quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Reflexões de vida em caules de doçura

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Folhas secas voavam através do vento
Abraçadas em anseios de inata ironia
Pareciam falar em luz do pensamento
Dançar enlaçadas em baile de fantasia

Finas luzências reflectem pela calçada
Arbustos de sonho em infinita cadência
Servas bailando pelas luzes da alvorada
Em danças irregulares da sua existência

Reflexões de vida em caules de doçura
Enlaces em folhas caídas na desventura
Montes de nada de castanhos salpicados

Esquecidas do virtuosismo já amarelecido
Folhas caídas pelo destempo, desvanecido
Cadentes fulgores de destinos abençoados
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Em exultação navega meu pensamento

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Contigo passearia pelo deserto do desnorte
Onde a meditação é a claridade do mundo
Enfrentando trovoadas em desvio da sorte
No atrevimento deste meu amor profundo

Saber verdades reflectidas na luz do segredo
Onde habitam doutrinas do nosso entardecer
Sentir em meu sonho teus beijos sem medo
No isolado sorriso de amor onde quero viver

Por ti deixaria meu silêncio de preocupação
Fecharia as chagas abertas em meu coração
Nos mistérios do afecto em vida sem tempo

Faria do sentimento reflexão em níveo linho
De teu abraço, meu paraíso, luz do caminho
Onde em exultação navega meu pensamento
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