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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No olhar solitário da tua passagem

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Olhei para ti, meus olhos sorriram
Percebi que algo acontecia, não liguei
Era o princípio de um desejo infinito
Trocadilhos em versos que partiram
Nas palavras esquecidas do astro-rei

Estando só, na vertente do pensamento
Imaginando nós dois de coração unido
Não, não me digas que ando distraído
Num amor que sabemos proibido
Mas que faz parte do nosso alento

Que importa, se o sol não nasce pela manhã
Se o nevoeiro acompanha as agruras
Se os nossos gostos de tocam e entendem
Se por vezes não se compreendem
Nas palavras e nossas loucuras

Sinto o teu perfume que me encanta
Nas manhãs de chuva que cai lá fora
Em momentos de maior solidão
No meu olhar quando me debruço
No vão da janela, como estou agora
Chuva em lágrimas, em sons de soluço
Grito lascivo deste pobre coração

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13 comentários:

  1. o amor é assim, umas vezes risos, outras lagrimas.... mas sempre amor, beijinho amigo

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  2. GOSTO LINDO DAS PROFUNDESAS DA ALMA LINDO ADOREI LAURINDA.

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  3. Um olhar destes solitário? Dá vontade de ficar sempre a olhar, e ler!! E assim encontrei um Poeta de verdade. Muito Lindo

    Bjs
    Bom fim de semana.

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  4. OI RICARDO!
    MUITO LINDO, PURO AMOR EM FORMA DE VERSOS.
    ABRÇS

    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  5. Oi Ricardo,
    Linda e triste simultaneamente a sua poesia.
    Uma linda noite
    Beijos
    Lua Singular

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  6. Um poema tão triste, Ricardo, e ao mesmo tempo tão forte. Os amores proibidos têm sido cantados de forma sublime ao longo dos séculos, e o teu poema não fica nada a dever a essa tradição.
    Um poema intenso e muito belo.
    Bom fim de semana.
    xx

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  7. Linda, linda, linda!
    Apesar de descrever um amor
    que não é possivel.
    Bjusss

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  8. Un amor real, profundo, que se ha disfrutado, que duele, pero al final, siempre está en nuestro corazón.
    Un beso.

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  9. Bom dia, Ricardo

    Um poema soberbo.
    Ainda que denote alguma(muita) tristeza, não deixa de ser profundo e belíssimo!
    Como sempre! ...AMEI

    Beijo

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  10. Olá
    Toda nascente, despeja, as águas do rio, na direção do Mar.

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  11. Os amores que chegam sem nunca pousar... O desejo que cresce sem nunca se satisfazer... Os sonhos que não podem se realizar... A vida que não se consegue viver... Ah, como é triste ver um amor tão grande tendo que se guardar!
    Um poema tocante, amigo querido, que quando chega numa alma que também se vê carente de realizações, sabe como doer!
    Ficam sorrisos, ficam estrelas, fica meu carinho,
    Helena

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