Singular
Quantas vezes já encostei papeis assim ao peito
ResponderEliminarquantas vezes em lágrimas já as beijei
...
Sim uma triste saudade,mas uma terna lembrança
do que de bom e belo ficou marcado.
Felicitações Ricardo por tão sentidos versos.
Meus cumprimentos e boa semana
Um soneto muito bonito, Ricardo. Mesmo num velho papel enrugado pode existir marcado um sorriso belo que o tempo não conseguirá apagar, nem do papel, nem das tuas lembranças.
ResponderEliminarxx
No velho, um modo de visualizar o novo. Mesmo rasgado, nunca se perde o valor no tempo. Sensível é quem consegue ver na simplicidade, mesmo que de um velho papel, uma novidade de vida!
ResponderEliminarAbraço.
Que poema tão leve e a leveza da pessoa...
ResponderEliminarHá pessoas assim... Não se sabe de onde vêm, que conjugações astrais as geraram... Delas apenas se sabe que nasceram para encantar...e lembrar nem que seja num indiferente papel amarrotado ... portadoras de lembranças...E para o encantamento nada melhor, que asas, Borboletas, do salvador Dali! ...chegam suavemente estreitando os laços de descoberta na leveza do ser...e permanece o encantamento e liberta o sentimento!
Lindo poema!
Amigo Ricardo
ResponderEliminarComo é forte um sentimento,quando até uma imagem da amada nos inspira na escrita de um poético soneto!
Parabéns.
Um abraço
Beatriz