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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tu és a "estrada".


Escorrem na minha alma
Vertigens de estradas sem fim
De um lado, paisagem calma
Do outro, tua beleza de jasmim

Ouço palavras ocas, ciciadas
Que parecem gritar o meu tormento
São veredas, caminhos, estradas
Que me guiam o pensamento

No cálice onde bebes o meu corpo
E salivas gostos de mente vadia
Sentes sulcos de sonhos a teu gosto
Que a tua mente por ilusão, irradia

Sorrisos no teu olhar de alma pura
Estremecem a viagem do querer
Causam dependência da tua lonjura
Feitas curvas em corpo de mulher
.

5 comentários:

  1. Está bem, AL. Mas hás-de dizer-me onde é essa estrada para eu ir para lá pôr-me à boleia quando estiveres a passar, que não há aí nenhuma placa a dizer o nome da terra, não há aí nada, e curvas há muitas.

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  2. L

    As estradas da vida não têm placas direccionais. Têm sim, distâncias e horizontes

    Sei a que distância estás.

    Mas, em que horizonte?
    .

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  3. AL, não precisas de te dar ao trabalho: eu disse primeiro que me metia no teu caminho se soubesse qual era. Em que horizonte estás?
    :)))
    Beijo!

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  4. L

    Estou no finalzinho que a tua vista alçança.

    Consegues ver-me?

    :)))

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  5. Bonito e perfeito!!!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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