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domingo, 21 de outubro de 2012
Arrepios, solidão e...Mar
Sentei-me sobre a areia
à beira mar
Fresca aragem fustigava-me o rosto
arrepiei-me
Olhei as águas que indiferentes
vinham e iam numa canção de embalar
Senti que tocavas a minha mão
Arrepiei-me
Não quis olhar
Deixei vaguear o pensamento
Pela água em ondulação
Vi-te lá no horizonte, sorrindo para mim
Um sorriso sem fim
Como não têm fim os encantos do mar
Senti um beijo ardente
Na fresca ansiedade
Da minha alma carente
Arrepiei-me
Pelo sonho acordado do ser solitário
Do impróprio desejo
Da carência, da tua ausência
Do grito abafado
Arrepiei-me
Por estar na areia sentado
E por sentir que a água salgada
Era a minha solidão
Arrepiei-me
Por não estares a meu lado
Mas sentir-te no coração
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Parabéns... fantástico...
ResponderEliminarObrigado Cidália Ferreira
ResponderEliminarBeijito
o mar é assim faz-nos viver e reviver momentos bons e menos bons o meu poema de hoje é muito parecido com o teu
ResponderEliminarbjs
Se eu visse um homem só, sentado à beira mar, quereria mesmo que ele estivesse a sentir e a gravar este poema para depois mo mostrar.
ResponderEliminarLuna Luna... que saudade hein?
ResponderEliminarLenor... És linda...
ResponderEliminarés um gato
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