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Folhas secas voavam através do vento
Abraçadas em anseios de inata ironia
Pareciam falar em luz do pensamento
Dançar enlaçadas em baile de fantasia
Finas luzências reflectem pela calçada
Arbustos de sonho em infinita cadência
Servas bailando pelas luzes da alvorada
Em danças irregulares da sua existência
Reflexões de vida em caules de doçura
Enlaces em folhas caídas na desventura
Montes de nada de castanhos salpicados
Esquecidas do virtuosismo já amarelecido
Folhas caídas pelo destempo, desvanecido
Cadentes fulgores de destinos abençoados
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