terça-feira, 6 de setembro de 2011


Para quê sofrer por amor, por alguém

Mesmo sendo forte o sentimento

Quando o rancor, feito desdém

É o mesmo que abraçar o vento


Somos na vida um pedaço de tormento

Devaneamos com o prazer de um beijo

Tendo na alma, o mesmo pensamento

Fidalga ilusão sentida do meu desejo


E quando a ilusão da mente se desfaz

Um novo alento em nós se apraz

E sonha numa fé antes perdida


Como se da noite não se seguisse o dia

E ao coração dizer-lhe que não podia

Amar-te se já nem em mim, existe vida


Soubesse eu onde tu éstás

Soubesse eu como és

Soubesse eu como pensas

Soubesse eu como sorris

Soubesse eu imaginar-te

Soubesse eu o quanto me imaginas

Decerto que saberia procurar-te

E dizer-te: És tão bonita