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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Arestas do coração em linhas cruzadas.



Quero confessar-te auréolas misteriosas
Factos da vida. Do meu coração ausente
Que  por carinho deambula, infelizmente
Solitário, por cercanias muito perigosas
.
Confessar-te ao ouvido, tão longamente
Palavras nunca ditas, alvas, silenciosas
Tão ingénuas e cruas, puras, carinhosas
Que sobram no meu coração tão carente
.
Falar-te de coração aberto, meu carinho
Dizer-te que não faz sentido o caminho
Se não merecer o teu amor e companhia
.
Que coisas misteriosas serão esquecidas
E as palavras serão para sempre retidas
Nas linhas cruzadas, das arestas do dia
.

9 comentários:

  1. Boa tarde,Ricardo!
    Que poema tão tocante. Um grito profundo! Mas muito belo. AMEI.

    Beijo

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  2. Como sempre mostrando a tua alma e sentimentos nobres! AMEI!

    GABY

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  3. Admirável poema. Assim sim, dá gosto ler poesia.
    .
    * Agrestes melancolias de amor ... *
    .
    Cumprimentos poéticos.

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  4. Que lindo poetar, amigo Ricardo.
    Sabe falar de amor magistralmente.
    Sentindo falta de suas visitas a meu blog.
    Está ativo, apesar de só postar 2 vez por semana você não leu muitos

    Feliz quinta-feira

    Abraços fraternos
    Donetzka

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  5. Uma confissão assim é uma declaração de amor. Muito bom, o poema.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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