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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Sou a intrépida água em que mergulham paixões e a solidão

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Sou a intrépida água em que mergulham paixões e a solidão
Cujo solar inferior se hasteia e me concerne perfeito sorriso
Ondas de carência que abrem chagas em meu doído coração
Tremidas ondas em que se esvai o amor quando dele preciso
.
Qual peixe que percorre águas turvas entre a dor e o cansaço
Nadando em águas profundas, sobe à superfície para respirar
Chorando em saudade a dor separada, do teu saudoso abraço
Quando sinto a agreste e triste efervescência de tanto te amar
.
Ventanias obscuras que isolam o agitado furor da decadência
Que sobram da reciprocidade, qual infiel aroma, do teu beijo
Gélido nocturno murmurar das ondas trazendo tanto desatino
.
Que esbatem nas escarpes em sussurros de tortura e ardência
Fazem ressoar nos calados rochedos, gemidos do meu desejo
Exalando vapores de água molhando meu corpo, meu destino
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10 comentários:

  1. Fabuloso amigo!
    Rico e poderoso tanto na escrita como nas emoções! Fascinas e arrepias da alma de quem te lê!
    Continua assim...com inspirações divinas!

    Um abraço e feliz semana

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    1. Bondade tua, Luisa Martins. As tuas palavras são um balsamo em meu coração
      Fica feliz

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    2. Ricardo,
      Amanhã posto o conto
      Abraços
      Lua Singular
      Achou o conto verídico no Google?

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  2. Que dizer deste poema? Apenas uma palavra: SOBERBO.
    Parabéns, enches de orgulho quem te lê, tal como eu. :)

    Beijo

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    1. Cidália Ferreira

      És uma querida e boa amiga. Gostei das tuas palavras embora as considere exageradas.
      .
      Deixo um beijinho de amizade

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  3. Uma poesia digna de um poeta renomado, tão diferente das minhas poesias e contos.
    O nome do meu blog já diz: Lua Singular, já pensando numa escrita para todas as classes sociais.
    Os meus contos eu crio na hora, não são pessoais.
    Já fiz contos pessoais e ninguém acreditou, a partir daí nunca mais os fiz, só de ficção.O dia que quiser procure no Google: Praga de mãe pega: Lua singular( essa era verídica e você verá pelos comentários que ninguém acreditou); à partir daí só faço contos que crio na hora, apenas crio uma ficção.
    Já vou começar outro conto que me veio à mente.
    Obrigada pelo carinho
    Lua Singular

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  4. Ricardo já disse e repito,você nos encanta com seus poemas de amor e eu adoro fazer poemas de amor,mesmo que seja ficão o importante é tocar os corações daqueles que amam.
    Eu adorei.
    Bjs,obrigada pela visita e uma ótima semana.
    Carmen Lúcia.

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  5. Um excelente trabalho poético meu amigo e muito obrigado pela sua passagem e comentário no meu blogue.
    Um abraço, boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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  6. CONHEÇO A POESIA DO RICARDO HÁ JÁ BASTANTE TEMPO. É UM EXELENTE POETA COM QUEM TEMOS MUITO A APRENDER. MAS, EM POESIA, TOOS OS POETAS ERRAM OU FORÇAM A METRICA OU A RIMA. ISTO FALANDO EM POESIA CLÁSSICA. POIS SE FOR A CHAMADA POESIA LIVRE SÓ A SINTO SE NELA SENTIR MÚSICA QUANNDO SE LÊ OU DECLAMA. RICARDO, DO MEU PONTO DE VISTA É UM BOM (BELÍSSIMO MESMO) POETA CLÁSSICO. EU FAÇO SEMPPRE OS MEUS COMENMTÁRIOS TAMBÉM EM FORMA DE POESIA. É UMA FORMA DE MELHOR ENTENDER O ANALISADO COMO ME SERVE PARA PRATICAR, ASSIM FAÇO COM RICARDO. E TAMBÉM FALHO E SEM QUE FALHO PORQUE, EM LITERATURA, ESTUDEI AS REGAS DA POESIA. ÀS VEZES LÁ ME ESQEÇO QUE A RIMA É FEITA COM ÚLTIMAS TRÊS LETRAS DO VERSO; OU QUE ÇO UMA RIMA FORÇADO, POR EXEMPLO, RAZÃO RIMAR COM CORAÇÃO. E COISAS NESTE GÉNERO. E MUITO JÁ DISSE SALVO TER FEITO O MEU PRIMEIRO POEMA EM 1947, AOS 17 ANOS, COMO DECLARAÇÃO DE AMOR. E ESTIVE ATÉ AO NO 2012 DATA EM QUE ENTREI PARA O FACEBOOK SE ESCREVER UM VERSO QUE FOSSE. AGORA VOU ESCREVENDO, TALVEZ ASNEIRAS, E ARMEI-ME E CRÍTICO. MAS UMA COISA É CERTA: NUNCA DEIXEI DE LER POESIA. E DAQUI VÃO OS MEUS VOTOS DE PARA E FELICIDADE NESTA SUA NOVA ETAPE, EU CÁ ESTAREI DE QUANDO EM VEA COM O MEU COMENTÁRIO EM JEITO DE SONETO OU OUTRO PARA MARCAR PRESENÇA. ABRAÇO DO LEYRENO.



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