terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Voam as aves por um céu indefinido

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Voam as aves por um céu indefinido
Exibem suas virtudes em seu esvoaço
Olham amores num adejar permitido
Relaxando no elan d`um doce abraço

Sorrisos de dilecção em suave Paraíso
Evoluem pelos olfactos da indecência
Ecoam ciclones em cânticos sem juízo
No sentir entre o delírio e a inocência

Maresias eclodem em nobre sapiência
Estrelas que adoçam, fina inteligência
Escarpes doridas na serena escuridão

Céus de amor afluem ao  pensamento
Carinhos ressaltam seguro sentimento
No esvoaçar doce das asas do coração
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Estrela desnudada em teu corpo brilhava

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Estrela desnudada em teu corpo brilhava
Como vulcão abrasado em lava de amor
Fachos de alvura, o teu olhar originava
Perfume em nosso abraço, pétala de flor

Cativados olhares de teus olhos brotando
Calor em névoa, avidez de amor sagrado
Teus lábios exultados por mim chamando
Deixam meu coração de afecto deleitado

Luz de paixão num clarejar de paz divina
Silêncios que o nosso coração nos ensina
Esplendor que a nossa reflexão emanava

Entre desejos que na textura do escurecer
Aclarava nosso coração de amor e querer
Estrela desnudada em teu corpo brilhava
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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Caminho entre muros de vida insegura

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Caminho entre muros de vida insegura
Onde as lágrimas são gotas escondidas
Ervas nocivas são zumbidos de secura
Que lembram ensanguentadas feridas

Voz rouca pelos medos da fria estiagem
Onde s gotas são recordação desnudada
Borriços esquecidos em rígida paisagem
Lembram olhos tristes da minha amada

Muros de solidão num além escondido
Acompanham o olhar assaz comovido
Pela textura do silencioso sentimento

Olhos emocionados por arestas severas
Lembram manhãs de outras doces eras
Onde o amor era a força do pensamento
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Partiram as palavras num sentimento só

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Partiram as palavras num sentimento só
Deixando na garganta o nó da saudade
Lágrimas cruéis caiam pelo solo sem dó
Nos silêncios campestres da infinidade

Partiram os desejos e a vontade de vencer
Sentimentos chegaram nas ondas da ilusão
Solitárias emoções que se deixaram morrer
Em arestas cruzadas de um dorido coração

Partiram as estrelas, fundiram-se na alvura
Levaram junto as palavras que porventura
Eram o elo seguro de tão mélica amizade

Partiram as auroras sem qualquer direcção
Deixaram tão sós, beijos de amor e paixão
Que formavam as fantasias da felicidade
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Soltavam-se as ondas em areais de amor

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Soltavam-se as ondas em areais de amor
Molhavam carências por ali desajustadas
Traziam felicidade, convalesciam a dor
Pelo sabor excedente das águas salgadas

Ouviam-se piares em cadência salpicada
As aves caminhavam pelo salutar areal
Pareciam cantar odes de rima salteada
Para felicidade das finas águas do mar

Silêncios de paz envolviam aquele lugar
Espuma e areia juntas se podiam beijar
Onde as vagas vinham acabar em fulgor

Carinhos lembrados em serena paisagem
Ternuras de vida terminavam sua viagem
Soltavam-se as ondas em areais de amor
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Apetência de um amor em viagem

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Pensamentos árduos, incompletos
Onde viaja o meu sonho contido
Frases doridas em braços abertos
Num beijo que permuto contigo

Busco a felicidade do sentimento
Por entre as frestas do meu sentir
Como musa de nobre pensamento
Estão os teus lindos olhos a sorrir

Pelas veredas de um sol escondido
Os sentimentos são fina aragem
Residem emoções de algo vencido
Apetência de um amor em viagem
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Linda e amorosa como nunca te vi

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Caminhavas sozinha,
Pura e descontraída
Praia quase deserta
Tu eras a vida
Segui os teus passos
Suaves como o vento
Formosa, fresca, confiante
Como o pensamento
Parecias algo distante
Disse-te bom dia
Nem para mim olhaste
Nem requer reparaste
No sorriso, na alegria
Que o meu coração sentia
Quando por mim passaste
Pele molhada, macia
Da água salgada
Dos salpicos que o mar trazia
Na direcção desejada
Não desisti
Ao teu lado, falando
Nem resposta recebi
Sempre a teu lado, insisti
Admirando-te, sorria para ti
E hoje, que feliz sou
Por ter-te aqui
Linda e amorosa 
Como nunca te vi
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Mora teu coração dentro do meu peito

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São alvas as luzes que te clareiam
Sentimentos em viagem no delírio
São estrelas que no céu vagueiam
Tirando da alma dores de martírio

São alvas as preces que te acanham
A mente em salgadas cálidas águas
Gotas de amor teus olhos banham
Molhando quentes e finas fráguas

São alvas flores em campos de rogo
Chamas ardentes abrasam como fogo
Labaredas na afinidade e preconceito

São alvas as palavras em delicada flor
Como uma pérola que brilha em amor
Mora teu coração dentro do meu peito
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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Gostaria de te escrever um poema de amor

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Gostaria de te escrever um poema de amor
Com palavras brancas como o voo da pomba
Que expressassem o amor que sinto por ti
Gostaria de escrever trovas, versos, quadras
Que te dissessem como é singela uma flor
Como é perfumado o caminho que percorres
Palavras simples, como é o amor que sinto
Robusto, avassalador, dentro de mim
Gostaria de escrever que és a luz que me guia
Que viver sem ti é um pesadelo, um tormento
Uma vida cinzenta num escuro horizonte
Gostaria de escrever que és o bálsamo
 A minha paixão, meu viver, meu sorriso
Contigo resido na terra, mas vivo no Paraíso
Que és a minha calma, o meu esplendor
A minha estrela, o arco-íris, o azul do céu
Penso num poema em rima, em verso
Escrever o momento, o amor, o sentido
Neste viver agitado, és o verso inspirador 
Quando em silêncio, confesso comovido
Gostaria de te escrever um poema de amor
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Todas as estrelas do céu cintilantes

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Noite quente de um ano qualquer
O convite, a praia, a frescura
Caminhando pelo areal, ao luar
Teu corpo, feita donzela, mulher
Ondas chegando, elos de ternura
Teus lábios que eu queria beijar

O luar, sobre as águas resplandecia
O areal, caminho suave, claridade
A gaivota, que passava, não se ouvia
Já noite, sedução, cumplicidade
Num beijo cheio de amor, no calor
Junção de corpos, e o amor acontecia

O cansaço, embaraço, do momento
A força do pensamento, o sentimento
Que testemunhou o quente areal
Todas as estrelas do céu cintilantes
Mostraram que dois seres, delirantes
Se amaram de paixão à luz do luar
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Caia a noite, soprava o vento pelas frestas do silêncio

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Caia a noite, soprava o vento pelas frestas do silêncio
Triste, melancólico, lento, numa curiosidade sem fim
Ouvia-se o estremecer da luz das estrelas nos umbrais
Vagas de reflexões irrompiam como versos ancestrais
No ermo adormecer perfumado por pétalas de alecrim

Bulícios de água batiam como alguém bate na retirada
Anúncios de voz em destroços dos silêncios dissipados
Solidão desacomodada em partículas de esmero e nada
Páginas escritas pela sonoridade da suave madrugada
Finas lágrimas de amor caiam em olhos assaz cansados

Luz vadia no bocejo audaz de um dorido pensamento
Lençóis enrugados num corpo suado, amor sonhando
Carências do sentimento florescidos por alva ternura
Ouvem o vento que passa indiferente à deusa aventura
Qual delírio de vento de quem sonha e acorda amando
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Sim, Eu queria Dizer-te

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Sim, eu queria dizer-te
Que és água que me refresca
O calor que me aquece
A luz que me ilumina
A flor que me perfuma
O mar onde me banho
A pureza do pensamento
Sim, eu queria dizer-te
Que és a Paz, a alegria
A ternura, a suavidade
O sol do meu dia
A minha verdade, o meu existir
Sim, eu queria dizer-te
Que o teu sorriso é meu encanto
O teu olhar o meu manto
Teu cabelo o brilho da estrela
O teu corpo a moldura
O amor, a sedução, a ternura
Sim eu queria dizer-te
Que o ontem já passou
Hoje aqui estou
No amanhã existirá amanhecer
A força, a razão de viver
Onde eu consiga conhecer-te
Para olhos nos olhos
Poder admirar-te
Sem reservas, amar-te
Sim, eu queria dizer-te
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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Voam as aves sobre odoradas flores

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Voam as aves sobre odoradas flores
 Esvoaçam pelos vales em suavidade
Cantam odes, esquecem suas dores
Em doce coração de amor e verdade

Voam as aves sobres os versos da vida
Soltam seu cantar em nobre sintonia
Carícias numa formosura esquecida
Liberdade da natureza e pura magia

Fosse o meu olhar o vento que vos guia
Pelos acordes e notas da suave melodia
Qual esvoaçar campesino dos condores

O sorriso seria o afago que docemente
Mostraria o caminho da ave carente
Voam as aves sobre odoradas flores
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Ouvem-se os sons das águas de amor

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Ouvem-se os sons das águas de amor
Campos de bálsamo em desejo errante
Olhos de choro na pétala de uma flor
Ocaso de letargia em escuro constante

Ouvem-se os ruídos de seres exigentes
Vento que passa em ruelas e caminhos
Amores solitários de amizade carentes
Anseios e ditos se cruzam em espinhos

Margens de sonho em limite de desejo
Caricias disfarçadas num húmido beijo
Viajam na ideação daquilo que sobrou

Lágrimas revoltas afluem dentro do ser
Palavras escondidas que ficam por dizer
Dentro do sonho de quem um dia sonhou
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

És o sol que ilumina o meu caminhar

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És o sol que ilumina o meu caminhar
A água que esfria o meu pensamento
Luz de estrela que invade meu sonhar
Perfume que aroma o meu sentimento

Qual magnólia, flor silvestre que amo
Solenidade que afeiçoa minha atitude
Flor de vida, brado de amor que clamo
Sorriso em mim, pétala minha virtude

Manhã colorida, brisa que não esquece
Frescura do olhar que me enlouquece
Rosácea em pureza, suavidade e paixão

Alvorada que robustece ilustre alegria
Arco-íris de luz que ilumina lírico dia
Grito de amor dentro do meu coração
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