Se a saúde é fruto dos que trabalham
Distraídos andarão os de fé Santa
Que com amor não agasalham
Os pobres com essa manta
Desvio dos teus ombros o lençol
Que é feito de ternura amarrotada
Da frescura que vem depois do sol
Quando depois do sol não vem mais nada
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
Como vultos perdidos na cidade
Onde uma tempestade sobreveio
Começas a vestir-te, lentamente
E é ternura também que vou vestindo
Para enfrentar lá fora aquela gente
Que da nossa ternura anda sorrindo
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
A despimos assim que nos olhamos
É como se dividíssemos os contras e os prós
E o mundo só existisse porque nos amamos
...porque nos amamos.
ResponderEliminarQue lindo poema amigo
Passando, deixo-te um abraço com carinho
Bjs
Clap, clap, clap!
ResponderEliminar:)))
que seria do amor se a ternura não estivesse presente
ResponderEliminarbeijos
Fiquei emocionada com a beleza deste poema.
ResponderEliminarBjs
Paula