Olho o tempo que passa devagar
Que, sorrindo, vejo passar
No seu vai e vem sem destino
São folhas que se levantam
Árvores que de espanto se movimentam
Sem saberem seguem o seu caminho
Vêm os ventos de mansinho
Soprando com carinho
Parecem mãos a afagar
Rostos por nadas desconhecidos
Corações por tempos esquecidos
Quase sem tempo de amar
Olho as árvores que balançam
Os pastos que dançam
Modas de encantar
Só a natureza pode dizer
Nos seus conhecimentos e bem-querer
O que é que essas danças querem falar
Talvez dizer a quem passa
Que no seu balançar levam a graça
Porventura tantas emoções
Levam a beleza no seu esplendor
Levam carinho e amor
E paz aos corações
.
Nos dias de hj, paz aos coraçãoes é raridade...
ResponderEliminarPrecisamos mesmo disso!
Lindo poema!
Bjos!
Talvez? A mim querem dizer precisamente isso mesmo. Podes substituir o "talvez" por "de certeza", à vontadinha!
ResponderEliminarLindo demais, se todos pudessem ouvir a natureza como vc ouviu, seríamos muito melhores, beijocas
ResponderEliminar