sexta-feira, 28 de março de 2014

Tuas palavras caiam em pranto...

( Imagem da net )
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Teu amor descampa entre a bruma
Branca névoa que ondula ao vento
Em líricos montes de alva espuma
Sente-se a paixão do pensamento

Tuas palavras caiam em pranto
Como um rio esconde a sua dor
Mãos unidas apertam o espanto
Lábios colados, respiram amor

De repente vejo teu olhar emudecer
Como se o nevoeiro te viesse dizer
E lembrar o nosso amor, comovente

Afastas os teus lábios e num instante
Falas da nossa união de amor amante
De alegre, fica triste, nosso momento
......
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12 comentários:

  1. Unknown28 de março de 2014 às 17:29

    Boa tarde!

    Tens o Dom da Poesia.

    Amo a tua forma de escrever, este poema está divinal...mas tem por aqui uma tristeza.. Oxalá não seja o estado do teu coração. AMEI

    Bom fim de semana.

    Beijo

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  2. Unknown28 de março de 2014 às 17:51

    Que poema bonito a lembrar que o amor entre os amantes nem sempre é tão belo com podem dar a entender. Quantas vezes a mágoa entre o estado em que se encontram é mais forte que o amor que os une
    Tão bonito este poema amigo Ricardo
    Abrfaço

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  3. Jorge Pingarelho28 de março de 2014 às 17:53

    MARAVILHA LER OS POEMAS QUE ESCREVE
    Beijo

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  4. Cidália Ferreira28 de março de 2014 às 18:10

    Olá Ricardo

    Simplesmente DIVINO! "...Mal posso esperar por um livro teu."

    Beijos

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  5. Rosita 28 de março de 2014 às 18:17

    Poema Lindo de morrer

    Também quero um livro. Tem que me dizer como o adquiro
    Beijo

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  6. Arco-Íris de Frida28 de março de 2014 às 21:09

    "Afastas os teus lábios e num instante
    Falas da nossa união de amor amante
    De alegre, fica triste, nosso momento"

    Lindo... e triste...

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  7. Anónimo28 de março de 2014 às 21:36

    Olá Ricardo
    É soberbo o lirismo do teu poema ao descrever o amor. Um pontinha de tristeza permeia os versos mas nem tudo são flores entre os casais que se amam.
    Um carinhoso abraço

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  8. Fábio Murilo29 de março de 2014 às 00:04

    "Quem sabe a solidão fim de quem ama", dirá Vinicius. Paixão é um desassossego. O medo é emoção, é o aperitivo da relação. A tranquilidade a paz almejada, vira tédio. Ah, eterna insatisfação.

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  9. Laura Santos29 de março de 2014 às 01:11

    " E alegre se fez triste como se chovesse de repente em pleno Agosto..." (Manuel Alegre)
    Um soneto um pouco triste, como se de um amor impossível se tratasse.
    Muito bem escrito, como sempre!
    xx

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  10. Ame29 de março de 2014 às 05:03

    Bellos recuerdos que nos invaden y llenan de su esencia.
    Un beso Ricardo

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  11. Beatriz Bragança29 de março de 2014 às 14:15

    Amigo Ricardo
    Um soneto belo e triste,com lágrimas em pranto!
    O seu poetar é sempre surpreendente! O amor é mostrado em várias nuances!Muitos parabéns.
    Bom fim de semana.
    Um abraço
    Beatriz

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  12. Carmen Lúcia.Prazer de Escrever29 de março de 2014 às 16:04

    Triste mas muito poético e de um lirismo envolvente.
    Bjs amigo Ricardo.
    Carmen Lúcia.

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