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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Reflexões de vida em caules de doçura

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Folhas secas voavam através do vento
Abraçadas em anseios de inata ironia
Pareciam falar em luz do pensamento
Dançar enlaçadas em baile de fantasia

Finas luzências reflectem pela calçada
Arbustos de sonho em infinita cadência
Servas bailando pelas luzes da alvorada
Em danças irregulares da sua existência

Reflexões de vida em caules de doçura
Enlaces em folhas caídas na desventura
Montes de nada de castanhos salpicados

Esquecidas do virtuosismo já amarelecido
Folhas caídas pelo destempo, desvanecido
Cadentes fulgores de destinos abençoados
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14 comentários:

  1. Bem... Este poema está algo fora do normal, a meu ver...Li e reli, e verifiquei que, até a musica se encaixa nas entrelinhas do poema...A avaliação deste poema está para além da nota máxima...isto é o que vejo, no soberbo poema que nos ofereces ler...Gostaria de ser como tu, mas nunca lá chegarei, e cada um tem a sua maneira, a sua essência.
    Como sempre os grandes poetas aplaudem-se de pé...MUITOS PARABÉNS
    SOBERBO...LINDO DEMAIS

    Beijo

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    Respostas
    1. Sempre super amiga e tão ... exagerada
      O teu carinho é único só possível numa pessoa linda de ... alma e coração
      Beijinhos Cidália Ferreira, enorme poetisa.

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  2. Olá Ricardo,como diz amiga Cidália,seu poema tem a nota máxima.
    Uma delicadeza em cada verso que transcreve sobre a linda natureza.
    Amei ler.
    Bjs e obrigada pela visita.
    Carmen Lúcia.

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  3. As folhas caídas faz a gente pensar nas estações da vida.

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  4. Que lindas expressão para descreve folhas caídas ao vento. Muito lindo e mais lindo ainda foram as palavras de Cidália uno me a elas e assino em baixo. Um lindo poema. Parabéns, Um abraço

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  5. Boa tarde Poeta.

    Por achar lindo demais, tomei a liberdade de partilhar no "meu" Blogue Quadras e Pensamentos.http://quadrasepensamentos.blogspot.pt/ ...Encontrar assim, um soneto, com esta qualidade, não é todos os dias....Muitos Parabéns.

    Beijos se quiser passe lá no blogue.

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  6. Mesmo já seca e amarelada,ela dança conforme a música.
    Assim mostrando o seu talento! Aproveitando o restante dá vida!
    Lindíssimo poema! Bela reflexão!
    Eu interpretei desta forma!
    Beijinhos.

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  7. De cada vez que visito este blogue, sou surpreendida.
    Enquanto lia este soneto, as folhas iam caindo num suave bailado transportando-me para as melancólicas tardes de Outono.
    Maravilhoso. És um grande poeta. Vou partilhar com os meus amigos que gostam de poesia. Um beijinho fraterno, amigo Ricardo.

    Rosaria Marques

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  8. Já tinha saudade de ler novo poema neste blogue. Deixe-me que lhe diga; PERFEITO!!

    Bjocas

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  9. Brilhante poema, nova relíquia que faz crescer a tua herança poética! Adorei...parabéns e mereces sem dúvida, um louvor (mas não só hoje)...um abraço e feliz fim de semana

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  10. As folhas caídas.Um tempo que vai passando. Um poeta que traduz num soneto sentimentos e reflexões...
    Um beijo.

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  11. as folhas caídas, e a inspiração do Poeta criou um soneto muito bem construído e muito reflexivo.
    beijo
    :)

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  12. Que a nossa reflexão da vida contenha essencialmente os bons momentos, que os mais dolorosos consigam ficam adormecidos nas brumas do passado.
    Maravilhoso soneto.
    Beijinhos
    Maria

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  13. Oi Ricardo querido


    Lindo poema

    Beijos e boa semana
    Ani

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